Existe uma máxima na vida que diz: Sucesso não é ponto a ser conquistado, mas um caminho a ser percorrido.
Neste sentido, eu quero começar fazendo uma pergunta para você:
QUAL É O FATOR-CHAVE DE TODO O SUCESSO OU FRACASSO HUMANO?
Você conhece pessoas que sem uma excelente educação acadêmica, sem possuir dinheiro ou tendo enfrentado acontecimentos negativos no passado conseguiram superar obstáculos, realizar seus sonhos e chegar ao topo?
Todos nós conhecemos!
Pense em nomes como, por exemplo: Silvio Santos, Comandante Rolim (da TAM), Amador Aguiar (fundador do Bradesco), Samuel Klein (fundador das Casas Bahia) e José Alencar (fundador da Coteminas e ex-vice-presidente da República).
O que estas pessoas possuem em comum, além de terem se tornado ricas e conhecidas?
A capacidade de superar as três armadilhas de todo o fracasso pessoal e profissional humano:
Primeiro: Viver sem a expectativa de conquistar grandes realizações.
A maioria das pessoas já não vive para conquistar seus sonhos, apenas sobrevive. Acostuma-se com o bom e não procura o extraordinário. Qual é o problema disto? Viver sem motivação, sem energia, sem vontade… Viver apenas com desejos… Como seria bom ter mais dinheiro, mais saúde, um corpo perfeito, um excelente emprego, um ótimo relacionamento… Seria bom, mas essas pessoas nunca conquistam o que desejam. O motivo? Elas não possuem algo para perseguir que lhe traga prazer diário.
Segundo: Acreditar que sucesso é uma questão de sorte.
Uma questão de sorte ou um dom especial. Pessoas que acreditam nisto não entendem que sucesso exige muito trabalho, dedicação, disciplina e superação. Se você quer ter mais sucesso em sua vida, precisa estudar o sucesso. Para ser um bom arquiteto, médico, dentista ou advogado, são necessários anos de estudo e dedicação. Por que para ser bem-sucedido na vida seria diferente?
Estude o sucesso, busque todo o conhecimento necessário sobre esta palavra. Eu garanto que você entrará em um novo círculo de atuação em sua vida e novos resultados irão surgir.
Terceiro: Viver por recompensas imediatas.
As coisas que lhe trazem resultados imediatos não serão as coisas que lhe permitirão atingir o sucesso no futuro.
Ir ao cinema, assistir televisão, ir ao teatro, ficar um dia inteiro em um churrasco são coisas que lhe trarão prazer no presente, mas não lhe trarão ganhos futuros.
Aliás, você sabia que, segundo estudos, uma das principais causas do fracasso na vida é trocar ganhos consistentes e duradouros, mas que levarão algum tempo para ocorrer, por gratificações imediatas, mas efêmeras e que em nada contribuem para objetivos maiores?
Estudar, aprender um novo idioma, ir à academia, conversar com mais calma com seus familiares, acompanhar seu filho em uma atividade, são, por outro lado, exemplos de ações que podem não lhe trazer tantos benefícios em curto prazo – mas que no futuro trarão.
Preste atenção em uma coisa: não se trata de abdicar de todos os momentos recompensadores no presente, mas de estar disposto a se dedicar a coisas no presente que podem não lhe parecer muito prazerosas, mas que no futuro lhe tornaram uma pessoa bem-sucedida.
Você é uma pessoa que possui grandes sonhos e acredita que pode conquistá-los?
Você é uma pessoa que está disposta a estudar os fundamentos do sucesso?
Está disposta a abrir mão de recompensas momentâneas para desfrutar de um sucesso sustentado no futuro?
Então, faça como milhares de pessoas já fizeram… Estude coaching!
Fonte: Sociedade Brasileira de Coaching
sexta-feira, junho 24, 2011
segunda-feira, junho 20, 2011
Loucos e Santos by Oscar Wilde
Provalmente você já ouviu ou leu este texto de Oscar Wilde. Mas penso ser interessante uma outra leitura, pois é de uma verdade imensa pra mim e de muita sensibilidade.
Crazy & Saints - Oscar Wilde
I choose my friends not by their skin or other archetype, but by the pupil.
They have to have questioning shine and unsettled tone.
I'm not interested in the good spirits or the ones with bad habits.
I'll stick with the ones that are made of me being crazy and blessed.
From them, I don't want an answer, I want to be reviewed.
I want them to bring me doubts and fears and to tolerate the worst of me.
