terça-feira, janeiro 19, 2010

CURSO DE INICIAÇÃO AO COACHING - 05 E 06/03/2010

Conheça e aprenda a aplicar a ferramenta mais poderosa para desenvolver pessoas e organizações, e prepara-se para aproveitar todas as oportunidades trazidas pelo boom econômico de crescimento que o Brasil viverá a partir de 2010.

Certificado pela Lambent do Brasil http://www.lambentdobrasil.com/ e reconhecido pelo ICC – Comunidade Internacional de Coaching. http://www.internationalcoachingcommunity.com/

OBJETIVOS:
Introdução aos conceitos e uso de técnicas da ferramenta mais poderosa para desenvolver pessoas e organizações, utilizar o coaching como instrumento para seu desenvolvimento pessoal e profissional, propiciando:

· O entendimento do que é coaching;
· Desenvolver habilidades básicas de um coach;
· Apresentar uma estrutura clara e prática do processo de coaching;
· Aplicar as ferramentas aprendidas no desenvolvimento pessoal e de liderados.
· Tornar-se um Líder Coach

PÚBLICO ALVO: Presidentes, Diretores, Gerentes, RHs, Chefes, Psícologos, consultores, Coaches, Empreendedores e Líderes

DATA: 05 e 06/03/2010 VAGAS: máximo de 20 participantes.
CARGA HORÁRIA: 16 horas HORÁRIO: das 8h30 às 18h30 com 2 horas de almoço
LOCAL: CCAA Unidade II – Shopping Lake Center – próximo ao Damha I
INVESTIMENTO: R$ 700,00 (Setecentos reais) por participante.
FORMA DE PAGAMENTO: à vista 10% de desconto, ou em 5 parcelas de R$ 140,00, sendo a primeira no ato da inscrição.

Incluído: apostila, 4 coffee breaks deliciosos, certificado emitido pela Lambent do Brasil

Consulte-nos para preços para mais de 2 pessoas da mesma empresa.

FACILITADORA: Ada Maria de Assis e Silva (Trainer licenciada pela Lambent do Brasil)
§ Graduada em Bacharelado em Letras – Tradução pela Unesp;
§ MBA em Gestão de Negócios pelo Cegente – Uniceres;
§ Certificada em Coaching pela Lambent do Brasil § Membro do ICC – International Coaching Community;
§ Executive Coach há mais de cinco anos atendendo profissionais de diferentes áreas
§ Empresária do Setor Educacional há 30 anos/ Palestrante;
§ Articulista do site http://www.rh.com.br/ ; § Diretora da Officina do Coach – Orientação e Consultoria
§ Trainer Licenciada da Lambent do Brasil. § Fluente em Inglês e Espanhol

FAÇA SUA INSCRIÇÃO: 17 3225.1830, 17 3234.6190, 17 8115.9082 ou ada@ccaajustkids.com

terça-feira, janeiro 12, 2010

Orientação desde cedo

Passar por processos de coaching desde o primeiro emprego ajuda os jovens profissionais a ter mais autoconhecimento e tranquilidade para crescer na carreira
WriteAutor('Elisa Tozzi');
05/01/2010

Meu coach me ajuda a entender quais são os objetivos que quero atingir
” Gabriela Massan, 22 anos, trainee da Johnson & Johnson "

Ao terminar o curso de relações internacionais na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais em 2008, Bernardo Vilhena, de 23 anos, tinha uma certeza inabalável: atuaria na área assim que ingressasse numa grande empresa. Mas no ano passado, quando se tornou trainee do Grupo Pão de Açúcar, ele começou a questionar sua convicção. As dúvidas surgiram graças aos conselhos que recebeu de um coach contratado pela empresa para acompanhar os trainees ao longo de um ano. “Depois de ter passado por diferentes departamentos, eu consegui perceber que, apesar da minha formação, tenho mais afinidades com a área imobiliária do que com a de relações internacionais”, diz Bernardo.

“Essa mudança drástica nunca teria acontecido se eu não tivesse um coach para ajudar a traçar o meu perfil.” Antes restrito a profissionais de alto nível hierárquico, os programas de coaching — em que um orientador com experiência corporativa ajuda um profissional a desenvolver novas habilidades, solucionar problemas comportamentais e até a reavaliar o plano de carreira — começam a ser direcionados para jovens que estão ingressando no mercado.

