quinta-feira, dezembro 26, 2013

Como definir metas para 2014 que contemplem todas as áreas de sua vida

Esta postagem vai ensiná-lo(a) a criar metas para 2014 que lhe trarão realização quando forem alcançá-las..

Como definir metas que contemplem todas as áreas de sua vida.

As "listas de metas " raramente contemplam todas as áreas da vida que são importantes para nós e que farão diferença no nosso desempenho pessoal e profissional. Se você tem um monte de metas exclusivamente focadas em uma área de sua vida (trabalho), você provavelmente vai acabar se sentindo infeliz mesmo se conseguir alcança-las.

Segue abaixo uma metodologia  para definir metas para 2014 holisticamente ambiciosas. Ela se baseia muito em uma ferramenta budista que tem cerca de  400 anos de idade chamada "bhavacakra" ou "Roda da Vida.".  Lembre-se que estes são seus objetivos, então não tenha medo de interagir no processo!

A metodologia é dividida em duas partes: Como definir as metas e depois como executá-las.

Como definir metas
1 . Identifique as áreas de sua vida que são mais importantes para você.

Se você não sabe por onde começar, você pode usar qualquer uma ou todas as seções da " Roda da Vida" que é uma ferramenta de desenvolvimento pessoal como na figura abaixo:


2 . Crie aspirações de alto nível , respondendo às seguintes perguntas para a sua vida .

Eu quero me desenvolver mais em ....

Quero me tornar mais ....

Eu quero aprender ou melhorar em

Eu gostaria de passar mais tempo ...

Aqui estão alguns exemplos de como eu poderia responder a estas perguntas :

Eu quero me desenvolver mais em finanças pessoais.

Quero me tornar mais altruísta.

Eu quero aprender a dançar tango.

Eu gostaria de passar mais tempo com minha família.

3 . Pegue cada aspiração e agrupe-as em áreas correspondentes de sua vida que você definiu como importante.

Desenvolvendo finanças pessoais - > Dinheiro

Tornando-se mais altruísta -> Desenvolvimento Pessoal

Aprender a dançar tango -> Diversão e Recreação

Passar mais tempo com a sua família -> Relacionamentos

4 . Olhe para todas as áreas de sua vida que você definiu como mais  importantes e responda a estas perguntas :

• Tudo que você deseja conquistar em 2014 para evoluir como pessoa e como profissional está nestas áreas? Se algo está faltando, acrescente e não tenha medo de ser específico.

• Existe um equilíbrio entre as suas metas e as áreas da sua vida que no momento precisam ser melhoradas? Lembre-se que o objetivo é que você defina metas em várias áreas.

5 . Tente definir uma meta mensurável e que atenda a seus valores

Aqui estão alguns exemplos:.

Saúde :

• Eu quero perder peso -> Eu quero perder 10 quilos e manter esse peso.

Dinheiro:

• Eu quero lidar melhor com meu dinheiro - > Eu quero poupar 10%  do meu salário todo mês.

Execução das Metas

6 . Determine como você vai medir ou verificar se houve progresso em seus objetivos 

META: Eu quero perder peso -> Eu quero perder 10 quilos e manter esse peso.
Sistema de Medição: No 1º e 15º dia de cada mês você vai se pesar e anotar este peso para ter uma visão clara de como está se saindo .

7. Agende as datas para revisão de metas e verifique se estão sendo alcançadas.

Lembre-se que criar uma lista de metas é apenas o primeiro passo ! A implementação e a ação é o que realmente importa e, depoisverificar se está havendo progresso é a maneira mais fácil para chegar lá. Não tenha receio de mudar uma meta se ela já não for relevante ou desejável .

8. Encontre uma maneira de manter-se focado e  responsável para concluir essas metas.

Você pode fazer isso mandando um e-mail ou falando com alguém da família, parceiro de trabalho ou um amigo depois de ter feito a sua revisão regular ou até postar seu progresso publicamente em um blog ou rede social.

Crie metas ambiciosas que vão realmente tirá-lo da zona de conforto e mudar seus hábitos em 2014! Boa sorte!

