Como se desenvolver profissionalmente sem perder a cabeça
Gisela Kassoy
Vendedores transformam-se em consultores de vendas. Hoje, os auditores são professores. Chefes viraram líderes. A intenção não é apenas mudar o nome. Existe uma mudança (ou um desejo de mudança) nas empresas que é muito mais profundo.
E como se livrar do velho jeitão de ser? Será que é preciso mesmo desaprender? Não se pode aproveitar nada? Talvez, a primeira mudança devesse ser na forma como entendemos desempenho. Observe os novos paradigmas que influenciam nossas carreiras:
Não existe chegar lá
Nosso know-how precisa estar em evolução constante, clientes demandam tratamento personalizado, as circunstâncias externas variam e são, muitas vezes, imprevisíveis. Não se pode, portanto, achar que temos o domínio total sobre nossa capacidade de realizar determinadas tarefas. Precisamos analisar nossa carreira como um processo em evolução contínua.
Não é preciso ser bom em tudo
Pelo contrário. Uma autocrítica brincalhona ajuda o ambiente e estimula a participação dos demais. Se fôssemos bons em tudo, não necessitaríamos trabalhar em equipe. Um profissional maduro entende que existem algumas competências que ele domina, outras não. Ele não teme, mas respeita quem tem as competências que lhe faltam.
Sinergia
Não podemos mais lidar separadamente com cada tarefa e cada habilidade. Em vez de sofrer com a falta de tempo, podemos optar pela sinergia entre executar e aprender, executar e delegar e até entre várias tarefas, inclusive as sociais e familiares.
O paradoxo autoridade/fragilidade
Segundo a lingüista Deborah Tannen, especializada nos modelos masculinos e femininos de expressão, o comportamento dos homens é baseado na autoridade, ou seja, busca fazer-se respeitar, exalar poder. As mulheres, por sua vez, buscam ser queridas, sendo simpáticas, ouvindo seus interlocutores. Não é difícil ver uma mulher confidenciando suas inseguranças ou sendo modesta, ou seja, exibindo sua fragilidade.
Não é à toa que:
* as mulheres tiveram grande dificuldade de ascensão, pois eram tão gentis com todos que ninguém as imaginaria como chefes;
* as mulheres hoje são, cada vez mais, disputadas no mercado de trabalho, inclusive para cargos de poder.Hoje, a postura ideal harmoniza autoridade e fragilidade Saber usar esses paradoxos ampara o trabalho em equipe, desenvolve liderados e gera profissionais confiáveis.
Baseado nesses paradigmas,veja como você pode classificar seus desafios em diferentes zonas e assim analisar sua carreira. Observe com cada zona merece um tratamento diferenciado -
Tente descrever seu cargo.
Quais são as tarefas que a empresa espera que você realize? Aquelas que você domina, que são fáceis e imprescindíveis determinam a sua zona de brilho, portanto seja bom e mostre que é bom. Nada de humildade aqui. Afinal, não é devido a essas habilidades que você foi contratado? Mesmo no trabalho em equipe, numa crise você tem mais autoridade do que os demais, no que for sua zona de brilho. Não deixe de ouvi-los, mas permita que sua opinião valha mais.
Continue prensando na sua descrição de cargo. As que são imprescindíveis, mas difíceis, seja por serem novas ou porque você realmente não está preparado determinam a sua zona de empenho, o que você precisa melhorar, portanto esqueça as justificativas. Jamais alegue que essas competências não são necessárias. Tampouco finja que sabe o que não sabe. Nada mais desastroso do que um profissional se comportar como se soubesse as necessidades do cliente. Outro exemplo: nada de dizer para as chefias que "se vira" no inglês. Volte ao curso.
O que é fácil e delegável determina sua zona de conforto - O que é delegável precisa ser delegado, nem que seja à tecnologia, a um office-boy ou a um vizinho. A não delegação das tarefas que você domina, podem dificultar sua ascensão, se você continua a usar seu tempo exercitando-as. Não fique refazendo relatórios só para não ter tempo para se preparar para a apresentação, por exemplo.
O que é difícil e delegável determina a sua zona de condescendência - Sua atitude aqui é: "não sei, nem quero saber". Mas não tenha raiva de quem sabe. Pelo contrário, valorize e esteja próximo de quem sabe. Enquanto líder, delegue por exemplo, "a aquela pessoa que é tão boa em computação gráfica", em vez de dizer que não tem tempo para ficar escolhendo figurinhas. Cuidado com o que você coloca na zona de condescendência, pois com certeza nessa competência você será cada vez pior.
O que é fácil mas não pertence ao seu cotidiano profissional, como as tarefas domésticas ou hobbies, determinam a sua zona de familiaridade - Digamos que você .joga futebol. E daí? Daí que você desenvolveu, visão periférica - o que o permite olhar diretamente para alguém e, ao mesmo tempo, perceber o que se passa à sua volta, treinou o espírito de equipe, não se intimida com a concorrência. Aproveite essas habilidades. Faça com que elas sejam percebidas. São elas que o tornarão insubstituível. Outras fontes importantes de aprendizados transferíveis são as artes, o trabalho voluntário e a própria vida em família.
Crie também uma zona de curiosidade, atividades que estão fora do seu cotidiano pessoal e profissional. Todo o mundo deve, de vez em quando, fazer algo completamente fora de sua rotina. Visitar galerias de arte e faça turismo em países exóticos. A zona de curiosidade estimula a criatividade e a abertura para o diferente, coloca-nos na postura de aprender a aprender, revitaliza. Jamais despreze as idéias que você teve fora do ambiente de trabalho. Elas tendem a ser as melhores.
A análise dessas zonas requer uma certa frieza: é muito fácil perceber como importantes apenas as habilidades que você domina. O ideal seria elencar as competências junto a seu chefe, a sua equipe ou aos seus clientes. Dado o dinamismo das organizações, suas tarefas e a importância delas talvez mudem com muita freqüência. É bom estar constantemente classificando suas as diferentes zonas para estar atualizado.
Classificando suas tarefas em diferentes zonas, você pode fazer planos de desenvolvimento para você ou para sua equipe. Para carreiras como um todo ou apenas para um desafio específico. O que importa é conhecer os conceitos. E, evidentemente, executar os planos de desenvolvimento advindos dessa classificação.
sábado, setembro 30, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
Curso : Transforme a si mesmo
domingo, setembro 24, 2006
MATÉRIA PUBLICADA NO DIÁRIO DA REGIÃO - CADERNO VIDA E ARTE (22/09/2006)
Vazio pode ser falta de incentivo ao espiritual
São José do Rio Preto, 22 de setembro de 2006
Cecília Dionizio
Há quem passe a vida sem entender o motivo de nunca se sentir pleno. De fato, este é um sentimento único, e só o conhece quem se entrega de corpo e alma ao autoconhecimento, por meio da abertura para compreender melhor o âmbito espiritual. Desta forma é natural encontrar respostas para a razão da própria existência neste plano. Este conceito foi difundido pelo mestre espiritual Osho, morto em 1990, que em todos os livros que escreveu ao longo de sua vida, sempre provocava as pessoas a refletirem sobre a razão de estarem aqui. Muitas delas, segundo ele, não se encontram nunca, porque não têm referência de si mesmas, pois se sujeitam a representar um papel, “usam máscara” e nunca entram em contato consigo mesmas. “As pessoas tolas perguntam sobre Deus, as inteligentes, sobre a morte. As que vivem perguntando sobre Deus nunca O encontrarão, mas as que perguntam sobre a morte com certeza sim...”, dizia Osho. E por acreditar tão intensamente nisto, ele influenciou toda uma geração a encontrar a respostas que hoje a mantêm em harmonia. “Em vez de, simplesmente, vender a alma, essas pessoas aprenderam a viver de verdade”, diz ele no livro do Viver e do Morrer, relançado no Brasil, pela editora Cultrix. Para o mestre espiritual, a vida só vale a pena quando se é uma pessoa total, que leva em conta além do corpo e da mente, a alma. “As máscaras não podem amadurecer. São falsas. Por trás delas você fica escondido, e não cresce. Você só pode fazer isto, quando aceitar a si mesmo”, define Osho.Há quem busque nos gurus espirituais as respostas que estão dentro de si. Por não entender que a vida é um ciclo, por vezes, quando sofre uma perda importante, a pessoa pára no tempo e deixa passar diante dela a oportunidade de restabelecer contato com uma nova era. Independente da crença, há uma certeza, nada é eterno, exceto a alma. E é dela que se deve cuidar com carinho e afeição. De acordo com o rabino Henry Sobel, em entrevista a uma revista da comunidade judaica, “a tentação de brincar de Deus é forte. Há um quê de arrogância em reduzir o mistério da criação a uma experiência de laboratório. A clonagem de seres humanos toca uma nota dissonante no coração de todos aqueles que acreditam numa força criadora, quer a chamemos de Deus ou não.”Para o psicólogo Enio Brito Pinto, de São Paulo, de maneira geral, quando a pessoa persiste no vazio, significa que há algum potencial a ser desenvolvido, ou que já poderia ter sido. “Isto, provavelmente, não aconteceu por uma série de circunstâncias, algumas das quais de responsabilidade da pessoa, outras por impossibilidades da vida”, observa. Segundo o psicólogo, desenvolver este potencial vai dar trabalho, pois implica lidar com perdas. Daí, a dificuldade e a opção, às vezes, da pessoa ficar com o vazio, ou tentar preenchê-lo com ocupações, na busca de soluções mágicas, como que delegando a responsabilidade do que acontece aos outros. Todavia, na maioria das vezes, essas atitudes só ampliam o vazio, e podem até terminar em depressão. “Nem sempre a pessoa precisa de ajuda para dar conta desse vazio: basta a coragem de ser e de ousar viver com criatividade e segundo seus próprios e viscerais parâmetros”, afirma.
Serviço
Ada Maria de Assis e Silva, coach, de Rio Preto, fone: (17) 3234-7422, 32251830 www.officinadocoach.blogspot.com
Ênio Brito Pinto, psicólogo e prof. do Instituto Gestalt de São Paulo, fone: (11) 3842-8939 -
site: www.gestaltsp.com.br
Pratique a aceitação diária
O psicólogo paulista Ênio Brito observa que nenhuma perda se dá sem dor. Ele afirma que há uma ilusão nas pessoas, hoje em dia, que se pode viver sem sofrimento e sem dores, o que é um absurdo. Brito concorda que amar é delicioso, mas dói; conviver é ótimo, mas é arriscado; viver é uma graça, mas é inseguro. “E ao não se dar conta disto, a pessoa não consegue aceitar que viver é inseguro, que a vida é essencialmente imprevisível, e tenta se apegar ao que tem ou já teve ou viveu, por medo da dor. Então passa a cultivar dores crônicas, infelicidades invejosas, amarguras venenosas”, diz. Se por outro outro lado, buscar a cada dia, a confiança de que está fazendo o que de melhor pode perceber, e aprende a reconhecer honestamente e sentir gratidão pelas conquistas, por menores que sejam, então a pessoa passa a ter maior facilidade para dizer os "adeuzes" que a vida exige. “Ela sabe que dói, mas sabe também que a dor de crescer é, ao mesmo tempo que inevitável, extremamente enriquecedora e de resultados prazerosos”, afirma Brito.