But that only being crazy.
I want saints, so they daunt doubt differences and ask for forgiveness for injustices.
I choose my friends for their clean face and their soul exposed.
I don't just want a man or a skirt, I also want his greatest happiness.
A friend that doesn't laugh together doesn't know how to cry together.
All my friends are like that, half foolish, half serious.
I don't want foreseen laughter or cries full of pity.
I want serious friends, those that make reality their fountain of knowledge, but that fight to keep fantasy alive.
I don't want adult or boring friends.
I want half kids and half elderly.
Kids, so they don't forget the value of the wind blowing on their faces and elderly people so they're never in a hurry.
I have friends to know who I am.
Then seeing them as clowns and serious, crazy and saints, young and old, I will never forget that 'normalcy' is a sterile and imbecile illusion.
E aí vai a tradução
Loucos e Santos - Oscar Wilde
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Ada Maria de Assis e Silva comenta violência nas escolas
ASsistam entrevista no SBT sobre violência nas escolas onde dei minha opinião como educadora.
O Chefe e o Líder
O chefe e o líder
Por Júlio César Vasconcelos para o RH.com.br
Por Júlio César Vasconcelos para o RH.com.br
Nos últimos tempos, com a crescente valorização do capital humano, muito tem se falado e discutido sobre o conceito de liderança nos meios organizacionais. E vem a pergunta que não quer se calar: afinal de contas, qual a diferença entre o Chefe e o Líder nas relações interpessoais? A diferença, aparentemente sutil, tem um enorme peso no nível motivacional dos empregados e no aumento da produtividade. Vejamos esta diferença na prática.
Um dia, os dois, o Chefe e o Líder, cada um responsável por uma equipe diferente de trabalho, encontram-se em uma empresa e a ambos é proposta, pela diretoria, uma meta a ser alcançada. Feito isto, cada um toma um caminho diferente para sua empreitada. O primeiro, o Chefe, enclausura-se solitariamente no seu escritório e traça uma série de planos mal costurados e intocáveis. Em seguida, saindo do seu "aquário", convoca todos seus subordinados, "sobe na mesa", fecha a cara e, pedindo para não ser interrompido, diz que recebeu uma determinação da diretoria, ordenando que seus subordinados assumam uma série de responsabilidades, sem direito de errar em um mínimo detalhe! Na sequência, despacha-os para a "grande batalha", fiscalizando detalhadamente, como um capataz, cada detalhe de suas tarefas. O medo e a punição são as ferramentas utilizadas. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo"!...
O segundo, o Líder, logo após receber a incumbência, troca algumas ideias com pessoas-chave e reflete sobre as estratégias a serem utilizadas. Em seguida, reúne-se com seus colaboradores em torno de uma mesa redonda e, de maneira participativa, apresenta para seus colaboradores a meta a ser atingida e abre um espaço para ouvir dúvidas, sugestões e comentários, registrando-os de maneira atenciosa. Após esta fase, junto com os colaboradores, esboça um plano de ação participativo para ser colocado em prática. No final, delega as tarefas, reforça a importância do espírito de equipe para o alcance dos resultados e se disponibiliza para dar apoio a quem precisar. Durante o desenvolvimento do plano, utiliza-se de ferramentas eficazes de controle para verificar o seu andamento. Reconhece de forma criteriosa, sincera e respeitosa o bom desempenho dos colaboradores e dá apoio aos que encontram alguma dificuldade. O carisma e o respeito fazem parte da estratégia utilizada. Um por todos, todos por um...
Em situações normais, provavelmente o resultado do primeiro protagonista, o Chefe, vai apresentar uma série de falhas: empregados com baixa autoestima, desmotivados e estressados, perdas e retrabalhos, elevado índice de rotatividade de pessoal (turnover) e acidentes de trabalho, baixa produtividade e lucratividade... Em contrapartida, com certeza, o resultado do segundo protagonista, o Líder, vai apresentar bons resultados: empregados com elevada autoestima, comprometidos e motivados, ausência de perdas e retrabalhos, baixo índice de rotatividade e de acidentes de trabalho, elevada produtividade e lucratividade.
Então, em qual dos dois estilos você se enquadra e/ou gostaria de ser enquadrado???...