Balanço de 2013 e metas para 2014! - Diário da região de 25/12 com a participação da Coach Ada Assis e Silva

Esperança renovada

É hora de fazer um balanço de 2013 e traçar planos


Daniela Fenti


Johnny Torres
A professora Erika Caroline Maria Malavasi e o servidor público Luciano José Malavasi, de Rio Preto, planejaram para 2013 a chegada do primeiro filho, Leonardo

A uma semana de 2014, a professora Erika Caroline Maria Malavasi, 34 anos, e o servidor público Luciano José Malavasi, 33, de Rio Preto, planejam vida nova. Ela está no quinto mês de gestação do primeiro filho, Leonardo. A história do casal seria só mais uma, se não fosse um exemplo de superação e fé.

Há cerca de cinco anos, Luciano, recém-casado, recebeu diagnóstico de tumor no testículo. Como o tratamento poderia deixá-lo estéril e o sonho do casal sempre foi ter um bebê, ele congelou o sêmen.

Dois anos mais tarde veio a quimioterapia e, no final do ano passado, Erika e Luciano resolveram fazer a primeira tentativa de inseminação artificial. Mas a gravidez gemelar não vingou. “Nossos sonhos são um rascunho para Deus”, defende ele, lembrando que estava desempregado e havia passado por uma intervenção cirúrgica no mesmo dia da implantação dos óvulos fecundados.

Em 2013, já aprovado em um concurso público e com a saúde reestabelecida, Luciano e a mulher resolveram tentar outra vez. A notícia não poderia ser melhor: Leonardo está a caminho. Outra boa notícia é que os três estão de mudança. Após um período de dificuldades, eles decidiram que não queriam mais viver na antiga casa. O imóvel foi vendido e deu lugar a um terreno.
“O mais gostoso é saber que, depois de tudo o que passamos, nosso amor está fortalecido”, garante Erika, que vive na casa de parentes enquanto a casa nova não fica pronta.

Assim como a professora e o servidor público, há quem esteja prestes a realizar seus sonhos no ano que vem. Outros ainda terão de lidar com algumas frustrações. Porém, o importante é não desistir.“Primeiramente, é preciso refletir sobre as metas atingidas ou não neste ano, caso tenham sido construídas no final de 2012. É imperativo avaliar se os passos necessários para conquistar esses objetivos foram dados e se seu comportamento durante o ano priorizou e focou nessa realização”, ensina a coach Ada Assis e Silva.

Ainda segundo Ada, disciplina e persistência são palavras de ordem para que se alcance qualquer objetivo. “O plano de ação para o próximo ano deve ser feito agora se ainda não tiver sido traçado. E deve conter as ações a serem tomadas durante a jornada, com datas limites para que aconteçam. É importante colocar datas e prazos para que você possa analisar se está no caminho certo.”

Cada pessoa tem um tipo de meta. As mais comuns estão relacionadas a saúde, relacionamentos, carreira, finanças e controle emocional. O coach Luís Marino comenta que não é possível delimitar um limite de metas por ano, mas a sugestão é que, após a conquista e a celebração de um objetivo, inicie-se outro.

“Inicie somente após a comemoração. É importantíssimo viver esse sentimento, que reforçará sua crença para a conquista dos demais objetivos.” Para quem ainda não sabe por onde começar, a melhor maneira é colocar as ideias no papel, a fim de que se dê o primeiro passo rumo à materialização dos desejos.

Marino orienta que tal papel precisa estar sempre em um lugar visível, já que aquilo que não é visto não costuma ser lembrado. O ideal é que a lista seja feita por ordem de prioridades e que as pessoas tenham consciência das consequências de suas decisões. “As pessoas não conquistam as coisas simplesmente por querer. Elas conquistam pelo estado e sentimento que o objetivo gera nelas. Essa relevância faz com que se mantenham comprometidas”, observa.

Frustração também faz parte da vida

Enquanto muitas pessoas estão cheias de esperança no coração, outras sentem uma profunda tristeza com a chegada do fim do ano. Prova disso é que a procura pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) aumenta em torno de 20% no posto de Rio Preto. Para a psicóloga clínica e organizacional Silvia Homsi, esse sentimento surge, muitas vezes, porque as pessoas pensam naquilo que ainda gostariam de fazer, mas não terão tempo.