Segundo a especialista em trabalhar com pessoas, no sentido de ajudá-las a encontrar um foco para a vida, a coach Ada Maria de Assis e Silva, de Rio Preto, explica que para lidar com aquela sensação de desconforto que nasce de um desejo indefinido, cuja origem pode estar na dificuldade de lidar com perdas, ou ainda, a falta de vínculos mais profundos, “não há outro caminho, que não seja o esforço pessoal, que passa pela aceitação da realidade, como ela é”, diz. Ada diz ainda, que isto implica reconhecer um erro ou uma imprevisibilidade, mas, acima de tudo, agir em cima da realidade, definir o que será feito como próximo passo e agir conforme a decisão tomada. “E é nos momentos de transição que se deve trabalhar o desapego do velho e se preparar para receber o novo. Ao entender que a nova jornada está nas palavras-chaves aceitação e ação, tudo fica mais fácil”, finaliza.
Garanta o seu bem-estar
Aumente o autoconhecimento e encare algumas crenças que limitam o seu crescimento e podem mudar você. Esta é a chave de uma vida com mais qualidade e coerência Para entrar em contato com o próprio interior e com fantasmas internos é possível utilizar algumas ferramentas:
Deixe de esconder certos aspectos internos que não gosta, com medo dos outros enxergarem você como de fato é.
Busque em situações anteriores de vitória pessoal, coragem e reforço para encarar novos desafios.
Busque aprender sempre, pois o ser humano tem uma capacidade natural para aprendizagem. A dor provocada por aprender algo novo é superada pelo prazer que se tem em desenvolver todo potencial.
Participe de cursos e treinamentos que desenvolvam novas habilidades; leia artigos relacionados a desenvolvimento pessoal; assista a filmes ou vídeos que promovam a reflexão pessoal e novos conhecimentos.
Inicie um processo de coaching (orientação) para descobrir o que o impede de crescer, seus valores e defina metas claras para o futuro.
Para o psicólogo Ênio Brito, não há resposta pronta, nem genérica para quem busca o bem-estar interior. Até porque ele provém da sensação de que se está usando ao máximo todos os potenciais com os quais se nasceu.Provém, também, de se reconhecer que a vida não é capaz de satisfazer todos os nossos desejos e, portanto, é necessário que se aprenda a lidar com as frustrações de cada dia, sejam grandes ou pequenas. O bem-estar interior depende da confiança de que a vida faz sentido. Bem-estar é intimamente ligado à confiança de que se é digno de amor e de que se sabe amar. E pode ser tanto maior quanto mais desapegada é a pessoa, de aspectos materiais e de conquistas pessoais, pois a vida é um constante refazer, é um eterno gerúndio, é um presente (nos dois sentidos da palavra, o tempo verbal e o dom/bem oferecido) sem fim.
Fontes - Ada Maria de Assis e Silva, coach, de Rio Preto e Ênio Brito Pinto, psicólogo da linha Gestalt
São José do Rio Preto, 22 de setembro de 2006
Cecília Dionizio
Há quem passe a vida sem entender o motivo de nunca se sentir pleno. De fato, este é um sentimento único, e só o conhece quem se entrega de corpo e alma ao autoconhecimento, por meio da abertura para compreender melhor o âmbito espiritual. Desta forma é natural encontrar respostas para a razão da própria existência neste plano. Este conceito foi difundido pelo mestre espiritual Osho, morto em 1990, que em todos os livros que escreveu ao longo de sua vida, sempre provocava as pessoas a refletirem sobre a razão de estarem aqui. Muitas delas, segundo ele, não se encontram nunca, porque não têm referência de si mesmas, pois se sujeitam a representar um papel, “usam máscara” e nunca entram em contato consigo mesmas. “As pessoas tolas perguntam sobre Deus, as inteligentes, sobre a morte. As que vivem perguntando sobre Deus nunca O encontrarão, mas as que perguntam sobre a morte com certeza sim...”, dizia Osho. E por acreditar tão intensamente nisto, ele influenciou toda uma geração a encontrar a respostas que hoje a mantêm em harmonia. “Em vez de, simplesmente, vender a alma, essas pessoas aprenderam a viver de verdade”, diz ele no livro do Viver e do Morrer, relançado no Brasil, pela editora Cultrix. Para o mestre espiritual, a vida só vale a pena quando se é uma pessoa total, que leva em conta além do corpo e da mente, a alma. “As máscaras não podem amadurecer. São falsas. Por trás delas você fica escondido, e não cresce. Você só pode fazer isto, quando aceitar a si mesmo”, define Osho.Há quem busque nos gurus espirituais as respostas que estão dentro de si. Por não entender que a vida é um ciclo, por vezes, quando sofre uma perda importante, a pessoa pára no tempo e deixa passar diante dela a oportunidade de restabelecer contato com uma nova era. Independente da crença, há uma certeza, nada é eterno, exceto a alma. E é dela que se deve cuidar com carinho e afeição. De acordo com o rabino Henry Sobel, em entrevista a uma revista da comunidade judaica, “a tentação de brincar de Deus é forte. Há um quê de arrogância em reduzir o mistério da criação a uma experiência de laboratório. A clonagem de seres humanos toca uma nota dissonante no coração de todos aqueles que acreditam numa força criadora, quer a chamemos de Deus ou não.”Para o psicólogo Enio Brito Pinto, de São Paulo, de maneira geral, quando a pessoa persiste no vazio, significa que há algum potencial a ser desenvolvido, ou que já poderia ter sido. “Isto, provavelmente, não aconteceu por uma série de circunstâncias, algumas das quais de responsabilidade da pessoa, outras por impossibilidades da vida”, observa. Segundo o psicólogo, desenvolver este potencial vai dar trabalho, pois implica lidar com perdas. Daí, a dificuldade e a opção, às vezes, da pessoa ficar com o vazio, ou tentar preenchê-lo com ocupações, na busca de soluções mágicas, como que delegando a responsabilidade do que acontece aos outros. Todavia, na maioria das vezes, essas atitudes só ampliam o vazio, e podem até terminar em depressão. “Nem sempre a pessoa precisa de ajuda para dar conta desse vazio: basta a coragem de ser e de ousar viver com criatividade e segundo seus próprios e viscerais parâmetros”, afirma.
Serviço
Ada Maria de Assis e Silva, coach, de Rio Preto, fone: (17) 3234-7422, 32251830 www.officinadocoach.blogspot.com
Ênio Brito Pinto, psicólogo e prof. do Instituto Gestalt de São Paulo, fone: (11) 3842-8939 -
site: www.gestaltsp.com.br
Pratique a aceitação diária
O psicólogo paulista Ênio Brito observa que nenhuma perda se dá sem dor. Ele afirma que há uma ilusão nas pessoas, hoje em dia, que se pode viver sem sofrimento e sem dores, o que é um absurdo. Brito concorda que amar é delicioso, mas dói; conviver é ótimo, mas é arriscado; viver é uma graça, mas é inseguro. “E ao não se dar conta disto, a pessoa não consegue aceitar que viver é inseguro, que a vida é essencialmente imprevisível, e tenta se apegar ao que tem ou já teve ou viveu, por medo da dor. Então passa a cultivar dores crônicas, infelicidades invejosas, amarguras venenosas”, diz. Se por outro outro lado, buscar a cada dia, a confiança de que está fazendo o que de melhor pode perceber, e aprende a reconhecer honestamente e sentir gratidão pelas conquistas, por menores que sejam, então a pessoa passa a ter maior facilidade para dizer os "adeuzes" que a vida exige. “Ela sabe que dói, mas sabe também que a dor de crescer é, ao mesmo tempo que inevitável, extremamente enriquecedora e de resultados prazerosos”, afirma Brito.
Segundo a especialista em trabalhar com pessoas, no sentido de ajudá-las a encontrar um foco para a vida, a coach Ada Maria de Assis e Silva, de Rio Preto, explica que para lidar com aquela sensação de desconforto que nasce de um desejo indefinido, cuja origem pode estar na dificuldade de lidar com perdas, ou ainda, a falta de vínculos mais profundos, “não há outro caminho, que não seja o esforço pessoal, que passa pela aceitação da realidade, como ela é”, diz. Ada diz ainda, que isto implica reconhecer um erro ou uma imprevisibilidade, mas, acima de tudo, agir em cima da realidade, definir o que será feito como próximo passo e agir conforme a decisão tomada. “E é nos momentos de transição que se deve trabalhar o desapego do velho e se preparar para receber o novo. Ao entender que a nova jornada está nas palavras-chaves aceitação e ação, tudo fica mais fácil”, finaliza.
Garanta o seu bem-estar
Aumente o autoconhecimento e encare algumas crenças que limitam o seu crescimento e podem mudar você. Esta é a chave de uma vida com mais qualidade e coerência Para entrar em contato com o próprio interior e com fantasmas internos é possível utilizar algumas ferramentas:
Deixe de esconder certos aspectos internos que não gosta, com medo dos outros enxergarem você como de fato é.
Busque em situações anteriores de vitória pessoal, coragem e reforço para encarar novos desafios.
Busque aprender sempre, pois o ser humano tem uma capacidade natural para aprendizagem. A dor provocada por aprender algo novo é superada pelo prazer que se tem em desenvolver todo potencial.
Participe de cursos e treinamentos que desenvolvam novas habilidades; leia artigos relacionados a desenvolvimento pessoal; assista a filmes ou vídeos que promovam a reflexão pessoal e novos conhecimentos.
Inicie um processo de coaching (orientação) para descobrir o que o impede de crescer, seus valores e defina metas claras para o futuro.