Empresas como a rede varejista Pão de Açúcar, a fabricante de produtos de higiene Johnson & Johnson e a produtora de papéis Klabin já incorporaram a prática em seus programas de trainee. “Havia a necessidade de a companhia ajudar os jovens a amadurecer emocionalmente para que estivessem bem preparados no momento de assumir um cargo gerencial”, diz Maíra Habimorad, consultora do Grupo DMRH, responsável pelo coaching da Johnson & Johnson. Estimular o autoconhecimento e barrar a ansiedade são os principais objetivos dos programas de orientação voltados a jovens talentos.

Com pouca idade e baixa vivência corporativa, essa turma se desenvolve mais rápido quando é acompanhada de perto por um mentor que entende de mercado e tem sensibilidade para radiografar as angústias que apavoram quem está começando. “Na maioria das vezes, o jovem que entra numa empresa não sabe como lidar com a hierarquia e fica muito ansioso diante das escolhas a fazer. O coaching auxilia nesse processo de crescimento profissional”, diz Rudney Pereira Júnior, gerente da Foco Talentos, consultoria de RH, de São Paulo. Ter o acompanhamento de um coach logo no início da jornada profissional também diminui as chances de errar na hora de fazer o planejamento de carreira (e de vida).

A consultora Vicky Bloch, pioneira do coaching no Brasil, explica: “Esse tipo de orientação ajuda o jovem a entender quais são as metas pessoais e profissionais e a ver o que o motiva em um ambiente novo”. Exatamente por causa dessa avaliação de objetivos, a publicitária paulistana Gabriela Massan, de 22 anos, trainee da Johnson & Johnson, conseguiu se sentir segura sobre suas decisões. “Fiquei mais tranquila ao escolher minha alocação em marketing depois de ter feito sessões com meu coach, que conhece os caminhos de mercado e me ajuda a entender exatamente quais são, neste momento, os objetivos que quero atingir”, diz ela.

Além de benefícios para os profissionais, os programas de coaching também trazem ganhos altos para as empresas. “As companhias que se dedicam a treinar seus talentos desde cedo formam lideranças que, no futuro, vão fazer a diferença”, diz Vicky Bloch.

Você paga
Se você trabalha numa empresa que não tem programa de coaching para jovens, há a opção de contratar um orientador particular. Custa caro, principalmente para quem está no início de carreira. A consultoria DMRH tem um programa com duração de 10 sessões que custa entre 2 800 reais e 4 000 reais.

MITOS DO COACHING

É preciso estar alerta na hora de escolher um coach. “Há muitos profissionais mal preparados no mercado” diz a consultora Vicky Bloch, que lista abaixo, com o consultor João Mendes de Almeida, alguns dos principais mitos do coaching.

1 Qualquer um pode ser coach
Para ser coach, o profissional deve possuir experiência em gestão de pessoas, vivência em empresas e senioridade (pessoas muito jovens ainda não têm maturidade e experiência para orientar o desenvolvimento de outras).

2 Método pra quê?
O processo de coaching é diferente do feedback do dia a dia: não pode ser conduzido informalmente. É necessário método, foco, prazo e base conceitual para atingir o objetivo.

3 Só para problemáticos
Não é preciso estar com um problema para contratar um coach. Em casos de promoção, por exemplo, o processo de coaching é essencial para que o funcionário reveja suas competências e seu papel na empresa.

4 É milagroso!
O coach sozinho não resolve os problemas de um profissional. Sem o comprometimento da empresa e de quem recebe a orientação, não há desenvolvimento de carreira.

5 Coaching é terapêutico
O foco do coaching são as atividades profissionais, e não pessoais. O coach leva em conta a história pessoal, a personalidade, o conhecimento e as perspectivas de futuro para que, no final do processo, o profissional desenvolva sua carreira.

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/orientacao-cedo-523677.shtml#

segunda-feira, janeiro 11, 2010

PACIÊNCIA - ORAÇÃO DE IGNÁCIO LARRAÑAGA




Filho se empreende, com serenidade, o caminho de DEUS, prepara tua alma para as provações que virão; senta-te pacientemente diante do umbral de sua porta, aceitando com paz os silêncios, ausências e tardanças as quais ELE queira submeter-te, porque é no crisol do fogo onde se purifica o ouro.


Senhor JESUS, desde que passaste por este mundo tendo a paciência como vestimentas e distintivo, ela é a rainha das virtudes e a pérola mais preciosa de tua coroa.