O problema fundamental é que nossas organizações estão cheias de Chefes e carentes de Líderes, comprometendo fortemente os seus resultados. Um dos grandes desafios de desenvolver pessoas é descobrir a arte de colocar ou formar verdadeiros líderes para ocupar cargos gerenciais. "Líderar é possuir seguidores", já dizia Peter Drucker, considerado o Pai da Administração Moderna. Se as "caixinhas" dos velhos e antiquados organogramas organizacionais fossem enxugadas e no lugar dos arcaicos e imutáveis ocupantes fossem colocados líderes de fato, certamente teríamos muitos melhores resultados.
O autoritarismo destroi as pessoas, trazendo consequências danosas não só para as organizações, mas também para a família e para a sociedade. O que um profissional sofre dentro de uma empresa, leva para o ambiente onde vive e para a sua casa. Dizem que as crianças são muito sinceras no que falam. Se você quiser saber em qual dos dois estilos se enquadra, é só criar um ambiente adequado e perguntar às crianças, aos filhos de seus empregados, o que seus pais dizem em casa sobre você no ambiente de trabalho. Se você for um líder, elas vão amá-lo, se for um chefe, vão odiá-lo. Cuidado para não se assustar...
Fonte: www.rh.com.br
Um dia, os dois, o Chefe e o Líder, cada um responsável por uma equipe diferente de trabalho, encontram-se em uma empresa e a ambos é proposta, pela diretoria, uma meta a ser alcançada. Feito isto, cada um toma um caminho diferente para sua empreitada. O primeiro, o Chefe, enclausura-se solitariamente no seu escritório e traça uma série de planos mal costurados e intocáveis. Em seguida, saindo do seu "aquário", convoca todos seus subordinados, "sobe na mesa", fecha a cara e, pedindo para não ser interrompido, diz que recebeu uma determinação da diretoria, ordenando que seus subordinados assumam uma série de responsabilidades, sem direito de errar em um mínimo detalhe! Na sequência, despacha-os para a "grande batalha", fiscalizando detalhadamente, como um capataz, cada detalhe de suas tarefas. O medo e a punição são as ferramentas utilizadas. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo"!...
O segundo, o Líder, logo após receber a incumbência, troca algumas ideias com pessoas-chave e reflete sobre as estratégias a serem utilizadas. Em seguida, reúne-se com seus colaboradores em torno de uma mesa redonda e, de maneira participativa, apresenta para seus colaboradores a meta a ser atingida e abre um espaço para ouvir dúvidas, sugestões e comentários, registrando-os de maneira atenciosa. Após esta fase, junto com os colaboradores, esboça um plano de ação participativo para ser colocado em prática. No final, delega as tarefas, reforça a importância do espírito de equipe para o alcance dos resultados e se disponibiliza para dar apoio a quem precisar. Durante o desenvolvimento do plano, utiliza-se de ferramentas eficazes de controle para verificar o seu andamento. Reconhece de forma criteriosa, sincera e respeitosa o bom desempenho dos colaboradores e dá apoio aos que encontram alguma dificuldade. O carisma e o respeito fazem parte da estratégia utilizada. Um por todos, todos por um...
Em situações normais, provavelmente o resultado do primeiro protagonista, o Chefe, vai apresentar uma série de falhas: empregados com baixa autoestima, desmotivados e estressados, perdas e retrabalhos, elevado índice de rotatividade de pessoal (turnover) e acidentes de trabalho, baixa produtividade e lucratividade... Em contrapartida, com certeza, o resultado do segundo protagonista, o Líder, vai apresentar bons resultados: empregados com elevada autoestima, comprometidos e motivados, ausência de perdas e retrabalhos, baixo índice de rotatividade e de acidentes de trabalho, elevada produtividade e lucratividade.
Então, em qual dos dois estilos você se enquadra e/ou gostaria de ser enquadrado???...
O problema fundamental é que nossas organizações estão cheias de Chefes e carentes de Líderes, comprometendo fortemente os seus resultados. Um dos grandes desafios de desenvolver pessoas é descobrir a arte de colocar ou formar verdadeiros líderes para ocupar cargos gerenciais. "Líderar é possuir seguidores", já dizia Peter Drucker, considerado o Pai da Administração Moderna. Se as "caixinhas" dos velhos e antiquados organogramas organizacionais fossem enxugadas e no lugar dos arcaicos e imutáveis ocupantes fossem colocados líderes de fato, certamente teríamos muitos melhores resultados.