Para o psicólogo Ênio Brito, não há resposta pronta, nem genérica para quem busca o bem-estar interior. Até porque ele provém da sensação de que se está usando ao máximo todos os potenciais com os quais se nasceu.Provém, também, de se reconhecer que a vida não é capaz de satisfazer todos os nossos desejos e, portanto, é necessário que se aprenda a lidar com as frustrações de cada dia, sejam grandes ou pequenas. O bem-estar interior depende da confiança de que a vida faz sentido. Bem-estar é intimamente ligado à confiança de que se é digno de amor e de que se sabe amar. E pode ser tanto maior quanto mais desapegada é a pessoa, de aspectos materiais e de conquistas pessoais, pois a vida é um constante refazer, é um eterno gerúndio, é um presente (nos dois sentidos da palavra, o tempo verbal e o dom/bem oferecido) sem fim.
Fontes - Ada Maria de Assis e Silva, coach, de Rio Preto e Ênio Brito Pinto, psicólogo da linha Gestalt
terça-feira, setembro 19, 2006
COACHING – UM CAMINHO PARA QUEM QUER DESENVOLVER COMPETÊNCIAS
COACHING – UM CAMINHO PARA QUEM QUER DESENVOLVER COMPETÊNCIAS
Por ADA MARIA DE ASSIS E SILVA - International Coach pela Lambent do Brasil e membro certificada pela International Coaching Community.
Coaching é uma profissão que vem se expandindo no Brasil impelido pelo sucesso alcançado por essa ferramenta nos Estados Unidos e na Europa. A gestão de pessoas através do conhecimento dos recursos internos que cada um de nós possui e da quebra de crenças limitantes que nos impedem de atingir metas, desenvolve competências individuais que passam a ser um grande diferencial competitivo tanto para a carreira do profissional como para a empresa que ele representa. Exercido por um profissional qualificado, o processo de Coaching é muito efetivo no desenvolvimento de novas competências.
Um estudo publicado no Public Personel Management Journal concluiu que, os executivos que participaram de um treinamento gerencial aumentaram em 22,4% sua produtividade. E aqueles que tiveram Coaching após esse mesmo treinamento, aumentaram sua produtividade em 88%.
O que é Coaching
É a habilidade de ajudar as pessoas a analisar sua satisfação em relação à vida, definir metas claras, entender o que é preciso ser feito para identificar e mudar suas crenças limitantes.
O processo de coaching leva o cliente a:
a. Olhar para seu interior e encontrar suas próprias respostas e recursos;
b. Estabelecer metas e manter-se focado até realizá-las;
c. Aumentar sua capacidade de responsabilizar-se pela própria vida e carreira;
d. Receber feedback e apoio constante do Coach.
Qual é o papel do coach?
O coach é um profissional treinado e certificado que atende o cliente de coaching, e sua função é alinhar-se com as metas que o cliente quer atingir colaborando para que este se responsabilize em realizar suas metas de ação durante a jornada que o levará a realizar seus sonhos ou projetos que foram sendo engavetados na dinâmica da vida. Ele orienta o cliente na expansão de suas habilidades, de sua identidade, de seus recursos internos, e lhe mostra novos comportamentos e habilidades enquanto vai desmontando suas crenças limitantes.
Que resultados o coaching proporciona?
Pesquisas efetuadas com profissionais que passaram por um processo de coaching mostram os seguintes benefícios alcançados pelos executivos em ordem decrescente:
1. Trabalho em equipe (67%).
2. Relacionamento com pares (63%).
3. Satisfação no trabalho (61%).
4. Aumento de produtividade - 53% dos executivos
5. Redução de conflitos (52%)
6. Qualidade (48%)
7. Organização (48%)
8. Comprometimento com a organização (44%)
9. Atendimento ao cliente (39%)
10. Retenção dos executivos (32%)
11. Redução de custos (23%).
Estudos feitos por empresas apontaram a perda de 87% das habilidades aprendidas pelos seus colaboradores em treinamento, se não houver acompanhamento de Coaching posterior, mesmo que o treinamento tenha elevada qualidade. Os resultados ficarão comprometidos no longo prazo na ausência de um programa efetivo de Coaching e um novo método sugerido neste treinamento será utilizado por alguns dias, mas se a equipe não sentir-se confortável, ela retornará rapidamente ao método antigo e o investimento feito com o treinamento será perdido.
Que competências podem ser desenvolvidas?
No campo empresarial o coaching é usado para aumentar as competências do executivo ou empresário, para que ele se torne um líder mais efetivo e que aplique o coaching também com seus liderados.
Algumas competências normalmente desenvolvidas:
a. Aceitar e liderar mudanças;
b. Desenvolver liderança refinada;
c. Foco na produtividade e nos lucros;
d. Ser um agente para melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho;
e. Trabalhar eficientemente em equipes;
f. Solucionar conflitos.
No âmbito pessoal contribui para o desenvolvimento da carreira à medida que ajuda a reavaliar e equilibrar todas as áreas de sua vida. O coaching ajuda-o a se transformar na pessoa que você quer ser desfazendo as crenças limitantes que o impedem de crescer e reforçando suas potencialidades.
Alinha quem você é com o que você faz.
Quais as diferenças entre Consultoria, Mentoring, Psicoterapia e Coaching?
- Consultoria aponta processos não eficientes na organização e sugere soluções;
- O Mentor é alguém experiente na empresa ou na profissão do seu pupilo. É um conselheiro sábio e confiável que tem grande interesse no desenvolvimento e progresso de uma pessoa inexperiente.
- Psicoterapia é trabalhar com um cliente que procura alívio para sintomas físicos e psicológicos. O cliente quer a cura emocional e o alívio do sofrimento mental.
- Coaching ajuda o cliente a desenvolver competências comportamentais e manter-se focado na realização de suas metas.
Treinamento ou Coaching?
As pessoas que participam de um treinamento, mas não recebem coaching com foco nos novos comportamentos ou idéias que foram treinadas, tendem a aplicar por pouco tempo os processos aprendidos, e geralmente voltam aos mesmos processos que utilizavam antes do treinamento.
Estes resultados podem ser atribuídos aos seguintes fatores:
a. O cérebro humano tende a continuar fazendo aquilo que já está neurologicamente programado.
b. Quando se implanta algo novo os primeiros resultados costumam ser piores do que aqueles obtidos com os métodos antigos. A ansiedade gerada por esta redução acontece devido à curva de aprendizado, quando um indivíduo que está aprendendo algo novo tem resultados inferiores aos obtidos com os comportamentos anteriores. É importante que a pessoa supere a curva de aprendizado alcançando resultados melhores, comparados aos que obteria caso tivesse mantido os hábitos antigos.
Se o processo de coaching for iniciado logo após o treinamento haverá implementação e manutenção dos novos conhecimentos, superando a ansiedade e ganhando confiança para a aquisição de novos hábitos.
Por ADA MARIA DE ASSIS E SILVA - International Coach pela Lambent do Brasil e membro certificada pela International Coaching Community.
Coaching é uma profissão que vem se expandindo no Brasil impelido pelo sucesso alcançado por essa ferramenta nos Estados Unidos e na Europa. A gestão de pessoas através do conhecimento dos recursos internos que cada um de nós possui e da quebra de crenças limitantes que nos impedem de atingir metas, desenvolve competências individuais que passam a ser um grande diferencial competitivo tanto para a carreira do profissional como para a empresa que ele representa. Exercido por um profissional qualificado, o processo de Coaching é muito efetivo no desenvolvimento de novas competências.
Um estudo publicado no Public Personel Management Journal concluiu que, os executivos que participaram de um treinamento gerencial aumentaram em 22,4% sua produtividade. E aqueles que tiveram Coaching após esse mesmo treinamento, aumentaram sua produtividade em 88%.
O que é Coaching
É a habilidade de ajudar as pessoas a analisar sua satisfação em relação à vida, definir metas claras, entender o que é preciso ser feito para identificar e mudar suas crenças limitantes.
O processo de coaching leva o cliente a:
a. Olhar para seu interior e encontrar suas próprias respostas e recursos;
b. Estabelecer metas e manter-se focado até realizá-las;
c. Aumentar sua capacidade de responsabilizar-se pela própria vida e carreira;
d. Receber feedback e apoio constante do Coach.
Qual é o papel do coach?
O coach é um profissional treinado e certificado que atende o cliente de coaching, e sua função é alinhar-se com as metas que o cliente quer atingir colaborando para que este se responsabilize em realizar suas metas de ação durante a jornada que o levará a realizar seus sonhos ou projetos que foram sendo engavetados na dinâmica da vida. Ele orienta o cliente na expansão de suas habilidades, de sua identidade, de seus recursos internos, e lhe mostra novos comportamentos e habilidades enquanto vai desmontando suas crenças limitantes.
Que resultados o coaching proporciona?
Pesquisas efetuadas com profissionais que passaram por um processo de coaching mostram os seguintes benefícios alcançados pelos executivos em ordem decrescente:
1. Trabalho em equipe (67%).
2. Relacionamento com pares (63%).
3. Satisfação no trabalho (61%).
4. Aumento de produtividade - 53% dos executivos
5. Redução de conflitos (52%)
6. Qualidade (48%)
7. Organização (48%)
8. Comprometimento com a organização (44%)
9. Atendimento ao cliente (39%)
10. Retenção dos executivos (32%)
11. Redução de custos (23%).
Estudos feitos por empresas apontaram a perda de 87% das habilidades aprendidas pelos seus colaboradores em treinamento, se não houver acompanhamento de Coaching posterior, mesmo que o treinamento tenha elevada qualidade. Os resultados ficarão comprometidos no longo prazo na ausência de um programa efetivo de Coaching e um novo método sugerido neste treinamento será utilizado por alguns dias, mas se a equipe não sentir-se confortável, ela retornará rapidamente ao método antigo e o investimento feito com o treinamento será perdido.
Que competências podem ser desenvolvidas?
No campo empresarial o coaching é usado para aumentar as competências do executivo ou empresário, para que ele se torne um líder mais efetivo e que aplique o coaching também com seus liderados.
Algumas competências normalmente desenvolvidas:
a. Aceitar e liderar mudanças;
b. Desenvolver liderança refinada;
c. Foco na produtividade e nos lucros;
d. Ser um agente para melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho;
e. Trabalhar eficientemente em equipes;
f. Solucionar conflitos.
No âmbito pessoal contribui para o desenvolvimento da carreira à medida que ajuda a reavaliar e equilibrar todas as áreas de sua vida. O coaching ajuda-o a se transformar na pessoa que você quer ser desfazendo as crenças limitantes que o impedem de crescer e reforçando suas potencialidades.
Alinha quem você é com o que você faz.
Quais as diferenças entre Consultoria, Mentoring, Psicoterapia e Coaching?
- Consultoria aponta processos não eficientes na organização e sugere soluções;
- O Mentor é alguém experiente na empresa ou na profissão do seu pupilo. É um conselheiro sábio e confiável que tem grande interesse no desenvolvimento e progresso de uma pessoa inexperiente.