Dá-me a graça de aceitar com paz a essencial gratuidade de DEUS, o caminho desconcertante da Graça e as emergências imprevisiveis da natureza.

Aceito com paz a marcha lenta e ziguezagueada da oração e o fato de que o caminho para a santidade seja tão longo e difícil.

Aceito com paz as contrariedades da vida e as incompreenções de meus irmãos, as enfermidades, a própria morte e a lei da insignificancia humana, quer dizer: que, após a minha morte, tudo seguirá igual como se nada houvesse acontecido.
Aceito com paz o fato de querer tanto e poder tão pouco, e que com grandes esforços, hei de conseguir pequenos resultados.

Aceito com paz a lei do pecado, isto, faço o que não quero e deixo de fazer o que eu gostaria de fazer. Deixo com paz em tuas mãos o que deveria ter sido e não fui, o que deveria ter feito e não fiz.
Aceito com paz toda impotência humana que me envolve e me limita.

Aceito com paz as leis da precariedade e da transitoriedade, a lei da mediocridade e do fracasso, a lei da solidão e da morte.

Em troca de toda esta entrega, dá-me a Paz, Senhor.

domingo, janeiro 10, 2010

PAUSA NO COTIDIANO - Reportagem do Diário da Região com Coach Ada

Pausa no cotidiano

É essencial ter clareza de quais são as prioridades diárias para definir uma agenda equilibrada, que reserve tempo a atividades de lazer e físicas, além de momentos compartilhados com família e amigos


Você controla seu tempo ou é ele que controla você? O seu dia deveria ter pelo menos mais três horas para você conseguir realizar todas as atividades? Você almoça em menos de trinta minutos? Cuidado, suas respostas podem desvendar agora se você sabe lidar com o moderno ritmo de vida ou é escravo de seu dinamismo frenético. O fato é que gestão de tempo é uma nova competência a ser desenvolvida no mundo atual e nas grandes cidades para melhorar a convivência social, exercer a criatividade e o lazer.

Movimentos mundiais e especialistas propõem calma contra a correria do tempo. É o caso do escritor e jornalista canadense Carl Honoré, um ex-viciado em velocidade. Em seu livro “Devagar”, pela Editora Record, ele explora a revolução silenciosa conhecida como ‘slow movement’, que procura integrar os avanços da era da informática a um estilo de vida marcado por um ritmo mais lento, que aprofunde os relacionamentos. “Os computadores
são incrivelmente rápidos, precisos e burros. Os seres humanos são incrivelmente lentos, imprecisos e brilhantes. Juntos têm um poder que supera qualquer imaginação”, afirma o
escritor que incentiva a reflexão sobre o uso do tempo.

Adquirir controle sobre seu tempo é evitar atrasos, aborrecimentos e estresse. Para tirar a urgência como marca de sua agenda e evitar a compulsão pelo trabalho, a psicóloga Beth Valentim, autora do livro “Essa tal felicidade”, pedenegociação no trabalho e checagem da
real relevância de suas tarefas. “Planejar e priorizar as tarefas é o método adequado
para desacelerar o estresse. Se o profissional chega no trabalho sem saber o que fazer, sem criar rotinas especiais, sem o preparo adequado, vai perder-se e se ver em confusão com tantos
itens a serem resolvidos”. Priorizar é saber criar metodologia favorável ao bom andamento do trabalho. “Se alguém imagina que pode responder a tudo e todos ao mesmo tempo, vai terminar por tropeçar na própria vaidade em pensar que é infalível.”
Quem não dribla o trabalho repetitivo e vive em situações de pressão nunca tem tempo para participar das atividades dos filhos e os prejuízos podem ser grandes. “Ter tempo para o lazer
é fundamental e partilhar amor com os que o cercam é vital. O dinheiro é um fator importante, mas o amor jamais será comprado. Portanto, mesmo rico, com muitas atividades e cargo importante na empresa não vai ter felicidade. Quando olhar para trás, os filhos cresceram, os dias passaram e quem esteve sempre ocupado perdeu os melhores instantes da vida de seus
entes queridos”, afirma Beth.