O autoritarismo destroi as pessoas, trazendo consequências danosas não só para as organizações, mas também para a família e para a sociedade. O que um profissional sofre dentro de uma empresa, leva para o ambiente onde vive e para a sua casa. Dizem que as crianças são muito sinceras no que falam. Se você quiser saber em qual dos dois estilos se enquadra, é só criar um ambiente adequado e perguntar às crianças, aos filhos de seus empregados, o que seus pais dizem em casa sobre você no ambiente de trabalho. Se você for um líder, elas vão amá-lo, se for um chefe, vão odiá-lo. Cuidado para não se assustar...
Fonte: www.rh.com.br
ÉTICA NO MERCADO DE EXECUTIVCE SERCH
Ética no mercado de Executive Search
Por Eduardo Drummond Rodrigues para o RH.com.br
O mercado de Executive Search no Brasil teve um boom no início do século 21, fomentado principalmente pelo aquecimento da economia do país, com as perspectivas do então esperado "espetáculo do crescimento", apesar das incertezas da reação do mercado estrangeiro com o comando do Governo Lula.
Surgiram, então, diversas consultorias de recrutamento dispostas a auxiliar as empresas na contratação de seus funcionários, nos níveis de média e alta gerência, tendo diferenças muito tênues entre elas, pois apesar de se tratar de uma prestação de serviços, o produto em si tornou-se uma commoditie, ou seja, a busca pelo profissional certo para recolocá-lo no lugar certo. Em linhas gerais, a matéria prima deste mercado - os profissionais - encontra-se disponível para todas as consultorias. Quem os encontra primeiro, leva vantagem para apresentar o seu "produto" ao cliente.
Devido ao apagão de mão de obra qualificada nas décadas de 80 e 90 e o aquecimento da economia global nos últimos anos, originou-se um hiato difícil de ser solucionado em pouco tempo. É neste cenário que cresce o poder de barganha dos profissionais, disputados de todas as maneiras não só pelas empresas como por as consultorias especializadas, que enxergam o profissional como uma pedra preciosa, capaz de angariar frutos e gerar receita.
Por este motivo, nos deparamos com um conflito de interesses por trás disso tudo: "Até que ponto o mercado de Executive Search enxerga apenas o lado profissional do candidato?". Sabemos que existem diversas variáveis a serem ponderadas no momento da troca de um emprego por outro, que ultrapassam a fronteira da compensação financeira apenas. Desafio de carreira, porte da empresa, perspectivas de crescimento, todos estes são fatores que devem ser levados em consideração pelo candidato, no momento de avaliar se aquela oportunidade faz sentido para sua carreira naquele momento ou não.
E é exatamente neste contexto que é levada em questão a idoneidade e a seriedade da consultoria, que faz o papel intermediário de buscar o profissional com as características solicitadas pelo gestor, avaliando não só os aspectos comportamentais (se estão alinhados com o perfil da empresa) como também técnicos do candidato. Com a escassez de mão de obra em um mercado tão aquecido, eis que surge a dúvida em relação à apresentação dos melhores profissionais. Seriam mesmo os melhores candidatos do mercado, ou apenas os melhores encontrados? Será que o projeto trabalhado pela consultoria para seu cliente é o melhor passo profissional para aquele candidato? Com o mercado aquecido, e tantos projetos sendo trabalhados pelas consultorias, será que o tempo dedicado ao projeto foi o ideal para encontrar os melhores no mercado?
Por parte do candidato, todas essas questões são muito subjetivas e suas respostas variam de acordo com o momento que cada um vem atravessando. Do lado da empresa de Executive Search, são questões éticas que devem ser levadas com muito bom senso, pensando sempre pelo lado do cliente. Afinal de contas, um trabalho bem elaborado acarretará na boa imagem da empresa e a consequente fidelização do cliente. Em tempos de concorrência acirrada e o surgimento de novas empresas neste mercado, a qualidade do serviço atrelada à ética profissional é considerado como um diferencial competitivo bastante relevante.
Fonte: www.rh.com.br
Por Eduardo Drummond Rodrigues para o RH.com.br
O mercado de Executive Search no Brasil teve um boom no início do século 21, fomentado principalmente pelo aquecimento da economia do país, com as perspectivas do então esperado "espetáculo do crescimento", apesar das incertezas da reação do mercado estrangeiro com o comando do Governo Lula.
Surgiram, então, diversas consultorias de recrutamento dispostas a auxiliar as empresas na contratação de seus funcionários, nos níveis de média e alta gerência, tendo diferenças muito tênues entre elas, pois apesar de se tratar de uma prestação de serviços, o produto em si tornou-se uma commoditie, ou seja, a busca pelo profissional certo para recolocá-lo no lugar certo. Em linhas gerais, a matéria prima deste mercado - os profissionais - encontra-se disponível para todas as consultorias. Quem os encontra primeiro, leva vantagem para apresentar o seu "produto" ao cliente.