- Psicoterapia é trabalhar com um cliente que procura alívio para sintomas físicos e psicológicos. O cliente quer a cura emocional e o alívio do sofrimento mental.
- Coaching ajuda o cliente a desenvolver competências comportamentais e manter-se focado na realização de suas metas.
Treinamento ou Coaching?
As pessoas que participam de um treinamento, mas não recebem coaching com foco nos novos comportamentos ou idéias que foram treinadas, tendem a aplicar por pouco tempo os processos aprendidos, e geralmente voltam aos mesmos processos que utilizavam antes do treinamento.
Estes resultados podem ser atribuídos aos seguintes fatores:
a. O cérebro humano tende a continuar fazendo aquilo que já está neurologicamente programado.
b. Quando se implanta algo novo os primeiros resultados costumam ser piores do que aqueles obtidos com os métodos antigos. A ansiedade gerada por esta redução acontece devido à curva de aprendizado, quando um indivíduo que está aprendendo algo novo tem resultados inferiores aos obtidos com os comportamentos anteriores. É importante que a pessoa supere a curva de aprendizado alcançando resultados melhores, comparados aos que obteria caso tivesse mantido os hábitos antigos.
Se o processo de coaching for iniciado logo após o treinamento haverá implementação e manutenção dos novos conhecimentos, superando a ansiedade e ganhando confiança para a aquisição de novos hábitos.
segunda-feira, setembro 18, 2006
PRIORIZAR O TEMPO MANTENDO O FOCO
Quem não tem foco, não tem tempo
Christian Barbosa
Uma recente pesquisa de um instituto norte-americano mostrou que um profissional só consegue permanecer focado em uma tarefa por, no máximo, 11 minutos, até que o telefone toque. Uma vez que ele pára um trabalho, custa, em média, 25 minutos até que a atenção se volte àquela primeira tarefa. Isso pode levar a uma perda de até duas horas diárias devido à falta de foco. Existem diversos fatores que podem levar à paralisação de uma atividade, entre eles: telefone, e-mail, alguma pessoa que chama, vontade de passear, de tomar um café, o celular, de fazer outra atividade, etc. Podemos afirmar que falta de foco é um dos maiores inimigos do trabalhador no século XXI. Manter o foco é um grande desafio em minha vida. Sempre gostei de fazer muitas coisas ao mesmo tempo e de ter meu computador com milhares de janelas abertas. Hoje, após estudar bastante sobre gestão de tempo, consegui minimizar o problema, mas ainda preciso lutar diariamente para não cair nas armadilhas da falta de foco. O cérebro é facilmente atraído por acontecimentos ao seu redor. Basta alguém no escritório iniciar uma música, um falatório ou alguma novidade e, pronto, era essa a desculpa que você precisava para fugir da atividade para algo mais interessante.
Veja algumas estratégias que você pode adotar para combater a falta de foco:
1) Priorize suas atividades. Todos os conceitos de administração de tempo levam você a ter um dia mais focado. Quando você se organiza, define objetivos e planeja, consegue saber o que realmente precisa fazer em seu dia. Liste todas as atividades e as priorize numericamente. Siga essa ordem na execução das tarefas.
2) Operação Shut-down. Quando precisar focar alguma atividade, desligue seu celular, telefone, televisão, MSN, e-mail. Feche a porta e peça para que ninguém o incomode até terminar. Quanto mais você se afastar de possíveis interrupções, mais sucesso terá em sua concentração. 3) Para focar, crie um padrão. Você pode ritualizar sua concentração. Escolha uma música tranqüila que você goste e que o ajude a relaxar. Alguns estudos de superlearning comprovam que a música barroca aumenta em três ou quatro vezes a concentração e a capacidade de absorção do cérebro. Toda vez que precisar focar, ouça sempre a música que o ajuda a concentrar-se. Isso criará uma “âncora auditiva” que o colocará em estado de concentração muito mais rápido.
4) Respire. Antes de iniciar seu trabalho, relaxe por alguns minutos. Comece a respirar profundamente algumas vezes. Concentre-se apenas em sua respiração e em seu corpo. Deixe sua mente fluir naturalmente. A pressão diária acaba aumentando nossa adrenalina, deixando nosso ritmo mais ansioso e agitado, o que propicia falta de foco. Quando você respira e relaxa, diminui a ansiedade e aumenta sua capacidade de concentração.
5) Desligue seu e-mail. Já comentei em artigos anteriores que deixar o e-mail sempre ligado é um vício perigoso e, hoje, posso afirmar que é um dos maiores causadores de falta de foco em seu ambiente. Estabeleça horários durante o dia para essa atividade. Não deixe que a cada e-mail sua atenção seja desligada.
Pare um pouco e analise o momento anterior à leitura desse artigo. Como você tem se concentrado? Que tal ganhar alguns minutos preciosos para seu dia, sendo mais focado? Quando você vai começar a focar o que é realmente importante em sua vida?
Christian Barbosa é empresário, escritor e palestrante especializado em produtividade pessoal. Autor do livro "A Tríade do Tempo: A Evolução da Produtividade pessoal".E-mail: christian@triadedotempo.com.br
Christian Barbosa
Uma recente pesquisa de um instituto norte-americano mostrou que um profissional só consegue permanecer focado em uma tarefa por, no máximo, 11 minutos, até que o telefone toque. Uma vez que ele pára um trabalho, custa, em média, 25 minutos até que a atenção se volte àquela primeira tarefa. Isso pode levar a uma perda de até duas horas diárias devido à falta de foco. Existem diversos fatores que podem levar à paralisação de uma atividade, entre eles: telefone, e-mail, alguma pessoa que chama, vontade de passear, de tomar um café, o celular, de fazer outra atividade, etc. Podemos afirmar que falta de foco é um dos maiores inimigos do trabalhador no século XXI. Manter o foco é um grande desafio em minha vida. Sempre gostei de fazer muitas coisas ao mesmo tempo e de ter meu computador com milhares de janelas abertas. Hoje, após estudar bastante sobre gestão de tempo, consegui minimizar o problema, mas ainda preciso lutar diariamente para não cair nas armadilhas da falta de foco. O cérebro é facilmente atraído por acontecimentos ao seu redor. Basta alguém no escritório iniciar uma música, um falatório ou alguma novidade e, pronto, era essa a desculpa que você precisava para fugir da atividade para algo mais interessante.
Veja algumas estratégias que você pode adotar para combater a falta de foco:
1) Priorize suas atividades. Todos os conceitos de administração de tempo levam você a ter um dia mais focado. Quando você se organiza, define objetivos e planeja, consegue saber o que realmente precisa fazer em seu dia. Liste todas as atividades e as priorize numericamente. Siga essa ordem na execução das tarefas.
2) Operação Shut-down. Quando precisar focar alguma atividade, desligue seu celular, telefone, televisão, MSN, e-mail. Feche a porta e peça para que ninguém o incomode até terminar. Quanto mais você se afastar de possíveis interrupções, mais sucesso terá em sua concentração. 3) Para focar, crie um padrão. Você pode ritualizar sua concentração. Escolha uma música tranqüila que você goste e que o ajude a relaxar. Alguns estudos de superlearning comprovam que a música barroca aumenta em três ou quatro vezes a concentração e a capacidade de absorção do cérebro. Toda vez que precisar focar, ouça sempre a música que o ajuda a concentrar-se. Isso criará uma “âncora auditiva” que o colocará em estado de concentração muito mais rápido.
4) Respire. Antes de iniciar seu trabalho, relaxe por alguns minutos. Comece a respirar profundamente algumas vezes. Concentre-se apenas em sua respiração e em seu corpo. Deixe sua mente fluir naturalmente. A pressão diária acaba aumentando nossa adrenalina, deixando nosso ritmo mais ansioso e agitado, o que propicia falta de foco. Quando você respira e relaxa, diminui a ansiedade e aumenta sua capacidade de concentração.
5) Desligue seu e-mail. Já comentei em artigos anteriores que deixar o e-mail sempre ligado é um vício perigoso e, hoje, posso afirmar que é um dos maiores causadores de falta de foco em seu ambiente. Estabeleça horários durante o dia para essa atividade. Não deixe que a cada e-mail sua atenção seja desligada.
Pare um pouco e analise o momento anterior à leitura desse artigo. Como você tem se concentrado? Que tal ganhar alguns minutos preciosos para seu dia, sendo mais focado? Quando você vai começar a focar o que é realmente importante em sua vida?
Christian Barbosa é empresário, escritor e palestrante especializado em produtividade pessoal. Autor do livro "A Tríade do Tempo: A Evolução da Produtividade pessoal".E-mail: christian@triadedotempo.com.br
quarta-feira, setembro 13, 2006
PALESTRA NO ROTARY CINQUENTENÁRIO
Vou proferir uma palestra hoje sobre Coaching no Rotary Cinquentenário às 20h. Agradeço imensamente o convite que me foi feito e espero atender as expectativas de todos.
terça-feira, setembro 12, 2006
ORIENTAÇÃO (COACHING) PELA PNL
ORIENTAÇÃO (COACHING) PELA PNL
Peter Wrycza, Phd.
"E então, o que é a PNL?"
Desde meados dos anos 80 venho ensinando PNL, e há 10 anos sou trainer. Mas, quando alguém me pergunta o que é a PNL, eu ainda titubeio. Não é fácil dar uma definição concisa e compreensível da PNL sem deixar de mencionar aspectos importantes desse campo.
Pode-se repetir uma daquelas sentenças clássicas, encapsuladas, como: "PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva." A definição-chave (originalmente oferecida por John Grinder, se não me engano) aponta para o nosso interesse naquilo que torna as pessoas notáveis. E isso inclui a noção de estrutura, refletindo o interesse da PNL que vai desde a padronização e generalização da experiência individual até os modelos mais gerais daquilo que funciona.
Mas essa é, também, uma definição de "terceira posição". E a PNL tem um forte interesse em desenvolver nossas próprias capacidades e coerência. Assim, o famoso elo de Richard Bandler de "aprender a usar nossos processos mentais" oferece um resumo suplementar na "primeira pessoa". Distingue a PNL de algo que, de outra forma, poderia ser ensinado como um ramo da psicologia. A PNL não diz respeito apenas a um posicionamento objetivo; ela busca, também, a realização do potencial de cada um.
No entanto, com a definição de Bandler, a PNL oscila entre outros sistemas de auto- desenvolvimento que também encorajam o domínio dos processos interiores, desde a Psicossíntese até o Budismo Tibetano. Mas, o que distingue a PNL?
