Geração Y: profissional tem plano de carreira diferenciado
11 de fevereiro de 2010 às 00:06
Por Karla Santana Mamona -
Você já ouviu falar da Geração Y? Faz parte deste grupo o jovem que nasceu entre os anos de 1978 e 1990 e tem como principal característica a facilidade de lidar com mecanismos tecnológicos, além do imediatismo. Para desenvolver o plano de carreira desses profissionais, as empresas se adaptaram e criaram a chamada carreira Y.
“A carreira Y é específica para esta geração imediatista. Estas pessoas cresceram com fartura e estão acostumadas a ter tudo que desejarem. Buscam satisfação pessoal e isso reflete diretamente no emprego. Por isso, é comum que fiquem três meses em cada empresa”, explicou o gerente consultivo do Grupo Soma, Paulo Ishimaru.
Ishimaru afirma ainda que esses profissionais podem ser bem aproveitados pelas empresas, na medida em que conseguem fazer mais de uma atividade ao mesmo tempo, além de ter muita facilidade para lidar com a tecnologia.
Carreira Y
O plano de carreira para estes profissionais deve proporcionar desafios e ganhos financeiros. “As empresas têm de oferecer planos de carreira mais atrativos e agressivos. Não adianta oferecer um cargo que a pessoa almeja daqui a seis anos. Essa geração não vai querer esperar. Mas os profissionais também têm de fazer a sua parte, com cursos e especializações. A carreira funciona como uma via de mão dupla”, declarou Ishimaru.
Outra característica profissional da geração Y é que a hierarquia dentro da organização é vista de maneira vertical, em que os líderes são tratados mais como um colega com atribuições diferentes do que como um chefe. “Não é falta de respeito, mas não existe mais a hierarquia horizontal como nas gerações anteriores”, disse Ishimaru.
Liderança
Para evitar problemas internos nas equipes e conter a rotatividade de colaboradores, por conta do ingresso da geração Y no mercado de trabalho, muitas empresas investem na capacitação da liderança.
“O líder tem de estar bem preparado para desenvolver e trabalhar com esta geração. Mas o profissional também tem de entender como funciona o organograma da empresa”, orientou Ishimaru.
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