Devido ao apagão de mão de obra qualificada nas décadas de 80 e 90 e o aquecimento da economia global nos últimos anos, originou-se um hiato difícil de ser solucionado em pouco tempo. É neste cenário que cresce o poder de barganha dos profissionais, disputados de todas as maneiras não só pelas empresas como por as consultorias especializadas, que enxergam o profissional como uma pedra preciosa, capaz de angariar frutos e gerar receita.
Por este motivo, nos deparamos com um conflito de interesses por trás disso tudo: "Até que ponto o mercado de Executive Search enxerga apenas o lado profissional do candidato?". Sabemos que existem diversas variáveis a serem ponderadas no momento da troca de um emprego por outro, que ultrapassam a fronteira da compensação financeira apenas. Desafio de carreira, porte da empresa, perspectivas de crescimento, todos estes são fatores que devem ser levados em consideração pelo candidato, no momento de avaliar se aquela oportunidade faz sentido para sua carreira naquele momento ou não.
E é exatamente neste contexto que é levada em questão a idoneidade e a seriedade da consultoria, que faz o papel intermediário de buscar o profissional com as características solicitadas pelo gestor, avaliando não só os aspectos comportamentais (se estão alinhados com o perfil da empresa) como também técnicos do candidato. Com a escassez de mão de obra em um mercado tão aquecido, eis que surge a dúvida em relação à apresentação dos melhores profissionais. Seriam mesmo os melhores candidatos do mercado, ou apenas os melhores encontrados? Será que o projeto trabalhado pela consultoria para seu cliente é o melhor passo profissional para aquele candidato? Com o mercado aquecido, e tantos projetos sendo trabalhados pelas consultorias, será que o tempo dedicado ao projeto foi o ideal para encontrar os melhores no mercado?
Por parte do candidato, todas essas questões são muito subjetivas e suas respostas variam de acordo com o momento que cada um vem atravessando. Do lado da empresa de Executive Search, são questões éticas que devem ser levadas com muito bom senso, pensando sempre pelo lado do cliente. Afinal de contas, um trabalho bem elaborado acarretará na boa imagem da empresa e a consequente fidelização do cliente. Em tempos de concorrência acirrada e o surgimento de novas empresas neste mercado, a qualidade do serviço atrelada à ética profissional é considerado como um diferencial competitivo bastante relevante.
Fonte: www.rh.com.br
quinta-feira, junho 09, 2011
NUNCA SE CASE ANTES DOS 30
Nunca se case antes dos 30
Ada Maria de Assis e Silva
Executive Coach e Educadora
O autor do livro “Nunca se case antes dos 30”, Heverton Anunciação, baseou suas conclusões em várias pesquisas que mostram que há mais risco de separação para pessoas que se casam antes dos 30. De acordo com ele, as pessoas deveriam aproveitar esta década para crescer em vários aspectos profissionais e pessoais para depois assumir um compromisso.
Creio que o que realmente importa é a maturidade que a pessoa tem para assumir um compromisso a dois. É óbvio que conforme envelhecemos, as experiências vividas aumentam nossa maturidade mostrando-nos que é preciso desmistificar alguns aspectos culturais que envolvem o casamento. O romance inicial, o “viverão felizes para sempre”, “você é a pessoa certa pra mim” deverão sobreviver ao tempo, às dificuldades financeiras, aos filhos, ao dia a dia e principalmente as mudanças que cada um dos parceiros sofrerá ao longo da vida. Após alguns anos não somos mais aquela noiva ou noivo, pois mudamos nossas crenças, nossos hábitos, nosso corpo e evoluímos espiritualmente. Assim, movidos pela paixão e pelo desejo, muitos casais se casam esquecendo que deverão compartilhar uma vida comum com outra pessoa, tendo projetos em comum, afetividade, e cultivando a sensualidade e o sexo.
Quando surgem os conflitos, a tendência mais comum é valer-se do velho expediente de culpar o outro. Faz parte de nosso mecanismo de defesa e é a maneira mais eficiente de dar uma explicação: a outra parte é a problemática. Esta é a melhor maneira de aniquilar um casamento.