Assim, chegamos a um terceiro elo em nosso campo: "A PNL é a modelagem da excelência". Essa definição introduz a "segunda posição", que também tem parte importante na PNL. Aponta para um elemento importante na singularidade da PNL, ou seja, a capacidade de chegar à parte mais profunda das vidas das pessoas e tocar o coração daquilo que as torna mestras.
É claro que a verdade está em algum lugar no meio dessas definições. A PNL é singularmente e ao mesmo tempo, um estudo psicológico, um sistema de desenvolvimento pessoal, e uma disciplina de modelagem sem precedentes. A PNL não é terapia, nem ciência, nem simplesmente desenvolvimento pessoal, mas uma disciplina que toca todas essas áreas.
Através de sua história "esquizofrênica", a PNL tem oscilado entre as forças e fraquezas implícitas nessas definições parciais, cada uma exata em suas partes, mas incompleta em relação ao todo, ora pretendendo ser um campo sério de estudo, um metamodelo capaz de abranger outras formas de pensar dentro de seus amplos papéis epistemológicos, ora um sistema de desenvolvimento pessoal, e uma maneira de explorar as riquezas da excelência humana.
Orientador (Coaching): A Nova Profissão
Mas, enquanto a PNL vem se desenvolvendo e se debatendo com suas tendências híbridas, uma nova profissão começa a emergir, e que também se inscreve a meio-caminho entre a terapia pesada e a necessidade de muitas pessoas de encontrar um forma de realizar suas tarefas com mais eficiência e de melhorar suas vidas: a orientação.
Como um "treinador", o "orientador" atua como se estivesse num campo de esportes, onde a intensificação de habilidades é crucial. Mas, enquanto a metáfora do treinador implica em moldar o comportamento do treinando para instalar nele os resultados desejados pelo treinador, a metáfora da orientação implica em persuadir e guiar o potencial já presente dentro do orientando, ajudando-o a definir e realizar seus próprios resultados.
Do campo de esportes, os orientadores migraram para toda parte. Orientadores de vida, orientadores profissionais, orientadores pessoais, muitos milhares deles somente nos Estados Unidos, preparando as pessoas para o sucesso, ajudando-as a resolver problemas, até mesmo oferecendo um elemento de psicoterapia àqueles que necessitam de alguma re- orientação profunda em suas vidas, mas que correriam quilômetros para se afastar de qualquer coisa que formalmente se declarasse como "terapia".
A PNL e a Orientação
A PNL acordou tarde para o jogo; porém, uma olhada pelas páginas da Anchor Point sugere que estamos chegando lá. Anúncios sobre cursos de Orientação pela PNL estão em destaque. E com razão. Sob muitos aspectos, aquilo que Bandler, Grinder e os trainers da primeira geração da PNL estavam desenvolvendo era realmente um modelo sofisticado de orientação, bem antes que as pessoas se ligassem a essa noção.
Nos anos 1980, a PNL já possuía quase tudo que um bom modelo de orientação necessita: ênfase na definição de recursos para focalizar resultados práticos, uma caixa de ferramentas para modelar os pinos e parafusos da grandeza, de modo que o comum dos mortais tivesse emulação suficiente para modelar os hiper-talentosos dos Jogos Olímpicos, ênfase sobre a estrutura interna dos processos interiores e algumas ferramentas precisas para eliciá-las, e uma série de modelos capazes de ajudar a substituir padrões negativos, usando estratégias mais úteis para o sucesso em muitas áreas da vida.
Desempenho e Alinhamento
Com ênfase na pragmática e na orientação para o alcance da eficiência pessoal, a PNL logo apelou para um amplo grupo de profissionais em muitos países, que estavam procurando aumentar seu desempenho no trabalho, em diversos campos.
Mas, praticamente desde o início, a PNL também reconheceu que a melhoria do desempenho segue de mãos dadas com um maior alinhamento pessoal, que é a outra metade da charada. A coerência interior e a congruência do indivíduo fazem toda a diferença no desempenho, particularmente no practitioner que deseja ajudar outros.
E assim, desde seus primeiros dias, a PNL tem buscado irregularmente, - através de elementos como "Círculo de Excelência", "Verificação da Ecologia" e "Alinhamento dos Níveis Lógicos" - o aumento do desempenho e do alinhamento, tanto do practitioner como dos clientes.
O reconhecimento da importância de situar a melhoria do desempenho dentro de um contexto de alinhamento pessoal cada vez maior – para encontrar nossa "autêntica vocação", com a qual nascemos, – é parte importante daquilo que a PNL oferece como metodologia de orientação.
Peter Wrycza Ph.D., dirige um centro para seminários – retiros, em Bali. É membro fundador, juntamente com Jan Ardui e Piera Teatini, da Performance and Alignment Network (PAN). A PAN foi fundada como uma rede para orientadores profissionais que trabalham com valores e em bases semelhantes, e como um contexto para os profissionais do mundo inteiro, para desenvolver as habilidades de orientação que podem ajudar a aumentar o desempenho enquanto estimulam um alinhamento maior...
Para maiores informações, veja www.awareness-Bali.com, ou contate e-mail: pwrycza@telkom.net.
N.T. Revista de PNL Anchor Point, Maio 2002.
Trad. Hélia Cadore - E-mail: lcadore@uol.com.br
Peter Wrycza, Phd.
"E então, o que é a PNL?"
Desde meados dos anos 80 venho ensinando PNL, e há 10 anos sou trainer. Mas, quando alguém me pergunta o que é a PNL, eu ainda titubeio. Não é fácil dar uma definição concisa e compreensível da PNL sem deixar de mencionar aspectos importantes desse campo.
Pode-se repetir uma daquelas sentenças clássicas, encapsuladas, como: "PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva." A definição-chave (originalmente oferecida por John Grinder, se não me engano) aponta para o nosso interesse naquilo que torna as pessoas notáveis. E isso inclui a noção de estrutura, refletindo o interesse da PNL que vai desde a padronização e generalização da experiência individual até os modelos mais gerais daquilo que funciona.
Mas essa é, também, uma definição de "terceira posição". E a PNL tem um forte interesse em desenvolver nossas próprias capacidades e coerência. Assim, o famoso elo de Richard Bandler de "aprender a usar nossos processos mentais" oferece um resumo suplementar na "primeira pessoa". Distingue a PNL de algo que, de outra forma, poderia ser ensinado como um ramo da psicologia. A PNL não diz respeito apenas a um posicionamento objetivo; ela busca, também, a realização do potencial de cada um.
No entanto, com a definição de Bandler, a PNL oscila entre outros sistemas de auto- desenvolvimento que também encorajam o domínio dos processos interiores, desde a Psicossíntese até o Budismo Tibetano. Mas, o que distingue a PNL?
Assim, chegamos a um terceiro elo em nosso campo: "A PNL é a modelagem da excelência". Essa definição introduz a "segunda posição", que também tem parte importante na PNL. Aponta para um elemento importante na singularidade da PNL, ou seja, a capacidade de chegar à parte mais profunda das vidas das pessoas e tocar o coração daquilo que as torna mestras.
É claro que a verdade está em algum lugar no meio dessas definições. A PNL é singularmente e ao mesmo tempo, um estudo psicológico, um sistema de desenvolvimento pessoal, e uma disciplina de modelagem sem precedentes. A PNL não é terapia, nem ciência, nem simplesmente desenvolvimento pessoal, mas uma disciplina que toca todas essas áreas.
Através de sua história "esquizofrênica", a PNL tem oscilado entre as forças e fraquezas implícitas nessas definições parciais, cada uma exata em suas partes, mas incompleta em relação ao todo, ora pretendendo ser um campo sério de estudo, um metamodelo capaz de abranger outras formas de pensar dentro de seus amplos papéis epistemológicos, ora um sistema de desenvolvimento pessoal, e uma maneira de explorar as riquezas da excelência humana.
Orientador (Coaching): A Nova Profissão
Mas, enquanto a PNL vem se desenvolvendo e se debatendo com suas tendências híbridas, uma nova profissão começa a emergir, e que também se inscreve a meio-caminho entre a terapia pesada e a necessidade de muitas pessoas de encontrar um forma de realizar suas tarefas com mais eficiência e de melhorar suas vidas: a orientação.
Como um "treinador", o "orientador" atua como se estivesse num campo de esportes, onde a intensificação de habilidades é crucial. Mas, enquanto a metáfora do treinador implica em moldar o comportamento do treinando para instalar nele os resultados desejados pelo treinador, a metáfora da orientação implica em persuadir e guiar o potencial já presente dentro do orientando, ajudando-o a definir e realizar seus próprios resultados.
Do campo de esportes, os orientadores migraram para toda parte. Orientadores de vida, orientadores profissionais, orientadores pessoais, muitos milhares deles somente nos Estados Unidos, preparando as pessoas para o sucesso, ajudando-as a resolver problemas, até mesmo oferecendo um elemento de psicoterapia àqueles que necessitam de alguma re- orientação profunda em suas vidas, mas que correriam quilômetros para se afastar de qualquer coisa que formalmente se declarasse como "terapia".
A PNL e a Orientação
A PNL acordou tarde para o jogo; porém, uma olhada pelas páginas da Anchor Point sugere que estamos chegando lá. Anúncios sobre cursos de Orientação pela PNL estão em destaque. E com razão. Sob muitos aspectos, aquilo que Bandler, Grinder e os trainers da primeira geração da PNL estavam desenvolvendo era realmente um modelo sofisticado de orientação, bem antes que as pessoas se ligassem a essa noção.
Nos anos 1980, a PNL já possuía quase tudo que um bom modelo de orientação necessita: ênfase na definição de recursos para focalizar resultados práticos, uma caixa de ferramentas para modelar os pinos e parafusos da grandeza, de modo que o comum dos mortais tivesse emulação suficiente para modelar os hiper-talentosos dos Jogos Olímpicos, ênfase sobre a estrutura interna dos processos interiores e algumas ferramentas precisas para eliciá-las, e uma série de modelos capazes de ajudar a substituir padrões negativos, usando estratégias mais úteis para o sucesso em muitas áreas da vida.
Desempenho e Alinhamento
Com ênfase na pragmática e na orientação para o alcance da eficiência pessoal, a PNL logo apelou para um amplo grupo de profissionais em muitos países, que estavam procurando aumentar seu desempenho no trabalho, em diversos campos.
Mas, praticamente desde o início, a PNL também reconheceu que a melhoria do desempenho segue de mãos dadas com um maior alinhamento pessoal, que é a outra metade da charada. A coerência interior e a congruência do indivíduo fazem toda a diferença no desempenho, particularmente no practitioner que deseja ajudar outros.