O tempo é um recurso precioso e administrá-lo ajuda a atingir objetivos e a concretizar projetos. Quem se organiza cria prazos e avalia-os com a margem de segurança necessária. Na opinião de Beth, parar e repensar a vida faz bem à saúde emocional e respinga no talento de desenvolver tarefas. “Uma pessoa bem preparada e com conhecimento adequado não faz bem feito se suas emoções estiverem esgarçadas. Quem estiver passando por momentos críticos de estresse, é melhor parar e reorganizar sua vida. Se deixar que a vida impulsione suas atitudes, pode acabar com déficits em sua saúde. Parar pode ser uma estratégia necessária para reabastecer a força de
continuar.”
A psicoterapeuta comportamental neurolinguista Marcelle Vecchi faz um alerta aos que invejam e lamentam viver correndo. Modificar os hábitos da vida requer calma, além de readaptar à rotina sem pressa. “Toda mudança de hábito requer vontade, persistência e comprometimento, mas é perfeitamente possível deixar essa correria no passado e levar uma vida mais calma
e com mais qualidade”. Na opinião da especialista, devagar e sempre é um lema de pessoas sábias. “Essas pessoas já passaram por experiências na vida onde comprovaram que a pressa
realmente é inimiga da perfeição e da saúde física e emocional.”
Para Marcelle Vecchi, é necessário depois do expediente permitir algum esporte ou lazer. Voltar a ter seus hobbies tradicionais. “Não só é necessário como obrigatório, para quem quer levar
uma vida com menos desgaste e mais saúde. Esporte e hobbies em geral aliviam tensões do dia, geram serotonina no organismo, que é o hormônio do prazer, evitam depressão, ansiedade e estresse.”

Da mesma opinião segue a empresária, educadora e executive coach Ada Maria de Assis e Silva. “Para conseguir reorganizar nosso cotidiano é imprescindível conhecer a nós mesmos
e para isso precisamos de tempo livre para descansar, compartilhar ideias, nos relacionarmos com nossos filhos e pais e conseguirmos ouvir nossa voz interna geralmente abafada pela
ansiedade e correria do dia a dia.”
E ser desacelerado não significa deixar de trabalhar. A mudança é tão positiva que empresas já notaram que a margem de erro de quem faz tudo ao mesmo tempo é muito maior. “Ter equilíbrio, bom senso, conhecimentos técnicos e características de liderança saudável sabendo administrar bem o seu tempo são competências buscadas hoje pelas empresas tanto na hora da
contratação quanto na promoção de cargos”, afirma Ada Maria.

Pessoas devem aprender a delegar tarefas

Falta de atenção aos detalhes,ansiedade e dificuldade de concentração são alguns dos prejuízos
causados por pessoas com agenda lotada de compromissos o tempo todo. Na lista ainda estão
congestionamento de pensamentos, que gera tensão ao seu redor, sono que não repõe energias
gastas no dia e como já acorda cansado o resultado é produtividade baixa.

A empresária, educadora e executive coach Ada Maria de Assis e Silva afirma que com a maturidade começamos a perceber quais os ganhos e perdas adquiridos em anos de trabalho excessivo, falta de planejamento de vida, falta de convivência com a família e descaso com nossas necessidades pessoais como alimentação correta, prática de exercícios físicos e tempo para investir emaprendizagem e formação profissional e espiritual. “O saldo é geralmente
negativo, com a certeza de que corremos muito e continuamos com a estranha sensação de ter esquecido de fazer algo.”
Para levar a vida com mais calma e combater a mania moderna de velocidade, a psicoterapeuta
comportamental neurolinguista Marcelle Vecchi sugere um planejamento diário das tarefas. “Há
coisas urgentes, importantes e necessárias. As urgentes precisam ser feitas agora. As importantes precisam ser feitas, mas podem esperar um dia ou dois. As necessárias não exigem pressa, mas devem ser feitas. Quando se pensa dessa forma, fica fácil priorizar e seguir um planejamento com eficiência.” Na opinião da Marcelle é preciso se desvincular da sobrecarga
e achar que é insubstituível. “Ninguém é. De insubstituível o cemitério está cheio”.
Segundo a empresária, educadora e executive coach Ada Maria de Assis e Silva, nem sempre o profissional mais competente é aquele que tem muitas horas de trabalho e que acumula inúmeras funções dando a impressão de estar sempre em movimento. “Costumo
classificar essa pessoa de profissional enceradeira, gira, gira, gira, mas não sai do lugar.”