Manter um casamento é uma árdua tarefa que exige, de ambos os parceiros, um grande investimento amoroso, capacidade de mudança e adaptação e a convicção de que é preciso batalhar para que as coisas dêem certo! Quando apenas uma parte está lutando para manter, a situação é mais difícil. Quando um não quer, dois não brigam. Mas quando um não quer dois não amam, dois não constroem. Culpar a outra parte ou evadir-se de responsabilidade faz o matrimônio correr riscos. Assim, vou me permitir propor algumas reflexões para os casais:
1. Saibam distinguir entre o real e o ideal. No início do namoro acreditamos que aquela é a pessoa ideal, a que sempre sonhamos. Mas com o tempo começamos a enxergar a pessoa como ela realmente é. E aí surgem as tão terríveis cobranças! "Você já não é mais o mesmo!", ou "você era diferente!". Namoramos o ideal, sonhamos com o ideal, mas casamos com o real. Distinguir entre os dois é extremamente necessário. Parte da solução de muitas tensões começa aqui, com a aceitação do outro.
2. Muitos dos eventuais conflitos e objeções que surgem entre os parceiros são uma conseqüência natural das diferenças individuais. Cada um tem seus conceitos, pois carrega uma bagagem cultural diferente que levou anos para ser construída. Assim, deve-se buscar no outro não as igualdades, mas se complementar com as diferenças respeitando a maneira de ser de cada um.
3. Casamento é uma sociedade, e não uma competição. Os esforços devem ser para o bem comum e não para domínio do outro. Devemos sempre apoiar o parceiro em suas tentativas de mudança, de evolução evitando críticas duras e apoiando-o de forma construtiva. Agindo assim, você estará enriquecendo a si mesmo.
4. Antes de se casar, certifique-se de que tem liberdade para conversar de qualquer assunto com seu parceiro. É importante ter confiança e sentir-se a vontade para trocar idéias e solucionar conflitos.
5. Aprenda com os erros e acertos dos casamentos vividos por amigos e familiares.
6. Invista sempre em seu casamento. Somos tolerantes com nossos chefes e colegas de trabalho para manter nossa empregabilidade. Somos tolerantes com erros e defeitos de amigos para manter a amizade. Mas às vezes, não somos tolerantes com nossos parceiros de forma a manter o casamento ou uma relação e um bom relacionamento afetivo.
7. Durante a vida, você conhecerá pessoas interessantes e atraentes. Analise se vale a pena trocar algumas horas de paixão, pela vida a dois que vocês já construíram. Muitas vezes, a infidelidade é o começo do fim, e pode causar extrema dor narcísica em seu companheiro (a).
Tenho como verdade no meu casamento de vinte e quatro anos que uma relação deve ser feita de afeto ao querer bem ao parceiro; de objetivos comuns tendo planos de ação e atingindo metas juntos e de intimidade, mantendo o erotismo e a sensualidade. O que o amor uniu, que o ego não separe!
Ada Maria de Assis e Silva
Executive Coach e Educadora
O autor do livro “Nunca se case antes dos 30”, Heverton Anunciação, baseou suas conclusões em várias pesquisas que mostram que há mais risco de separação para pessoas que se casam antes dos 30. De acordo com ele, as pessoas deveriam aproveitar esta década para crescer em vários aspectos profissionais e pessoais para depois assumir um compromisso.
Creio que o que realmente importa é a maturidade que a pessoa tem para assumir um compromisso a dois. É óbvio que conforme envelhecemos, as experiências vividas aumentam nossa maturidade mostrando-nos que é preciso desmistificar alguns aspectos culturais que envolvem o casamento. O romance inicial, o “viverão felizes para sempre”, “você é a pessoa certa pra mim” deverão sobreviver ao tempo, às dificuldades financeiras, aos filhos, ao dia a dia e principalmente as mudanças que cada um dos parceiros sofrerá ao longo da vida. Após alguns anos não somos mais aquela noiva ou noivo, pois mudamos nossas crenças, nossos hábitos, nosso corpo e evoluímos espiritualmente. Assim, movidos pela paixão e pelo desejo, muitos casais se casam esquecendo que deverão compartilhar uma vida comum com outra pessoa, tendo projetos em comum, afetividade, e cultivando a sensualidade e o sexo.
Quando surgem os conflitos, a tendência mais comum é valer-se do velho expediente de culpar o outro. Faz parte de nosso mecanismo de defesa e é a maneira mais eficiente de dar uma explicação: a outra parte é a problemática. Esta é a melhor maneira de aniquilar um casamento.
