O chefe e o líder
Por Júlio César Vasconcelos para o RH.com.br
Por Júlio César Vasconcelos para o RH.com.br
Nos últimos tempos, com a crescente valorização do capital humano, muito tem se falado e discutido sobre o conceito de liderança nos meios organizacionais. E vem a pergunta que não quer se calar: afinal de contas, qual a diferença entre o Chefe e o Líder nas relações interpessoais? A diferença, aparentemente sutil, tem um enorme peso no nível motivacional dos empregados e no aumento da produtividade. Vejamos esta diferença na prática.
Um dia, os dois, o Chefe e o Líder, cada um responsável por uma equipe diferente de trabalho, encontram-se em uma empresa e a ambos é proposta, pela diretoria, uma meta a ser alcançada. Feito isto, cada um toma um caminho diferente para sua empreitada. O primeiro, o Chefe, enclausura-se solitariamente no seu escritório e traça uma série de planos mal costurados e intocáveis. Em seguida, saindo do seu "aquário", convoca todos seus subordinados, "sobe na mesa", fecha a cara e, pedindo para não ser interrompido, diz que recebeu uma determinação da diretoria, ordenando que seus subordinados assumam uma série de responsabilidades, sem direito de errar em um mínimo detalhe! Na sequência, despacha-os para a "grande batalha", fiscalizando detalhadamente, como um capataz, cada detalhe de suas tarefas. O medo e a punição são as ferramentas utilizadas. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo"!...
O segundo, o Líder, logo após receber a incumbência, troca algumas ideias com pessoas-chave e reflete sobre as estratégias a serem utilizadas. Em seguida, reúne-se com seus colaboradores em torno de uma mesa redonda e, de maneira participativa, apresenta para seus colaboradores a meta a ser atingida e abre um espaço para ouvir dúvidas, sugestões e comentários, registrando-os de maneira atenciosa. Após esta fase, junto com os colaboradores, esboça um plano de ação participativo para ser colocado em prática. No final, delega as tarefas, reforça a importância do espírito de equipe para o alcance dos resultados e se disponibiliza para dar apoio a quem precisar. Durante o desenvolvimento do plano, utiliza-se de ferramentas eficazes de controle para verificar o seu andamento. Reconhece de forma criteriosa, sincera e respeitosa o bom desempenho dos colaboradores e dá apoio aos que encontram alguma dificuldade. O carisma e o respeito fazem parte da estratégia utilizada. Um por todos, todos por um...
Em situações normais, provavelmente o resultado do primeiro protagonista, o Chefe, vai apresentar uma série de falhas: empregados com baixa autoestima, desmotivados e estressados, perdas e retrabalhos, elevado índice de rotatividade de pessoal (turnover) e acidentes de trabalho, baixa produtividade e lucratividade... Em contrapartida, com certeza, o resultado do segundo protagonista, o Líder, vai apresentar bons resultados: empregados com elevada autoestima, comprometidos e motivados, ausência de perdas e retrabalhos, baixo índice de rotatividade e de acidentes de trabalho, elevada produtividade e lucratividade.
Então, em qual dos dois estilos você se enquadra e/ou gostaria de ser enquadrado???...
O problema fundamental é que nossas organizações estão cheias de Chefes e carentes de Líderes, comprometendo fortemente os seus resultados. Um dos grandes desafios de desenvolver pessoas é descobrir a arte de colocar ou formar verdadeiros líderes para ocupar cargos gerenciais. "Líderar é possuir seguidores", já dizia Peter Drucker, considerado o Pai da Administração Moderna. Se as "caixinhas" dos velhos e antiquados organogramas organizacionais fossem enxugadas e no lugar dos arcaicos e imutáveis ocupantes fossem colocados líderes de fato, certamente teríamos muitos melhores resultados.
O autoritarismo destroi as pessoas, trazendo consequências danosas não só para as organizações, mas também para a família e para a sociedade. O que um profissional sofre dentro de uma empresa, leva para o ambiente onde vive e para a sua casa. Dizem que as crianças são muito sinceras no que falam. Se você quiser saber em qual dos dois estilos se enquadra, é só criar um ambiente adequado e perguntar às crianças, aos filhos de seus empregados, o que seus pais dizem em casa sobre você no ambiente de trabalho. Se você for um líder, elas vão amá-lo, se for um chefe, vão odiá-lo. Cuidado para não se assustar...