E assim, desde seus primeiros dias, a PNL tem buscado irregularmente, - através de elementos como "Círculo de Excelência", "Verificação da Ecologia" e "Alinhamento dos Níveis Lógicos" - o aumento do desempenho e do alinhamento, tanto do practitioner como dos clientes.
O reconhecimento da importância de situar a melhoria do desempenho dentro de um contexto de alinhamento pessoal cada vez maior – para encontrar nossa "autêntica vocação", com a qual nascemos, – é parte importante daquilo que a PNL oferece como metodologia de orientação.
Peter Wrycza Ph.D., dirige um centro para seminários – retiros, em Bali. É membro fundador, juntamente com Jan Ardui e Piera Teatini, da Performance and Alignment Network (PAN). A PAN foi fundada como uma rede para orientadores profissionais que trabalham com valores e em bases semelhantes, e como um contexto para os profissionais do mundo inteiro, para desenvolver as habilidades de orientação que podem ajudar a aumentar o desempenho enquanto estimulam um alinhamento maior...
Para maiores informações, veja www.awareness-Bali.com, ou contate e-mail: pwrycza@telkom.net.
N.T. Revista de PNL Anchor Point, Maio 2002.
Trad. Hélia Cadore - E-mail: lcadore@uol.com.br
quarta-feira, setembro 06, 2006
CARREIRA - UM SEGUNDO IDIOMA É FUNDAMENTAL
Eu hablo viel languages (e você, quantas fala?)
Aprender um segundo ou terceiro idioma é fundamental para uma carreira bem sucedida, mas fique atento a alguns fatores. Ou você vai correr o risco de sair por aí falando portunhol ou um inglês pra lá de errado
TEXTO: MARLEY TRIFILIO - REVISTA VIDA EXECUTIVA
Você já está acostumado a abrir o caderno de empregos do jornal e ver um anúncio pedindo inglês fluente e até uma terceira língua, de preferência. Pode ser espanhol, alemão, japonês, russo ou outro idioma. Esses requisitos se devem, basicamente, porque o Brasil mantém relações comerciais com diversos países ou porque multinacionais estão instaladas por aqui e precisam ter funcionários que se comuniquem com a equipe da matriz no país de origem. Para se ter uma idéia, em São Paulo estão instaladas mais de 1.200 empresas alemãs. Também exportamos carne bovina para a Rússia. Isso, entre outras transações comerciais, já garante mercado para quem se predispôs a aprender uma outra língua.
Segundo o professor de idiomas Carlos Rigueira, autor do livro Línguas - Como obter sucesso no aprendizado, que será lançado este ano, embora seja pedido um terceiro idioma pelas empresas, esse requisito é menos exigido do que o inglês. "A terceira língua conta como um grande diferencial, mas ainda é possível obter uma boa vaga no mercado de trabalho se não a tiver. Mas a segunda... Sem o inglês não há (como conseguir) bons empregos", observa o professor.
No Brasil, assim como em muitos outros países, o idioma do universo corporativo é o inglês. E quem não souber falar e escrever essa língua pode ficar fora logo na primeira etapa de uma seleção profissional. Contudo tem um lado positivo: cada grau de domínio de inglês representa um acréscimo de R$ 626 por mês no salário, para o cargo de diretor, e R$ 949,30 para o de presidente, segundo pesquisa desenvolvida pela Catho, empresa de recolocação no mercado de trabalho. "Saber falar inglês é uma coisa básica para os profissionais, não um diferencial", sentencia Thomas Case, presidente da Catho.
Decoreba não vale
Até aí, tudo bem. Você já se conscientizou de que só com o português não vai muito longe na carreira. Mas entre saber disso e aprender um outro idioma há um longo caminho, principalmente se a questão é saber falar e escrever fluentemente. Para a professora Maria Antonieta Celani, do Departamento de Inglês da PUCSP, existe uma grande diferença entre saber falar e aprender uma língua. "Decorar palavras e expressões não significa ter fluência em um idioma. Essa aprendizagem significa muito mais do que isso. Tem a ver com cultura, com o uso da língua, com a carga emocional", explica. "Aprender uma língua significa estar engajado em um processo", completa a professora Patrícia Mckay, da escola de idiomas Cel-Lep.
Questão de foco
A essa altura deve estar sentindo um nó na garganta quem colocou no currículo "inglês fluente", e enviou para aquela vaga tão sonhada na multinacional de maior destaque na área de atuação. Calma. Mesmo sem ser um expert na língua exigida, não está necessariamente fora do jogo, ou melhor, da seleção. Tudo vai depender do uso do idioma. Para o cargo de arquivista, por exemplo, de uma multinacional alemã instalada em São Paulo, foi exigido que os candidatos soubessem alemão. Na realidade, era necessário apenas saber ler. "Para essa função bastava que a pessoa identificasse os assuntos dos documentos e os separasse", conta o professor Carlos Rigueira.E é esse foco - o de saber por que e para que fazer um curso de línguas - uma das coisas mais difíceis de ser identificada pela maioria das pessoas. Segundo a professora Susana Vipman, do CLL - Centro Latino de Idiomas, é comum um executivo chegar dizendo que precisa fazer um curso de espanhol para executivos, por exemplo, mas, durante a entrevista, descobrir, junto com o entrevistador, que as suas necessidades estão mais voltadas para um curso regular. "Ele precisa, na verdade, aprender a língua para se socializar com clientes e fornecedores. Vai usar o idioma para levar o convidado para um jantar, para conhecer a cidade. Ou quando é ele quem viaja, para fazer compras, se comunicar no hotel, enfim, é o uso da língua voltado para a comunicação interpessoal", esclarece Susana.
Identificado o foco, o aluno acaba encontrando mais facilidade na aprendizagem. No entanto, mesmo sem saber qual será o uso, é muito comum ver pais colocando os filhos ainda crianças em uma escola de línguas ou jovens adultos se inscrevendo em um curso após o outro. "Eles têm uma vaga idéia de que vão precisar no futuro, mas não sabem exatamente como será. Então, fica mais difícil aprender", diz a professora Maria Antonieta Celani, que também desmistifica a idéia de que é mais difícil para um adulto aprender uma língua. "Ao contrário, o adulto tem melhor concentração e memorização, é um usuário mais competente da língua materna e tem os objetivos da aprendizagem mais claros. No caso das crianças, a única vantagem está na pronúncia, pois elas assimilam melhor", garante a professora.
Se alguém descobrir um método tão rápido de aprender uma língua (referindo-se aos cursos relâmpagos), avise-me. Até lá, é preciso se dedicar e levar a sério SUSANA VIPMAN, PROFESSORA DE LÍNGUAS
Flexibilidade é a chave
A maioria das escolas de línguas percebe que o público executivo está crescendo e por isso praticamente todas apostam nos cursos com foco nesse público. Em geral, são cursos mais flexíveis, isto é, o conteúdo pode ser formatado de acordo com as necessidades do aluno; os horários das aulas não seguem um critério muito rígido, o que é comum nos cursos regulares; geralmente são aulas individuais ou grupos pequenos; as aulas podem ser feitas no local de trabalho do aluno; há disponível um serviço de apoio, tais como ajuda para montar uma apresentação, redação de documentos e emails, tradução de documentos. "A idéia é atender as necessidades desses alunos de forma que os resultados não sejam comprometidos, mesmo que tenham uma infinidade de compromissos profissionais a cumprir", garante o professor Armand Entezari, proprietário da World Language.
Embora as escolas de idiomas tentem ao máximo atender a esse público, não dá para deixar de seguir algumas recomendações. E todos os professores são unânimes quanto à freqüência das aulas. "Mesmo que o executivo tenha contratempos, deve repô-las", diz Susana Vipman. Outro ponto importante é o ritmo das aulas. Segundo os professores, não dá para aprender fazendo aulas durante um mês e passar o resto do ano sem freqüentar o curso.
Nem tudo é fácil
Quantos aos fatores negativos da aprendizagem, o de maior relevância, segundo Patrícia Mckay, é a pressão exercida no profissional, seja por parte da empresa ou por ele mesmo. "Vemos muitos alunos preocupados em aprender para garantir a permanência no emprego ou para conseguir uma promoção, e isso atrapalha o rendimento".
O tempo também é outra questão essencial no processo de aprendizagem. Se você acha que é possível aprender fluentemente uma língua em poucos meses, está completamente enganado, garante o professor Carlos Rigueira. De acordo com seus cálculos, para falar bem um idioma, como o inglês, são necessários pelo menos uns três anos. "Se a pessoa quer aprender mesmo, e não apenas falar, levará cerca de cinco ou seis anos", diz Rigueira.
Imagine, então, aquelas propagandas garantindo que você pode aprender inglês e espanhol em quatro semanas ou até mesmo dormindo. Os professores não deixam por menos: "é tudo mentira", dizem todos. "Não há fórmula mágica para aprender", observa a professora Maria Antonieta Celani.
Para o professor e escritor Carlos, há uma tendência muito comercial em boa parte das instituições de ensino de idiomas no Brasil. "Os donos de muitas escolas estão mais interessados em manter as salas de aulas cheias, e não no resultado obtido pelos alunos ao final do curso". Carlos explica que isso é facilmente percebido ao analisar a metodologia usada pela escola. Segundo ele, aquelas que utilizam a tradução como ferramenta básica na sala de aula cometem um grande erro. "É a mesma coisa em um carro no qual você acelera e pisa no freio ao mesmo tempo", compara.
A escolha certa
A decisão de iniciar um curso de idioma é importante para uma carreira de sucesso, mas, assim como o curso de graduação, é essencial que a escolha seja adequada ao seu perfil e aos seus objetivos, além, é claro, de primar pela qualidade. Segundo os professores, nesse momento é preciso observar alguns aspectos. Veja quais são eles:
> PESQUISE O CORPO DOCENTE.
O fato de um professor ser nativo não é garantia de que ele tenha capacitação em ensino de idiomas;
> PROCURE REFERÊNCIAS de alunos e ex-alunos;
> VEJA SE HÁ EMPATIA COM O PROFESSOR, caso contrário, é melhor mudar, pois isso pode comprometer o rendimento;
> VERIFIQUE OS RECURSOS QUE A ESCOLA UTILIZA, tais como laboratórios e material didático; este deve ser, de preferência, de literatura internacional;
> COMPROVE A IDONEIDADE DA INSTITUIÇÃO;
> DEIXE CLARO QUAIS SÃO OS SEUS OBJETIVOS, se é aprender a língua para viagens, gramática, negócios;
> ANALISE A LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA, às vezes uma grande distância pode comprometer a freqüência;
> OBSERVE A BIBLIOTECA.