Manter um casamento é uma árdua tarefa que exige, de ambos os parceiros, um grande investimento amoroso, capacidade de mudança e adaptação e a convicção de que é preciso batalhar para que as coisas dêem certo! Quando apenas uma parte está lutando para manter, a situação é mais difícil. Quando um não quer, dois não brigam. Mas quando um não quer dois não amam, dois não constroem. Culpar a outra parte ou evadir-se de responsabilidade faz o matrimônio correr riscos. Assim, vou me permitir propor algumas reflexões para os casais:
1. Saibam distinguir entre o real e o ideal. No início do namoro acreditamos que aquela é a pessoa ideal, a que sempre sonhamos. Mas com o tempo começamos a enxergar a pessoa como ela realmente é. E aí surgem as tão terríveis cobranças! "Você já não é mais o mesmo!", ou "você era diferente!". Namoramos o ideal, sonhamos com o ideal, mas casamos com o real. Distinguir entre os dois é extremamente necessário. Parte da solução de muitas tensões começa aqui, com a aceitação do outro.
2. Muitos dos eventuais conflitos e objeções que surgem entre os parceiros são uma conseqüência natural das diferenças individuais. Cada um tem seus conceitos, pois carrega uma bagagem cultural diferente que levou anos para ser construída. Assim, deve-se buscar no outro não as igualdades, mas se complementar com as diferenças respeitando a maneira de ser de cada um.
3. Casamento é uma sociedade, e não uma competição. Os esforços devem ser para o bem comum e não para domínio do outro. Devemos sempre apoiar o parceiro em suas tentativas de mudança, de evolução evitando críticas duras e apoiando-o de forma construtiva. Agindo assim, você estará enriquecendo a si mesmo.
4. Antes de se casar, certifique-se de que tem liberdade para conversar de qualquer assunto com seu parceiro. É importante ter confiança e sentir-se a vontade para trocar idéias e solucionar conflitos.
5. Aprenda com os erros e acertos dos casamentos vividos por amigos e familiares.
6. Invista sempre em seu casamento. Somos tolerantes com nossos chefes e colegas de trabalho para manter nossa empregabilidade. Somos tolerantes com erros e defeitos de amigos para manter a amizade. Mas às vezes, não somos tolerantes com nossos parceiros de forma a manter o casamento ou uma relação e um bom relacionamento afetivo.
7. Durante a vida, você conhecerá pessoas interessantes e atraentes. Analise se vale a pena trocar algumas horas de paixão, pela vida a dois que vocês já construíram. Muitas vezes, a infidelidade é o começo do fim, e pode causar extrema dor narcísica em seu companheiro (a).
Tenho como verdade no meu casamento de vinte e quatro anos que uma relação deve ser feita de afeto ao querer bem ao parceiro; de objetivos comuns tendo planos de ação e atingindo metas juntos e de intimidade, mantendo o erotismo e a sensualidade. O que o amor uniu, que o ego não separe!
sexta-feira, junho 03, 2011
Profissionais dão dicas para não esquecer senhas importantes
Minha participação nesta reportagem na TV TEM falando sobre organização e gestão de prioridades pra memorizar senhas!
A mesa de trabalho revela quem é seu dono
Fonte: Exame.com
Local organizado pelo profissional pode revelar aspectos interessantes sobre seu perfil e detalhes indesejáveis
Ter em cima da mesa somente as ferramentas essenciais para a rotina diária é o importante, segundo especialistas
Para quem passa muito tempo no trabalho, a mesa pode se tornar uma segunda sala de estar: fotos, objetos decorativos, plantas, livros e até bonbonnières com guloseimas. Com uma rápida olhada ao canto do colega ao lado, fica fácil saber mais sobre ele. A mesa de trabalho pode revelar muito do dono – inclusive o que ele não deseja.
A consultora de imagem corporativa Renata Mello diz que é natural o desejo de criar uma atmosfera de conforto no ambiente profissional, sobretudo quando se passa muito tempo nele. Num local competitivo, no entanto, o excesso de personalização pode imprimir uma imagem distorcida.
Na medida certa, brinquedinhos e objetos com referências ao universo infantil podem passar a ideia de criatividade; em exagero, acusam infantilidade. “Trabalho não é lugar de expor intimidade”, explica Renata. “A etiqueta da mesa de trabalho vale muito em profissões formais, e salas e baias que são compartilhadas”, completa.
Bagunça organizada? – Uma mesa cheia de papeis e livros não é, necessariamente, desorganizada. “Tudo depende do perfil de trabalho”, diz a home organizer Ingrid Lisboa. “Mas volume de trabalho também não é sinônimo de bagunça”, pondera.