Fonte: www.rh.com.br
Um dia, os dois, o Chefe e o Líder, cada um responsável por uma equipe diferente de trabalho, encontram-se em uma empresa e a ambos é proposta, pela diretoria, uma meta a ser alcançada. Feito isto, cada um toma um caminho diferente para sua empreitada. O primeiro, o Chefe, enclausura-se solitariamente no seu escritório e traça uma série de planos mal costurados e intocáveis. Em seguida, saindo do seu "aquário", convoca todos seus subordinados, "sobe na mesa", fecha a cara e, pedindo para não ser interrompido, diz que recebeu uma determinação da diretoria, ordenando que seus subordinados assumam uma série de responsabilidades, sem direito de errar em um mínimo detalhe! Na sequência, despacha-os para a "grande batalha", fiscalizando detalhadamente, como um capataz, cada detalhe de suas tarefas. O medo e a punição são as ferramentas utilizadas. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo"!...
O segundo, o Líder, logo após receber a incumbência, troca algumas ideias com pessoas-chave e reflete sobre as estratégias a serem utilizadas. Em seguida, reúne-se com seus colaboradores em torno de uma mesa redonda e, de maneira participativa, apresenta para seus colaboradores a meta a ser atingida e abre um espaço para ouvir dúvidas, sugestões e comentários, registrando-os de maneira atenciosa. Após esta fase, junto com os colaboradores, esboça um plano de ação participativo para ser colocado em prática. No final, delega as tarefas, reforça a importância do espírito de equipe para o alcance dos resultados e se disponibiliza para dar apoio a quem precisar. Durante o desenvolvimento do plano, utiliza-se de ferramentas eficazes de controle para verificar o seu andamento. Reconhece de forma criteriosa, sincera e respeitosa o bom desempenho dos colaboradores e dá apoio aos que encontram alguma dificuldade. O carisma e o respeito fazem parte da estratégia utilizada. Um por todos, todos por um...
Em situações normais, provavelmente o resultado do primeiro protagonista, o Chefe, vai apresentar uma série de falhas: empregados com baixa autoestima, desmotivados e estressados, perdas e retrabalhos, elevado índice de rotatividade de pessoal (turnover) e acidentes de trabalho, baixa produtividade e lucratividade... Em contrapartida, com certeza, o resultado do segundo protagonista, o Líder, vai apresentar bons resultados: empregados com elevada autoestima, comprometidos e motivados, ausência de perdas e retrabalhos, baixo índice de rotatividade e de acidentes de trabalho, elevada produtividade e lucratividade.
Então, em qual dos dois estilos você se enquadra e/ou gostaria de ser enquadrado???...
O problema fundamental é que nossas organizações estão cheias de Chefes e carentes de Líderes, comprometendo fortemente os seus resultados. Um dos grandes desafios de desenvolver pessoas é descobrir a arte de colocar ou formar verdadeiros líderes para ocupar cargos gerenciais. "Líderar é possuir seguidores", já dizia Peter Drucker, considerado o Pai da Administração Moderna. Se as "caixinhas" dos velhos e antiquados organogramas organizacionais fossem enxugadas e no lugar dos arcaicos e imutáveis ocupantes fossem colocados líderes de fato, certamente teríamos muitos melhores resultados.
O autoritarismo destroi as pessoas, trazendo consequências danosas não só para as organizações, mas também para a família e para a sociedade. O que um profissional sofre dentro de uma empresa, leva para o ambiente onde vive e para a sua casa. Dizem que as crianças são muito sinceras no que falam. Se você quiser saber em qual dos dois estilos se enquadra, é só criar um ambiente adequado e perguntar às crianças, aos filhos de seus empregados, o que seus pais dizem em casa sobre você no ambiente de trabalho. Se você for um líder, elas vão amá-lo, se for um chefe, vão odiá-lo. Cuidado para não se assustar...
Fonte: www.rh.com.br
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