“Todo fim de ano é a mesma coisa. Parte da população faz as famosas listas de ano novo, baseando-se no anseio de que o ano seguinte seja melhor do que o anterior. Esses itens são muito interessantes e seriam maravilhosos se não fosse por um único ponto: normalmente, a lista vai para a gaveta ou simplesmente é esquecida, tornando-se um acúmulo de boas intenções sem um sentido prático”, diz ela.

De acordo com o psicólogo Armando Ribeiro, coordenador do programa de avaliação do estresse da Beneficência Portuguesa, de São Paulo, o pessimismo pode ser sinal de ansiedade e até mesmo de sintomas depressivos.
“Ao refletirmos sobre as realizações e conquistas do ano, podemos nos confrontar com aspectos negativos e expectativas frustradas. É sempre importante transformar o que deu errado em aprendizagem para alavancar o novo ano que virá.”

Para que as pessoas consigam tirar suas ideias do papel e colocá-las em prática, Ribeiro ensina que cada um só deve se comprometer com aquilo que depende diretamente de suas ações. Além disso, é fundamental traçar objetivos possíveis e realizáveis, que não sejam pautados pelo exagero desta época.

“Muita motivação sem ação é desnecessária, portanto, deve-se buscar a realização de pequenos feitos, que aumentarão o senso de controle pessoal e levarão a novas e importantes conquistas.”

quinta-feira, dezembro 19, 2013

Castigo Educa? Participação da Coach Executiva Ada Assis e Silva em Reportagem do Diário da Região

http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/164271,,Repreensao+faz+parte+do+processo+de+educar.aspx

› Castigo educa?

Repreensão faz parte do processo de educar


Juliana Ribeiro



Stock Images/Divulgação

A repreensão mostra que o comportamento da criança foi errado e não deve repeti-lo

Ninguém discute que castigo é necessário, uma vez que faz parte do processo de educar e de orientar o que é certo e errado, de colocar limites e mostrar que todo ato tem consequência. No entanto como tudo na vida é preciso ter bom senso na hora de repreender.

Alguns especialistas preferem não usar o termo castigo, já que a palavra assusta e está associada a punições físicas como a palmatória de antigamente. Preferem trocar castigo por sanção, impedimento, consequência e responsabilização.

“A educação dos filhos é muito complexa e implica numa série de fatores. Não podemos dizer que uma coisa ou outra funciona, mas que todas elas articuladas podem dar determinado resultado. Criança precisa ser criança e, portanto, responder àquilo que diz respeito ao universo infantil.

Acredito que cabe aos pais a responsabilidade de definir horários para as atividades diárias, manter regularidade na rotina das crianças, impedir excessos, estabelecer ritmos e ritos que deem às crianças a noção dos tempos, da sequência de acontecimentos a fim de que ela saiba o que está por vir e o que lhe cabe cumprir”, afirma explica a psicóloga Danielle Cristina Wolff, CEO do CEDUC, instituição especializada na criação e gestão de creches corporativas, de São Paulo.

Segundo ela, da mesma forma, na medida em que a criança vai crescendo, cabe aos pais estabelecer suas responsabilidades no que se refere aos cuidados consigo mesmo, com seus pertences, com os objetos de uso comum dentro de casa. “Também são eles que definirão o que a criança pode ou não ter, usar e fazer. Às crianças cabem submeterem-se ao que está definido pelos adultos. Quanto menores forem menos autonomia deverão ter para decidir o que fazer e em que momento”, afirma.

Na opinião de Danielle, quando a criança fizer algo que não é devido para sua idade, para sua segurança, para a segurança dos outros, ou para a convivência em comunidade (seja a casa, a escola, o grupo de amigos do condomínio), ela deverá sofrer uma sanção que seja relativa ao que aconteceu, ou, à regra infringida. “De maneira geral, se a criança for responsabilizada por seus atos, ela entenderá que suas ações têm consequências e aprenderá ao longo da vida a 'medir' as consequências.”
Divulgação
Luciane Petrocelli, mãe dos gêmeos Lucas e Tiago, escolheu o cantinho de pensar para educar os filhos
Regras e valores a partir de 7 anos

Mãe dos gêmeos Lucas e Tiago, de 2 anos e 7 meses, a educadora e radialista Luciane Petrocelli, depois de ler muito, percebeu que era melhor colocá-los para pensar do que educar com palmadas. “Eu li muito e entendi que instigar a violência está longe de ser a melhor maneira de educar. Então escolhi pelo cantinho para pensar como uma forma de fazê-los entender que todo ato tem uma consequência.”