De acordo com Ada é importante saber delegar. “Dividir nossas tarefas com pessoas próximas,
saber dizer não, buscar atividades que tragam relaxamento e reflexão, e termos calma e equilíbrio para lidar com as situações e desafios que a vida fatalmente nos trará, e com as quais não nos é permitido negociar.” (FM)


SAIBA MAIS
A pessoa que já possui internamente uma organização própria, já conhece a importância de se planejar para alcançar o que quer, sem tanto desgaste físico e emocional. Ela consegue realizar coisas que para a maioria seriam impossíveis

 Quem consegue se planejar e manter esse planejamento priorizando suas tarefas, a integração pais e filhos acontece no cotidiano, sem necessariamente precisar esperar as férias para isso. Já quem vive na correria vê impedimentos que na verdade não existem para essa integração

 A negociação é um processo que requer paciência e uma dose de criatividade. Além disso, saber inovar, ter raciocínio ligeiro e as emoções equilibradas. Para que um profissional possa fazer uso desse processo é necessário estar de bem consigo próprio, senão demonstra ansiedade e evidentemente vai perder o jogo

 A correria diária é evitada pela negociação se o indivíduo estiver com suas emoções estruturadas e bem posicionado com seus sentimentos. Se essa questão estiver trabalhada, pode estar certo de que negociar vai fazer muito bem ao estresse diário de trabalho

Fonte - Da Reportagem DIÁRIO DA REGIÃO Vida&Arte Sábado, 2 de janeiro de 2010

segunda-feira, janeiro 04, 2010

SE BEM ADMINISTRADA, A RAIVA PODE SER BENÉFICA ÀS EMPRESAS E AOS COLABORADORES

14/12/2009
Patrícia Bispo

Quem em algum momento da sua vida não se deparou com uma situação que levasse o sentimento da raiva a aflorar? Isso pode ser constatado em várias etapas do ser humano, desde quando é criança até chegar à fase adulta. Um fato relevante é que a raiva não está apenas presente nos momentos pessoais, mas também nos vividos no ambiente organizacional.

"Apesar da raiva ser uma emoção natural no ser humano, ainda é um tabu no mundo corporativo. Muitas pessoas ainda vêem a raiva como um sintoma de imaturidade", comenta Vera Martins, diretora da Assertiva Consultores, mestra em comunicação e mercado e especialista em medicina comportamental, que recentemente lançou o livro "Tenha Calma! Como lidar com a raiva no trabalho e transformá-la em resultados positivos", pela Editora Elsevier.
Em entrevista concedida ao RH.com.br, ela afirma que quando a pessoa consegue administrar bem o sentimento da raiva, isso pode ser benéfico tanto para o profissional quanto para a própria organização. Logo abaixo, você vai conferir porque a especialista faz essa afirmação e quais os recursos que as pessoas podem utilizar no dia-a-dia para que possam conviver com esse sentimento inerente a qualquer um. "Um modelo mental positivo, moldado por crenças racionais, realistas e otimistas é condição para o sucesso profissional e para uma boa administração das emoções, estimulando bons pensamentos, bons sentimentos e, consequentemente, bons comportamentos no ambiente de trabalho", enfatiza Vera Martins ao ser indagada sobre a importância dos modelos mentais, na administração das emoções.

Confira a entrevista na íntegra e boa leitura!


RH.COM.BR - Recentemente, a Sra. lançou o livro "Tenha Calma! Como lidar com a raiva no trabalho e transformá-la em resultados positivos". O que a motivou a passar dois anos, dedicando-se a pesquisar sobre a emoção da "raiva"?