Ingrid recomenda ter em cima da mesa somente as ferramentas essenciais para a rotina diária. “O que não é de uso imediato, descarte ou arquive em pastas”, aconselha.
Cíntia Covre, especialista em organização da Otimiza Design, acrescenta que não adianta retirar tudo de cima da mesa e entulhar em gavetas. “O importante é saber onde estão as coisas”, diz. Para quem não consegue evitar excesso de material sobre a mesa, a especialista sugere o uso de acessórios funcionais. “Um porta-canetas, um porta-trecos e uma pasta de arquivos, por exemplo, são essenciais e decoram.”
Cuidado com o que sua mesa diz de você
- Pilhas de papeis e livros espalhados: demonstra desleixo e falta de habilidade com organização. DICA: Evite empilhar coisas. Organize seus papeis em pastas;
- Bichinhos, elementos infantis e muitas plantas: personalidade sensível, que pode ser confundida com imaturidade; alguém que não está preparado para uma promoção, por exemplo. DICA: escolha apenas um objeto;
- Porta-retratos com fotos pessoais, inclusive de turmas em baladas. Demonstra exibicionismo, alguém que só pensa em diversão. DICA: Seja discreto. Prefira fotos da família e dos colegas;
- Mesa vazia: O pessoal da limpeza agradece, mas demonstra que você não tem vínculos profundos, não vai permanecer muito no emprego ou está sempre em férias;
Fonte: Renata Mello, consultora de imagem corporativa
Local organizado pelo profissional pode revelar aspectos interessantes sobre seu perfil e detalhes indesejáveis
Ter em cima da mesa somente as ferramentas essenciais para a rotina diária é o importante, segundo especialistas
Para quem passa muito tempo no trabalho, a mesa pode se tornar uma segunda sala de estar: fotos, objetos decorativos, plantas, livros e até bonbonnières com guloseimas. Com uma rápida olhada ao canto do colega ao lado, fica fácil saber mais sobre ele. A mesa de trabalho pode revelar muito do dono – inclusive o que ele não deseja.
A consultora de imagem corporativa Renata Mello diz que é natural o desejo de criar uma atmosfera de conforto no ambiente profissional, sobretudo quando se passa muito tempo nele. Num local competitivo, no entanto, o excesso de personalização pode imprimir uma imagem distorcida.
Na medida certa, brinquedinhos e objetos com referências ao universo infantil podem passar a ideia de criatividade; em exagero, acusam infantilidade. “Trabalho não é lugar de expor intimidade”, explica Renata. “A etiqueta da mesa de trabalho vale muito em profissões formais, e salas e baias que são compartilhadas”, completa.
Bagunça organizada? – Uma mesa cheia de papeis e livros não é, necessariamente, desorganizada. “Tudo depende do perfil de trabalho”, diz a home organizer Ingrid Lisboa. “Mas volume de trabalho também não é sinônimo de bagunça”, pondera.
Ingrid recomenda ter em cima da mesa somente as ferramentas essenciais para a rotina diária. “O que não é de uso imediato, descarte ou arquive em pastas”, aconselha.
Cíntia Covre, especialista em organização da Otimiza Design, acrescenta que não adianta retirar tudo de cima da mesa e entulhar em gavetas. “O importante é saber onde estão as coisas”, diz. Para quem não consegue evitar excesso de material sobre a mesa, a especialista sugere o uso de acessórios funcionais. “Um porta-canetas, um porta-trecos e uma pasta de arquivos, por exemplo, são essenciais e decoram.”
Cuidado com o que sua mesa diz de você
- Pilhas de papeis e livros espalhados: demonstra desleixo e falta de habilidade com organização. DICA: Evite empilhar coisas. Organize seus papeis em pastas;
- Bichinhos, elementos infantis e muitas plantas: personalidade sensível, que pode ser confundida com imaturidade; alguém que não está preparado para uma promoção, por exemplo. DICA: escolha apenas um objeto;
- Porta-retratos com fotos pessoais, inclusive de turmas em baladas. Demonstra exibicionismo, alguém que só pensa em diversão. DICA: Seja discreto. Prefira fotos da família e dos colegas;
- Mesa vazia: O pessoal da limpeza agradece, mas demonstra que você não tem vínculos profundos, não vai permanecer muito no emprego ou está sempre em férias;
Fonte: Renata Mello, consultora de imagem corporativa
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