Para Luciane, colocar os filhos no cantinho do pensar é uma alternativa para fazer eles compreenderem uma atitude ruim e mostrar exemplo de um para o outro. “Por exemplo, se eles estão vendo TV e um chega, bate no outro ou morde, aquele que aprontou vai para o cantinho pensar.” Neste momento, a educadora e radialista conversa, mostra o motivo de estar ali, orienta sobre pedir desculpa e incentiva o afeto entre eles. “Educar é um trabalho de formiguinha.”

O outro lado

A coach executiva, palestrante e empresária do ramo de educação, Ada Assis e Silva, afirma que colocar a criança para pensar no que fez no cantinho do castigo geralmente não funciona. “Uma criança não compreende o sentido moral das regras e valores de uma sociedade antes dos 7 anos. Portanto, estes minutos de isolamento no cantinho só servirá para dar alguns minutos de descanso para os pais e educadores, e não trará orientação para a criança de forma a fazer com que mude de forma verdadeira suas atitudes.”

Para ela, a criança precisa entender que pensar é algo bom, que nós faz crescer e amadurecer, e que nos permite resolver de forma criativa problemas e objeções que aparecem durante a vida. “Se ela é colocada apenas para pensar após um ato incorreto poderá associar o pensar a algo ruim.

Ela percebe que recebe sempre o mesmo castigo após qualquer situação em que errou, e portanto fica parecendo que deverá cumprir aquela 'pena' de ficar isolada, e após o castigo em que não aprendeu nada poderá voltar a agir da mesma forma”, informa.

Castigo deve ser coerente

Quando a criança entende que ela está vivendo a consequência do seu ato, o peso da palavra castigo muda. “Se a criança viver as consequências de suas atitudes, o castigo deverá ser coerente com a ação inadequada as regras e valores estabelecidos. Ela poderá desta forma internalizar valores e fazer suas escolhas de forma acertada”, afirma coach executiva, palestrante e empresária do ramo de educação, Ada Assis e Silva.
Mãe do adolescente João Octavio, de 13 anos, a advogada Karina Nabuco Porto Costa, afirma que desde os 5 anos seu filho sabe que toda ação tem uma consequência. “Sou a favor do castigo. A criança precisar saber o limite, saber o certo e o errado e quais são as suas obrigações, principalmente em relação aos estudos. Uma vez ele foi muito mal na escola, tínhamos uma viagem marcada em família, ele não foi e entendeu porque foi reprendido.”

A maneira encontrada pela família para educar o garoto, tem funcionado. “Ele já melhorou muito com relação a disciplina, o comportamento e a atenção nos estudos. “Ele já passou de ano, está um adolescente mais obediente e vamos viajar todos juntos para comemorar".