Veja se há vários dicionários e livros na língua em questão;
> EXAMINE O NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA; o ideal é de no máximo doze;
> VERIFIQUE O TEMPO DE DURAÇÃO DO CURSO, os relâmpagos não são recomendados;
> PROCURE UMA ESCOLA ESPECIALIZADA na língua que você deseja aprender;
> INVESTIGUE A METODOLOGIA UTILIZADA.
Aprender um segundo ou terceiro idioma é fundamental para uma carreira bem sucedida, mas fique atento a alguns fatores. Ou você vai correr o risco de sair por aí falando portunhol ou um inglês pra lá de errado
TEXTO: MARLEY TRIFILIO - REVISTA VIDA EXECUTIVA
Você já está acostumado a abrir o caderno de empregos do jornal e ver um anúncio pedindo inglês fluente e até uma terceira língua, de preferência. Pode ser espanhol, alemão, japonês, russo ou outro idioma. Esses requisitos se devem, basicamente, porque o Brasil mantém relações comerciais com diversos países ou porque multinacionais estão instaladas por aqui e precisam ter funcionários que se comuniquem com a equipe da matriz no país de origem. Para se ter uma idéia, em São Paulo estão instaladas mais de 1.200 empresas alemãs. Também exportamos carne bovina para a Rússia. Isso, entre outras transações comerciais, já garante mercado para quem se predispôs a aprender uma outra língua.
Segundo o professor de idiomas Carlos Rigueira, autor do livro Línguas - Como obter sucesso no aprendizado, que será lançado este ano, embora seja pedido um terceiro idioma pelas empresas, esse requisito é menos exigido do que o inglês. "A terceira língua conta como um grande diferencial, mas ainda é possível obter uma boa vaga no mercado de trabalho se não a tiver. Mas a segunda... Sem o inglês não há (como conseguir) bons empregos", observa o professor.
No Brasil, assim como em muitos outros países, o idioma do universo corporativo é o inglês. E quem não souber falar e escrever essa língua pode ficar fora logo na primeira etapa de uma seleção profissional. Contudo tem um lado positivo: cada grau de domínio de inglês representa um acréscimo de R$ 626 por mês no salário, para o cargo de diretor, e R$ 949,30 para o de presidente, segundo pesquisa desenvolvida pela Catho, empresa de recolocação no mercado de trabalho. "Saber falar inglês é uma coisa básica para os profissionais, não um diferencial", sentencia Thomas Case, presidente da Catho.
Decoreba não vale
Até aí, tudo bem. Você já se conscientizou de que só com o português não vai muito longe na carreira. Mas entre saber disso e aprender um outro idioma há um longo caminho, principalmente se a questão é saber falar e escrever fluentemente. Para a professora Maria Antonieta Celani, do Departamento de Inglês da PUCSP, existe uma grande diferença entre saber falar e aprender uma língua. "Decorar palavras e expressões não significa ter fluência em um idioma. Essa aprendizagem significa muito mais do que isso. Tem a ver com cultura, com o uso da língua, com a carga emocional", explica. "Aprender uma língua significa estar engajado em um processo", completa a professora Patrícia Mckay, da escola de idiomas Cel-Lep.
Questão de foco
A essa altura deve estar sentindo um nó na garganta quem colocou no currículo "inglês fluente", e enviou para aquela vaga tão sonhada na multinacional de maior destaque na área de atuação. Calma. Mesmo sem ser um expert na língua exigida, não está necessariamente fora do jogo, ou melhor, da seleção. Tudo vai depender do uso do idioma. Para o cargo de arquivista, por exemplo, de uma multinacional alemã instalada em São Paulo, foi exigido que os candidatos soubessem alemão. Na realidade, era necessário apenas saber ler. "Para essa função bastava que a pessoa identificasse os assuntos dos documentos e os separasse", conta o professor Carlos Rigueira.E é esse foco - o de saber por que e para que fazer um curso de línguas - uma das coisas mais difíceis de ser identificada pela maioria das pessoas. Segundo a professora Susana Vipman, do CLL - Centro Latino de Idiomas, é comum um executivo chegar dizendo que precisa fazer um curso de espanhol para executivos, por exemplo, mas, durante a entrevista, descobrir, junto com o entrevistador, que as suas necessidades estão mais voltadas para um curso regular. "Ele precisa, na verdade, aprender a língua para se socializar com clientes e fornecedores. Vai usar o idioma para levar o convidado para um jantar, para conhecer a cidade. Ou quando é ele quem viaja, para fazer compras, se comunicar no hotel, enfim, é o uso da língua voltado para a comunicação interpessoal", esclarece Susana.
Identificado o foco, o aluno acaba encontrando mais facilidade na aprendizagem. No entanto, mesmo sem saber qual será o uso, é muito comum ver pais colocando os filhos ainda crianças em uma escola de línguas ou jovens adultos se inscrevendo em um curso após o outro. "Eles têm uma vaga idéia de que vão precisar no futuro, mas não sabem exatamente como será. Então, fica mais difícil aprender", diz a professora Maria Antonieta Celani, que também desmistifica a idéia de que é mais difícil para um adulto aprender uma língua. "Ao contrário, o adulto tem melhor concentração e memorização, é um usuário mais competente da língua materna e tem os objetivos da aprendizagem mais claros. No caso das crianças, a única vantagem está na pronúncia, pois elas assimilam melhor", garante a professora.
Se alguém descobrir um método tão rápido de aprender uma língua (referindo-se aos cursos relâmpagos), avise-me. Até lá, é preciso se dedicar e levar a sério SUSANA VIPMAN, PROFESSORA DE LÍNGUAS
Flexibilidade é a chave
A maioria das escolas de línguas percebe que o público executivo está crescendo e por isso praticamente todas apostam nos cursos com foco nesse público. Em geral, são cursos mais flexíveis, isto é, o conteúdo pode ser formatado de acordo com as necessidades do aluno; os horários das aulas não seguem um critério muito rígido, o que é comum nos cursos regulares; geralmente são aulas individuais ou grupos pequenos; as aulas podem ser feitas no local de trabalho do aluno; há disponível um serviço de apoio, tais como ajuda para montar uma apresentação, redação de documentos e emails, tradução de documentos. "A idéia é atender as necessidades desses alunos de forma que os resultados não sejam comprometidos, mesmo que tenham uma infinidade de compromissos profissionais a cumprir", garante o professor Armand Entezari, proprietário da World Language.
Embora as escolas de idiomas tentem ao máximo atender a esse público, não dá para deixar de seguir algumas recomendações. E todos os professores são unânimes quanto à freqüência das aulas. "Mesmo que o executivo tenha contratempos, deve repô-las", diz Susana Vipman. Outro ponto importante é o ritmo das aulas. Segundo os professores, não dá para aprender fazendo aulas durante um mês e passar o resto do ano sem freqüentar o curso.
Nem tudo é fácil
Quantos aos fatores negativos da aprendizagem, o de maior relevância, segundo Patrícia Mckay, é a pressão exercida no profissional, seja por parte da empresa ou por ele mesmo. "Vemos muitos alunos preocupados em aprender para garantir a permanência no emprego ou para conseguir uma promoção, e isso atrapalha o rendimento".
O tempo também é outra questão essencial no processo de aprendizagem. Se você acha que é possível aprender fluentemente uma língua em poucos meses, está completamente enganado, garante o professor Carlos Rigueira. De acordo com seus cálculos, para falar bem um idioma, como o inglês, são necessários pelo menos uns três anos. "Se a pessoa quer aprender mesmo, e não apenas falar, levará cerca de cinco ou seis anos", diz Rigueira.
Imagine, então, aquelas propagandas garantindo que você pode aprender inglês e espanhol em quatro semanas ou até mesmo dormindo. Os professores não deixam por menos: "é tudo mentira", dizem todos. "Não há fórmula mágica para aprender", observa a professora Maria Antonieta Celani.
Para o professor e escritor Carlos, há uma tendência muito comercial em boa parte das instituições de ensino de idiomas no Brasil. "Os donos de muitas escolas estão mais interessados em manter as salas de aulas cheias, e não no resultado obtido pelos alunos ao final do curso". Carlos explica que isso é facilmente percebido ao analisar a metodologia usada pela escola. Segundo ele, aquelas que utilizam a tradução como ferramenta básica na sala de aula cometem um grande erro. "É a mesma coisa em um carro no qual você acelera e pisa no freio ao mesmo tempo", compara.
A escolha certa
A decisão de iniciar um curso de idioma é importante para uma carreira de sucesso, mas, assim como o curso de graduação, é essencial que a escolha seja adequada ao seu perfil e aos seus objetivos, além, é claro, de primar pela qualidade. Segundo os professores, nesse momento é preciso observar alguns aspectos. Veja quais são eles:
> PESQUISE O CORPO DOCENTE.
O fato de um professor ser nativo não é garantia de que ele tenha capacitação em ensino de idiomas;
> PROCURE REFERÊNCIAS de alunos e ex-alunos;
> VEJA SE HÁ EMPATIA COM O PROFESSOR, caso contrário, é melhor mudar, pois isso pode comprometer o rendimento;
> VERIFIQUE OS RECURSOS QUE A ESCOLA UTILIZA, tais como laboratórios e material didático; este deve ser, de preferência, de literatura internacional;
> COMPROVE A IDONEIDADE DA INSTITUIÇÃO;
> DEIXE CLARO QUAIS SÃO OS SEUS OBJETIVOS, se é aprender a língua para viagens, gramática, negócios;
> ANALISE A LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA, às vezes uma grande distância pode comprometer a freqüência;
> OBSERVE A BIBLIOTECA.
Veja se há vários dicionários e livros na língua em questão;
> EXAMINE O NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA; o ideal é de no máximo doze;
> VERIFIQUE O TEMPO DE DURAÇÃO DO CURSO, os relâmpagos não são recomendados;
> PROCURE UMA ESCOLA ESPECIALIZADA na língua que você deseja aprender;
> INVESTIGUE A METODOLOGIA UTILIZADA.
segunda-feira, setembro 04, 2006
Executive Coaching - Propósito de Vida
A importância do propósito de vida
Jael Coaracy
Você conhece seu propósito de vida?
Todos nós temos um propósito. Algo que faz parte da nossa essência. Que dá sentido à nossa existência. É o que nos indica o caminho a seguir, entre tantos que se apresentam diante de nós.Uma pessoa com consciência do seu propósito é capaz de formular objetivos alinhados com o seu verdadeiro ser. O seu propósito é aquilo que dá sentido à sua existência. É a fonte da paz, do brilho, e da realização interior. Conhecer o seu propósito possibilita que você desenvolva seu potencial.Não há dinheiro, sucesso, beleza ou qualquer outro valor que possa substituir o tesouro de estar conectado(a) com seu propósito.Pessoas que bloqueiam essa consciência correm o risco de viver vidas sem sentido, como um barco à deriva, sem um porto de chegada. Tornam-se candidatas à depressão, apatia, ou ao consumo de álcool, e outras drogas.Quando você está cumprindo seu propósito o trabalho deixa de ser trabalho e passa a ser prazer. Você se diverte com o que outros chamam de trabalho. Isso acontece porque o que está fazendo é uma expressão do seu potencial. E ao expressá-lo no mundo, você se sente tão bem que tudo se transforma em satisfação.