Vera Martins - Fiquei motivada a escrever este livro depois de muito ouvir líderes e não líderes queixarem-se da sensação de serem lesados, e não saber a atitude correta para lidar com a raiva quando esta assume o controle da situação. Apesar da raiva ser uma emoção natural no ser humano, ainda é um tabu no mundo corporativo, ou seja, muitos ainda vêem a raiva como um sintoma de imaturidade. Esta é outra razão porque me dediquei a encontrar estratégias sadias para lidar com os processos de controle emocional das pessoas, habilidade primordial nas relações de influências. Ao mostrar que a raiva bem administrada é positiva para os resultados da empresa, quero colaborar para a quebra de um paradigma que atrapalha e obriga, muitas vezes, as pessoas a reprimirem suas emoções na empresa para não demonstrar fragilidade no seu comportamento profissional.
RH - Quais os principais objetivos da sua obra e o que a diferencia de trabalhos já publicados?Vera Martins - O objetivo principal, do livro "Tenha Calma!", é oferecer ao leitor as ferramentas para construir um software mental rico de crenças racionais, realistas e otimistas, um modelo fortalecido o suficiente para adquirir uma maturidade emocional sólida. E assim, poder administrar tão bem a raiva a tal ponto de transformá-la em uma energia de mudança, alavancadora de resultados na carreira. Bem, posso dizer que um diferencial deste livro é tratar o tema raiva com foco totalmente direcionado ao profissional e à empresa. Outro diferencial é a proposta de estratégias cognitivas e comportamentais que cuidam da saúde física e emocional do profissional. As técnicas apresentadas são eficazes para frear o ciclo vicioso da raiva negativa, em cada uma das cinco fases, e convertê-lo em um ciclo virtuoso da emoção positiva. Se a raiva for inevitável, vamos ajudar o leitor a expressá-la adequadamente, e sempre focando o cotidiano profissional.

RH - O que realmente significa a raiva para o ser humano?

Vera Martins - Do ponto de vista fisiológico, como emoção, a raiva é um impulso neural que move o organismo para a ação. O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro - córtex cerebral - especificamente, o lobo frontal. Por isso, a raiva pode ser vista nas três áreas do cérebro, da seguinte forma: no cérebro reptiliano, como uma emoção de defesa; no sistema límbico, como um afeto e no córtex cerebral, como um sentimento quando permanece no consciente da pessoa em formato de mágoa dominado pelo pensamento raivoso.


RH - Que impactos a emoção da raiva proporciona ao ser humano, seja na saúde física ou emocional?

Vera Martins - A raiva mal-administrada pode ocasionar doenças, atingindo diretamente o cérebro, que comanda a saúde física, mental e emocional, e também seu jeito de se comportar e de se relacionar com as pessoas. Causa efeitos estressantes ao físico, o aumento da glicose, do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, assim como perturba o sono com maus pensamentos. Mais ainda, a raiva mal-resolvida provoca perda de foco e dificuldade de concentração no trabalho. Como se sabe, uma mente estressada pode causar alguns males ao estado emocional, desde irritabilidade, mau humor até depressão.


RH - Apesar de ser constatado que a raiva é negativa, a Sra. afirma, em seu livro, que essa emoção quando encarada com maturidade pode se tornar benéfica tanto para o profissional quanto para a organização. Isso não é contraditório?

Vera Martins - Não é contraditório se olharmos a raiva como uma emoção protetora de nossa individualidade, avisando-nos de alguma insatisfação interna e nos mobilizando para uma mudança. A raiva bem conduzida pode ser boa para energizar, libertar tensões, alertar contra ameaças, dar novos pensamentos e movimentar a pessoa a ser melhor sempre.


RH - A Sra. pode dar um exemplo em que a raiva torna-se benéfica?

Vera Martins - Claro. Vamos ver um exemplo? Quando um profissional comete um erro ou não atinge as metas, normalmente ele fica com raiva de si mesmo, e certamente, se mobilizará para uma melhoria contínua. O profissional com liberdade emocional fundamenta-se em um raciocínio sadio e correto, sem interferências de irracionalidades, para avaliar cognitivamente sua própria percepção do evento provocativo, concluindo se a raiva é justa, útil e necessária. Assim poderá escolher o sentimento e comportamento mais adequado à situação. Profissionais que não têm maturidade emocional, normalmente protegem-se detrás de comportamentos defensivos, são presas mais fáceis da raiva e a expressam para dentro, engolindo-a, ou para fora, liberando-a com agressividade. Na empresa, esses profissionais criam estratégias de ataque e defesa para competir, influenciar, justificar seus erros, que são comportamentos atravancadores dos processos de trabalho e da carreira profissional.


RH - É viável ou possível tentar reprimir a raiva no ambiente organizacional?

Vera Martins - Possível é, mas viável, não. Aliás, muitos profissionais confundem o processo do controle da raiva. O bom é administrar a raiva e não reprimi-la. Lembre-se que a raiva é energia e força que estimula à ação, e ao reprimi-la, essa energia fica retida dentro do organismo causando transtornos à saúde. Raiva que se perpetua, pode transformar-se em mágoa, rancor e ser resolvida através da vingança. É uma boa estratégia para disseminar o vírus da raiva no ambiente de trabalho e estimular o boicote nas relações interpessoais e nos processos de trabalho.