terça-feira, dezembro 17, 2013

Sete passos para planejar 2014

ARTIGO – Sete passos para planejar 2014

02 de dezembro de 20130
Renato Maggieri*
O ano de 2013 está chegando ao fim. Para muitos empresários, o mês de dezembro é o melhor em vendas no ano mas, independente disso e seja como for o resultado, é tempo de planejar 2014.
Planejar é um dos mais importantes comportamentos empreendedores e, ao mesmo tempo, um dos mais negligenciados pelos empresários.  Nós, os latino-americanos, não fomos educados e treinados para planejar, por isso, preferimos executar sem planejamento, assumindo um alto risco de não sermos bem sucedidos.
Já os orientais, por sua cultura e educação, usam a maior parte do tempo disponível para uma tarefa planejando resultados e atividades, e uma porcentagem menor do tempo as executando. Eles ainda reservam uma parte do tempo para checar se tudo ocorreu de acordo com o planejado, antes do prazo final.
Na contramão deste comportamento, aqueles que não planejam, planejam pouco ou mal, gastam a maior parte do tempo executando tarefas, atrasam o prazo de entrega e depois perdem uma quantidade significativa de tempo, dinheiro e têm retrabalho, reparando os erros na execução.
O que queremos para 2014?
Hoje, temos a oportunidade de decidir se vamos planejar o ano com metas, objetivos e resultados ou se ficaremos o tempo todo apagando os incêndios – que a falta de planejamento certamente acarretará.
Mas, como não fomos adequadamente treinados para planejar, muitas vezes não sabemos como fazer. Diante disso, descrevo um passo a passo simples e objetivo, para fazermos um bom planejamento para 2014.
1º Passo – Definir onde queremos chegar
Escrever o objetivo da seguinte forma: verbo no tempo futuro + objetivos desafiadores + até quando.
Exemplos: vamos faturar R$ 960 mil, 25% mais que 2013, até 31/12/2014. Atender 25% do nosso mercado até 30/09/2014.
Se não definirmos onde queremos chegar, qualquer lugar que chegarmos estará bom.
2º Passo – Analisar o ambiente interno
Reconhecer quais são nossos pontos fortes e fracos, o que precisamos melhorar e definir como agir em relação a eles.  Nesta análise, também é muito importante identificar as oportunidades e ameaças que o ano de 2014 trará. Com isso, estaremos prontos para enfrentá-las.
3º Passo – Analisar o ambiente externo
Estudar o mercado, os clientes, os concorrentes, os preços, os impostos, os fornecedores, enfim, tudo o que se refere ao seu negócio, seja nas linhas de receitas ou despesas. Um planejamento bem feito não apresenta um negócio como se não houvesse concorrentes, terceiros, parceiros e outros jogadores.
4º Passo – Definir metas
A partir das análises dos ambientes interno e externo e do grande objetivo que mostra aonde chegar, definir metas de grupo e individuais e também para períodos menores.
Exemplos: meta de faturamento do mês de janeiro/14 – R$ 80 mil; meta de prospecção de novos clientes em março/14 – 8 novos clientes; meta de faturamento de cada vendedor do setor – R$ 20 mil.
5º Passo – Planejar como atingir metas
Após as metas estarem definidas, basta determinar quais passos são necessários para o seu atingimento. Mais uma vez, será preciso dividir os objetivos em unidades de tempo ainda menores e de forma mais individualizada.
Exemplos: meta de venda do Henrique em cada semana de janeiro/14 – R$ 5 mil; meta de prospecção de clientes na cidade de Indaiatuba – 2 clientes.
6º Passo – Monitorar a performance sistematicamente
Estabelecidas as metas – bem como os responsáveis por atingi-las -, é de suma importância monitorar e encorajar a equipe. Creio que monitorar seja até mais importante do que estabelecê-la, pois uma meta que não é acompanhada bem de perto cai no descrédito tanto daquele que a estabelece quanto do responsável pelo seu atingimento.
De forma prática, o empresário, ao final de cada período, deve ter uma breve reunião com aquele que recebeu a meta. O objetivo é apurar o quanto já foi alcançado e o quanto ainda falta para o atingimento.
7º Passo – Bonificar equipe e celebrar os resultados
Quanto mais gente estiver envolvida em um objetivo, mais fácil será de atingi-lo. Portanto, envolver a equipe é um dos grandes segredos do sucesso.
E qual é a melhor forma de envolver a equipe?
Dividindo os resultados positivos, por meio de uma política de bônus e da prática de elogiar, reconhecer e celebrar com aqueles que contribuíram com o atingimento das metas e resultados.
Planejando agora e seguindo os sete passos, certamente teremos um 2014 mais tranquilo, pelo fato de se trabalhar preventivamente de forma a evitar os sobressaltos.
* Palestrante, consultor de negócios e apaixonado por empreendedorismo.