Descobrindo o seu propósito.
Ao ter senso de propósito, você para de se preocupar com a vida. E se ocupa com o presente, vivendo a alegria de estar aqui e agora. Você ri mais, e vive mais feliz, porque você ama o que está fazendo.Quando uma idéia, ou um projeto trazem grandes quantidades de energia e entusiasmo para a sua vida, é sinal de você está conectado(a) com seu propósito. Trabalhar em algo onde possa expressar seu propósito é a única forma de transformar o trabalho em prazer. A recompensa obtida está ligada à sua auto-realização e não apenas ao retorno financeiroMuita gente alega a necessidade de pagar contas e de sobreviver como um impedimento para escolher um trabalho simplesmente por gostar dele. Entretanto, todos podem encontrar um modo de ganhar a vida trabalhando em algo em que exercitem seus talentos. Um trabalho que preencha seu propósito de vida.Já imaginou como seria a sua vida se, ao se levantar, todos os dias, você soubesse que estaria fazendo aquilo que adora fazer? Investindo tempo e energia num trabalho que é mais do que uma forma de pagar suas contas - algo que justificaria a sua vida por si só , por representar a oportunidade de exercer o seu potencial!Conhecer o seu propósito lhe dá a força e a determinação necessárias para buscar a sua realização. Ao fazer aquilo que você faz melhor, ajuda a transformar este mundo num lugar mais amoroso para se viver.
Conectando-se com seu propósito:
Você sabe que está conectado(a) com seu propósito de vida, quando flui com naturalidade, aprendendo e crescendo com todas as experiências vividas. Sem tentar classifica-las como negativas ou positivas, ou ainda, sem criar expectativas sobre a forma como as coisas devem acontecer. Simplesmente flui.Nesse estado, é capaz ou simplesmente observar o que se passa à sua volta, sem julgamentos. Com amor e neutralidade.Ao viver o seu propósito você encontra inúmeras formas de se expressar. Todas se manifestam através de uma atitude amorosa, gerando alegria e amor para os que estão à sua volta.Não julgue um propósitoSe considerarmos que o universo é um e que todas as coisas estão interligadas, não há propósitos pequenos ou insignificantes. Todos são valiosos e importantes. O propósito de cada um é o seu tesouro.Um propósito não significa, necessariamente, grandes projetos ou ações extraordinárias. Não existe um propósito pequeno ou grande Ao contrário, muitas vezes, ele está ligado à tarefas e valores que dão consistência ao dia a dia. Criar filhos e educá-los, ensinar, curar, consolar, são exemplo de propósitos valiosos.Sucesso é viver o seu propósito.Não importa quanto sucesso você faça aos olhos do mundo. Se não estiver realizando seu propósito, será como uma ferramenta desenhada para um trabalho e que não é utilizada com esse objetivo.Você usaria um bisturi de cirurgião, feito com precisão científica, para cortar pão ou abrir envelopes? Acha razoável usar um carro de corrida para levar crianças à escola? É mais ou menos isso o que se pode fazer ao desconhecer o seu propósito de vida. Quando se está alinhado com seu propósito, mesmo os maiores desafios tornam-se um jogo cheio de motivação. Você consegue fazer muito sem sentir cansaço ou ansiedade.
Jael Coaracy
Você conhece seu propósito de vida?
Todos nós temos um propósito. Algo que faz parte da nossa essência. Que dá sentido à nossa existência. É o que nos indica o caminho a seguir, entre tantos que se apresentam diante de nós.Uma pessoa com consciência do seu propósito é capaz de formular objetivos alinhados com o seu verdadeiro ser. O seu propósito é aquilo que dá sentido à sua existência. É a fonte da paz, do brilho, e da realização interior. Conhecer o seu propósito possibilita que você desenvolva seu potencial.Não há dinheiro, sucesso, beleza ou qualquer outro valor que possa substituir o tesouro de estar conectado(a) com seu propósito.Pessoas que bloqueiam essa consciência correm o risco de viver vidas sem sentido, como um barco à deriva, sem um porto de chegada. Tornam-se candidatas à depressão, apatia, ou ao consumo de álcool, e outras drogas.Quando você está cumprindo seu propósito o trabalho deixa de ser trabalho e passa a ser prazer. Você se diverte com o que outros chamam de trabalho. Isso acontece porque o que está fazendo é uma expressão do seu potencial. E ao expressá-lo no mundo, você se sente tão bem que tudo se transforma em satisfação.
Descobrindo o seu propósito.
Ao ter senso de propósito, você para de se preocupar com a vida. E se ocupa com o presente, vivendo a alegria de estar aqui e agora. Você ri mais, e vive mais feliz, porque você ama o que está fazendo.Quando uma idéia, ou um projeto trazem grandes quantidades de energia e entusiasmo para a sua vida, é sinal de você está conectado(a) com seu propósito. Trabalhar em algo onde possa expressar seu propósito é a única forma de transformar o trabalho em prazer. A recompensa obtida está ligada à sua auto-realização e não apenas ao retorno financeiroMuita gente alega a necessidade de pagar contas e de sobreviver como um impedimento para escolher um trabalho simplesmente por gostar dele. Entretanto, todos podem encontrar um modo de ganhar a vida trabalhando em algo em que exercitem seus talentos. Um trabalho que preencha seu propósito de vida.Já imaginou como seria a sua vida se, ao se levantar, todos os dias, você soubesse que estaria fazendo aquilo que adora fazer? Investindo tempo e energia num trabalho que é mais do que uma forma de pagar suas contas - algo que justificaria a sua vida por si só , por representar a oportunidade de exercer o seu potencial!Conhecer o seu propósito lhe dá a força e a determinação necessárias para buscar a sua realização. Ao fazer aquilo que você faz melhor, ajuda a transformar este mundo num lugar mais amoroso para se viver.
Conectando-se com seu propósito:
Você sabe que está conectado(a) com seu propósito de vida, quando flui com naturalidade, aprendendo e crescendo com todas as experiências vividas. Sem tentar classifica-las como negativas ou positivas, ou ainda, sem criar expectativas sobre a forma como as coisas devem acontecer. Simplesmente flui.Nesse estado, é capaz ou simplesmente observar o que se passa à sua volta, sem julgamentos. Com amor e neutralidade.Ao viver o seu propósito você encontra inúmeras formas de se expressar. Todas se manifestam através de uma atitude amorosa, gerando alegria e amor para os que estão à sua volta.Não julgue um propósitoSe considerarmos que o universo é um e que todas as coisas estão interligadas, não há propósitos pequenos ou insignificantes. Todos são valiosos e importantes. O propósito de cada um é o seu tesouro.Um propósito não significa, necessariamente, grandes projetos ou ações extraordinárias. Não existe um propósito pequeno ou grande Ao contrário, muitas vezes, ele está ligado à tarefas e valores que dão consistência ao dia a dia. Criar filhos e educá-los, ensinar, curar, consolar, são exemplo de propósitos valiosos.Sucesso é viver o seu propósito.Não importa quanto sucesso você faça aos olhos do mundo. Se não estiver realizando seu propósito, será como uma ferramenta desenhada para um trabalho e que não é utilizada com esse objetivo.Você usaria um bisturi de cirurgião, feito com precisão científica, para cortar pão ou abrir envelopes? Acha razoável usar um carro de corrida para levar crianças à escola? É mais ou menos isso o que se pode fazer ao desconhecer o seu propósito de vida. Quando se está alinhado com seu propósito, mesmo os maiores desafios tornam-se um jogo cheio de motivação. Você consegue fazer muito sem sentir cansaço ou ansiedade.
domingo, setembro 03, 2006
OLHE OS FATOS QUE O INCOMODAM PROFISSIONALMENTE SOB UMA NOVA ÓTICA
O coaching permite que você olhe os fatos profissionais que a incomodam sob uma nova ótica. Está provado que a revisão do passado é decisiva para escolher entre os vários caminhos que podem se apresentar para o seu futuro.
"O coaching, ou o processo de reencaminhamento de carreira, permite lançar um novo olhar sobre os fatos. É comum ver executivos que deixam de culpar o chefe por suas falhas, porque percebem sua própria responsabilidade nos acontecimentos. No fim do processo, esse mesmo executivo retoma as rédeas da carreira e assume o controle do planejamento da própria vida", esclarece. A revisão do passado ajuda a projetar o futuro desejado. "Ao puxar determinados elementos para o presente, torna- se viável traçar um plano de ação único, consistente para o desenvolvimento em sua atual empresa. Ou, então, para a busca de novas oportunidades, pois há quem chegue à conclusão de que optou pela profissão errada", conclui Rubens Gimael, diretor e presidente da Neo-Consulting.
"O coaching, ou o processo de reencaminhamento de carreira, permite lançar um novo olhar sobre os fatos. É comum ver executivos que deixam de culpar o chefe por suas falhas, porque percebem sua própria responsabilidade nos acontecimentos. No fim do processo, esse mesmo executivo retoma as rédeas da carreira e assume o controle do planejamento da própria vida", esclarece. A revisão do passado ajuda a projetar o futuro desejado. "Ao puxar determinados elementos para o presente, torna- se viável traçar um plano de ação único, consistente para o desenvolvimento em sua atual empresa. Ou, então, para a busca de novas oportunidades, pois há quem chegue à conclusão de que optou pela profissão errada", conclui Rubens Gimael, diretor e presidente da Neo-Consulting.
sábado, setembro 02, 2006
PNL NA EDUCAÇÂO
Nos dias 25 e 26/08 minha equipe de professores do CCAA JUST KIDS fez um curso sobre Programação NeuroLinguística na Educação. O curso foi ministrado pelo Coach Linguístico Wilton Branco Jr da Successful Goal Consulting - Language and Human Resources Projects & Training LTDA que tem sede no rio de Janeiro. O objetivo é que os professores identifiquem os canais sensoriais que um aluno utiliza para aprender, e quais as abordagens de aprendizagem pode usar.
O curso foi um sucesso provocando nos professores a consciência que são orientadores e devem assim desenvolver um plano de estudos com o aluno para atênde-lo de forma individualizada.
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