RH - Em sua obra, a Sra. enfatiza muito a presença dos modelos mentais. Qual a importância desses em relação à disseminação e ao controle da raiva?

Vera Martins - Ter um modelo mental positivo, moldado por crenças racionais, realistas e otimistas é condição para o sucesso profissional e para uma boa administração das emoções, estimulando bons pensamentos, bons sentimentos e, consequentemente, bons comportamentos no ambiente de trabalho. Porém, além das crenças e dos valores úteis para nossa vida, aprendemos algumas crenças disfuncionais e valores carregados de mitos controladores de nosso comportamento que, sem revisão constante, podem atrapalhar nosso emocional e impulsionar os gatilhos da raiva. Quer um exemplo? "É feio sentir raiva e quem a manifesta é fraco e descontrolado." O profissional que possui essa crença irracional em seu modelo mental certamente tentará, de todas as formas, reprimir sua raiva todo o tempo. E já sabemos o resultado, em algum momento essa energia sairá sem controle, expondo a vulnerabilidade do profissional descontrolado.


RH - Que estratégias defensivas podem ser usadas no dia-a-dia, para que a raiva não comprometa o clima organizacional?

Vera Martins - Você pode cuidar do cérebro e estimular o bom funcionamento do organismo fazendo ações responsáveis que ativa o sistema cardiovascular, aumentam a frequência cardíaca, irrigam os órgãos internos e oxigenam o sangue. Podemos tomar como exemplos: relaxamento, meditação, alongamento, caminhada, respiração diafragmática, diversão, boas companhias e boa alimentação. Se desejarmos mudar as emoções que nos trazem sofrimento, devemos mudar a forma de pensar, as crenças e as pressuposições disfuncionais ou ainda promover a ressignificação dos acontecimentos passados, usando técnicas como: exercício do perdão, de gratificação, distanciamento emocional, reestruturação cognitiva, visualização positiva, reforço emocional positivo, autoafirmação e assertividade.


RH - Como e por quem essas defensivas devem ser conduzidas na prática?

Vera Martins - O condutor da administração da raiva deve ser o nosso córtex cerebral, área do cérebro que é a morada do pensamento e contém os centros que reúnem e compreendem o que os sentidos audição, visão, fala, olfato e tato percebem. É através do córtex cerebral que: criamos estratégias e planejamos em longo prazo; analisamos os custos e os benefícios de situações que vivemos e escolhemos o que queremos; analisamos nossos próprios sentimentos, nossas crenças e comportamentos e, finalmente, modificamos nossas ações indesejáveis. Assim a recomendação é: ponha o cérebro a seu serviço, use-o em sintonia com o sistema límbico, responsável pelas emoções e reptiliano, responsável pela defesa.
RH - No último capítulo do seu livro, a Sra. cita a importância de se elaborar um plano de ação para que a maturidade emocional seja desenvolvida e estimulada. Qual a relação da maturidade emocional entre a raiva no meio corporativo?

Vera Martins - Como já abordamos, a raiva mal-resolvida atrofia o emocional e impede o autodesenvolvimento emocional e isso não é nada bom para o meio corporativo. O profissional maduro adquire domínio de suas emoções, se torna bem resolvido, sente-se livre para expressar seus sentimentos, corre riscos e assume responsabilidade por suas escolhas e atos. Tem tendência a sentir raiva de forma construtiva, indignando-se com as injustiças, crueldades e mentiras, tendo o seguinte pensamento: "O que eu posso fazer para mudar a situação?". Possui autoconhecimento e por isso, conhece e aceita suas fortalezas e suas fragilidades. Este perfil de profissional maduro contribui positivamente no meio corporativo, não deixa pendências emocionais mal-resolvidas, possui uma comunicação direta, objetiva, respeitosa e focada em resultados, atua eficazmente nos conflitos e estabelece parcerias exemplares. Provavelmente este é o perfil que toda empresa quer ter.