Os segredos para dissecar habilidades e aprender coisas novas em sete dias Método desmistifica a ideia de que são necessários vários meses para desenvolver uma nova habilidade. Saiba como

A vida é muito curta para fazermos tudo o que queremos: tocar um instrumento musical, aprender novos idiomas, uma nova profissão, dirigir carros velozes ou motocicletas, saltar de bungee jump, dentre outras atividades legais para as quais nunca temos disposição. O tempo que leva para desenvolver cada uma dessas habilidades simplesmente não compensa. É esse mito que o especialista em produtividade Tim Ferris, o mesmo que idealizou a redução da carga horária de trabalho semanal de 40 para 4 horas, quer derrubar.
Em um novo programa seriado que vai ao ar na TV norte-americana, Ferris mostra que é possível, por exemplo, se tornar um exímio baterista de uma banda de rock em apenas sete dias. Seu método se baseia no gerenciamento dos neurotransmissores e outras maneiras de "hackear" o cérebro. Veja o primeiro programa da série abaixo.

Foco na técnica

A primeira atitude a tomar, segundo ele, é separar as técnicas dos atributos -- para aprender Le Parkour, esporte de origem francesa que envolve saltos sobre obstáculos urbanos, é preciso descobrir onde é possível "trapacear" para chegar rapidamente aos níveis mais avançados. A força muscular necessária não virá em uma semana, mas a técnica pode ser desconstruída e rapidamente aprendida.

Mente x corpo: falsa dualidade

Entretanto, essa separação não quer dizer que o cérebro e o corpo são duas coisas distintas -- segundo Ferris, são "interdependentes". Em um dos episódios gravados, ele tenta aprender o idioma filipino em menos de 4 dias. O objetivo é adquirir fluência suficiente para ser entrevistado durante 6 minutos ao vivo na televisão. Ferris destaca que evitou aprender um idioma tonal -- como vietnamita --, que exige recondicionamento físico das cordas vocais. "É um grande trabalho mental, mas também há um componente físico", explica.
"Quando as pessoas pensam em atividade mental, tendem a imaginar um teletransporte elétrico para o mundo etéreo que não tem nenhum custo para o corpo", diz. Ferris lembra que o cérebro deve estar bem irrigado com sangue e oxigênio para funcionar bem, e que o esforço excessivo do órgão leva a uma queda na performance. Assim como em atividades físicas, é preciso tanto estimular quanto parar para recuperar o fôlego da mente.

Metodologia

Para que seja possível aprender inúmeras novas habilidades, é necessário ter uma metodologia extremamente focada. Ferris afirma utilizar dois: DiSSS(desconstrução, seleção, sequenciamento e incentivo) e CaFE (compressão, frequência e codificação). Leia abaixo um trecho da Fast Company onde Ferris explica cada um desse conjunto de ferramentas (excluímos a maioria dos exemplos).
"Desconstrução é pegar alguma coisa […] e quebrar em vários pequenos componentes, de forma que eu possa estudá-la de forma mais efetiva […] Depois temos seleção, que é o elemento que exige mais foco entre todos. Faça análise 80-20: identifique os 20% de entradas que contribuem com os 80% de saídas que você deseja […] Sequenciamento: em que ordem você quer aprender essas coisas, e em que ordem você quer praticar essas coisas? Depois vem o incentivo: construir incentivo para que você possa, de fato, seguir o programa".
O último ponto é onde as pessoas mais pecam: não conseguem manter dietas por mais de uma semana, ou toca a guitarra apenas duas vezes e não toca mais. "[Isso acontece] porque não há penalidades, não há custos. Você não é demitido do trabalho porque parou de tocar guitarra", diz.
Já a segunda metodologia, garante Ferris, é secundária.
"Compressão é como prevenir o domínio completo pegando os fundamentos de uma dada habilidade e comprimi-la em uma ou duas páginas, para que, sempre que você se sinta debaixo d'água, possa retornar a ela. Frequência é o regime ótimo de treinamento: quando são as folgas, quanto tempo duram as folgas, quando você vai estudar. Codificar é o que a maioria das pessoas associa a truques de memória: como estabilizar um assunto escorregadio, como usar imagens e mnemotécnicas para memorizar um conjunto de cartas, por exemplo".
O que você acha dessa metodologia? Realmente pode ajudar a aprender várias habilidades e técnicas em menos de uma semana? Deixe sua opinião nos comentários.
Com informações da Fast Company