RH - Qual o papel do profissional de RH diante do contexto raiva versus clima organizacional?Vera Martins - A empresa pode e deve criar um ambiente de trabalho propício à liberdade de expressão responsável tanto da emoção negativa quanto da positiva. Assim, ajudará seu profissional a não reprimir a raiva e sim a resolvê-la, deixando-o livre emocionalmente para criar e dar resultados. O papel do RH é criar mecanismos de identificação dos gatilhos da raiva e promover ações de prevenção e correção quando os gatilhos são acionados. O RH deve semear no ambiente de trabalho, crenças e valores que estimulem a maturidade emocional dos colaboradores e principalmente, treinar a liderança no seu importante papel na gestão emocional da equipe, utilizando uma estratégia motivacional baseada na educação e na responsabilidade pela mudança e não na punição e recompensa.

Comece o ano com um currículo matador!

04 de janeiro de 2010 às 08:05

Por Fábio Bandeira de Mello - www.administradores.com.br

O ano de 2010 está começando e o primeiro trimestre é uma excelente oportunidade para aqueles que estão procurando um estágio ou que querem retornar ao mercado profissional. De acordo com a pesquisa Expectativa Líquida de Emprego realizada pela instituição Manpower Employment, aumentou em 10% a intenção das empresas de contratar no primeiro trimestre, comparado com o ano passado.
Para oportunidades em estágio, a Nube e o CIEE já anunciaram 78 mil vagas para esse período.Mas, com tantas oportunidades disponíveis, o que fazer para chamar a atenção da empresa e conquistar a tal sonhada vaga?Muitos especialistas afirmam que, nesse momento, o primeiro passo é elaborar um bom currículo. Colocar todas as informações acadêmicas e profissionais de forma organizada nessa apresentação inicial pode ser o grande diferencial para estimular o entrevistador a convidar o candidato a participar do processo seletivo.
Segundo Luiz Gustavo Coppola, superintendente de Atendimento do CIEE de São Paulo, as oportunidades se multiplicam nessa época e é importante está preparando para aproveitá-las.
"Esse é o momento ideal para o jovem conseguir uma oportunidade de complementar com a prática seu aprendizado teórico. Portanto, investir um tempo na preparação do currículo é fundamental para alcançar o resultado esperado", ressalta Coppola.
Já a gerente de treinamento do Nube, Carmen Alonso, alerta que um dos grandes problemas na busca da procura de um emprego é a falta da atualização e organização das informações no próprio currículo. “A cada 20 candidatos em um processo seletivo, pelo menos cinco estão com o currículo desatualizado. Isso é muito prejudicial para a imagem do profissional”.
Para criar um currículo “matador” e eficiente, a gerente enumera dez dicas preciosas sobre o que o mercado de trabalho valoriza. Confira!

1. Dados pessoais colocados no início facilitam a identificação do candidato. É desnecessário colocar número de documentos ou referências pessoais, exceto quando solicitado pela empresa.
2. Crie um e-mail profissional. Evite os do tipo gatinha@provedor.com.br
3. Objetivo - Indique somente uma área de interesse. Caso queira se candidatar a oportunidades de áreas diferentes, é recomendável ter mais de um currículo com objetivos distintos.
4. Qualificações - Lembre-se de que é um resumo. Destaque no máximo quatro principais qualificações adquiridas em experiências de trabalho formais e informais. Suas inúmeras habilidades poderão ser demonstradas ao longo do processo seletivo.
5. Formação Acadêmica - Ordene de sua atual ou última graduação para a primeira, obedecendo a sequência: Curso, Instituição de Ensino, Ano de conclusão ou ano de início e término. Coloque nível técnico ou ensino médio apenas quando for relacionado à formação atual ou área de interesse. O mesmo vale quando já tiver cursado mais de uma graduação.
6. Experiências Profissionais - Mencione o nome da empresa e o período em que atuou. Colocar informações sobre a empresa mostra que você se preocupou em contextualizar quem analisa o currículo.
7. Atividades realizadas - Descreva sua experiência de forma objetiva, sempre respondendo à sigla CAR (Contexto, Ação e Resultado).
8. Idiomas - Ao citar idiomas, detalhe seu nível de proficiência. Experiências de intercâmbio também são muito valorizadas.
9. Formação Complementar - Inclua os treinamentos e cursos já realizados, se tiverem afinidade com a futura área de atuação.
10. Atividades Complementares - Aproveite esse espaço para valorizar atividades exercidas por você no meio acadêmico e social.
Com essas informações, é possível elaborar um currículo conciso e atraente. "No entanto, o mais importante é ler bastante e se manter atualizado por meio de cursos, para fazer um bom trabalho também no processo seletivo", conclui Carmen.

Happy New Year!