sábado, maio 23, 2015

Liderança E Coaching: é Possível As Duas Práticas Juntas?

 Coaching


 
Neste texto, será abordado um dos temas mais importantes do mundo corporativo. Alguns conceitos são equivocados proporcionando frustrações no ambiente de trabalho. Entenda como e porque ser um Líder-Coach
Estes são conceitos que se complementam. São habilidades exigidas atualmente no mercado de trabalho dinâmico, o qual tem a velocidade incrível.

A nova exigência do mercado! (não tão nova assim)

O mundo mudou, as pessoas mudaram, as empresas estão se adaptando e o mercado está cada vez mais competitivo exigindo competências antes não tão exploradas. Peter Drucker, considerado do “Pai” da Administração, dizia: ‘Um líder do passado era uma pessoa que sabia como dizer. O líder do futuro será uma pessoa que sabe como perguntar’. Essa é uma clara definição do perfil profissional de um líder hoje.

O líder é aquele que carrega consigo a equipe, aquele que puxa, motiva e direciona o foco do time. Liderar é muito mais do que ser exemplo, é saber lidar com a sensibilidade de cada pessoa e orientar. Esse papel, na verdade, tem a origem no conceito militar. De que essa seria a figura que vai ao campo de batalha com as estratégias definidas fazendo com que os seus liderados alcancem o objetivo a qualquer custo.

O perfil de coaching só vem a somar habilidades. Note, é impossível ser os dois ao mesmo tempo. Em determinados momentos se é líder e em outros será exercida a função de coach. O que requer treinamento especializado para saber o momento exato de exercer determinado papel para aquele líder que pretende aplicar esse estilo de gestão, segundo Eliana Dutra - primeira Master Coach sul-americana desde 2005.

Rhandy Di Stéfano, norte-americano nascido em New Jersey nos EUA e Master Personal and Executive Coach, aborda muito bem este assunto. Segundo ele, o líder-coach: “tem a função de desenvolver as habilidades, sejam elas técnicas ou comportamentais, de um coachee (entende-se aqui como o indivíduo a ser desenvolvido) a fim de levá-lo de um ponto ‘A’ até um ponto ‘B’, no sentido de auxiliá-lo a alcançar um determinado objetivo.”

Com isso, a ideia de que o líder só tem a função de coordenar e direcionar a equipe se torna antiquada para os dias atuais. Obviamente, alguns momentos de criticidade e maior desespero espera-se do líder um direcionamento a fim de que seja resolvido de imediato algum problema ofensor às metas da empresa ou do setor. No entanto, esse perfil não deve ser considerado um padrão de comportamento dos lideres de hoje.

Liderança por liderança!

A liderança por si só infantiliza todo o potencial de um time, o qual fica sempre à espera de uma orientação ou direcionamento. A centralização de poder é como comprar uma Ferrari e só andar na primeira marcha. Não é explorado todo o seu potencial. A dependência dos liderados aos seus líderes os coloca em uma posição de não exposição e sem isso não existe evolução. À medida que encaro novos desafios, ou me exponho de alguma maneira, é possível enxergar os meus limites e saber onde é preciso desenvolver e melhorar. É muito comum ver líderes com o comportamento dominador reclamarem constantemente da sua equipe. Saber delegar é também uma das habilidades de um grande líder.

Dizia Di Stéfano: “Líder, não reclame que a sua equipe não é o que você gostaria que fosse, talvez você não esteja sendo o líder que eles gostariam de ter” - em Líder-Coach – Líderes criando Líderes.
Mas estamos aqui para tentar esclarecer o novo perfil Lider-Coach e o que ele significa.

Aprofundando no conceito de coaching

O coaching é o processo pelo qual um líder auxilia o coachee (liderado) a encontrar o caminho a alcançar um objetivo. Muitos confundem esse trabalho com o de um consultor. Este, por sua vez, identifica o histórico do cliente e com base nas informações do passado sugere e orienta a melhor forma de evoluir considerando também um cenário previsto de variações futuras. O Coach não orienta e também não é psicólogo.

É importante essa definição, pois o segredo do processo de coaching é fazer com que o coachee encontre, pelas suas próprias conclusões, o caminho a ser trilhado, sendo ele responsável pelo seu sucesso ou insucesso. Quando o coachee entende que ele é capaz e ele mesmo foi quem teve a idéia de seguir por um determinado caminho que resultou em um sucesso, aumenta-se a sua autoestima e confiança. Obviamente que o coach tem um papel importante de conseguir que o coachee identifique seus limites e ultrapasse-os.

Liderança por desenvolvimento!

Com essas considerações, o líder-coach é aquele que desenvolve pequenos ou futuros líderes. Existe uma metodologia de trabalho, desenvolvida por professores norte-americanos, denominada de PVE – Processo de envio de valores de liderança (Teachble Point Of View), também mencionado no livro Lider-Coach do Rhandy Di Stéfano. Este conceito considera o coach como o líder no papel de professor em que a premissa máxima é tornar os lideres em disseminadores de ensinamentos. Representa transmitir à escala hierárquica os valores que o líder possui e os que o faz acreditar que alcançará os objetivos da empresa. Neste mesmo contexto, é esperado que se chegue ao nível de “círculo vicioso de ensinamento”, em que cada nível hierárquico repassa ao seu próximo nível os ensinamentos recebidos, assim como uma cultura. É uma forma de fazer com que os mini-líderes estejam na mesma linha de pensamento e objetividade.

Abaixo, o livro Líder-Coach menciona várias características que se deve ter para alcançar o ápice de capacidade de seus liderados. Abaixo listei as 4 características que considerei essenciais:

Valorização do capital Humano: Assim como o capital financeiro de uma organização deve apresentar rendimentos, o capital humano não é muito diferente. No entanto, para que ambos gerem a chamada TIR (Taxa Interna de Retorno) é preciso investir. Se não existe investimento no capital humano, não há entrega “extra”.

Potencial de feedback: este tem sido um conceito muito mal interpretado nas empresas. O feedback tem sido vinculado à “bronca”. “Chame fulano aqui que farei um feedback sobre aquele comportamento dele”. O feedback deve ser um momento organizado e que provoque evolução. Obviamente, existem pessoas que, devido às suas experiências passadas, não estão abertas a ouvir comentários sobre seus erros. Por isso, é preciso deixar evidente que este retorno é algo que venha a agregar no seu potencial a fim de colaborar para o seu crescimento pessoal e profissional.


O foco não deve ser a pessoa em si, mas o comportamento e a situação analisada. Não se deve, também, expor a sua percepção sobre o comportamento, mas sim a análise real do fato que aconteceu. Rhandy Di Stéfano sugere um bom exemplo de abordagem. Ao invés de “você foi rude!”, sugere-se: “Notei que naquele momento você mudou o tom de voz”. É o momento de demonstrar ao liderado que existem mais alternativas de comportamento para determinadas situações, fazendo assim, que, caso ele não consiga sair de uma determinada situação utilizando aquela habilidade padrão, ele tenha uma alternativa ou mais. A relação de confiança virá como consequência, de acordo com a segurança que o líder conseguir transmitir.

Capacidade de ouvir: Ouvir tem sido uma das tarefas mais difíceis no mundo corporativo. A cada dia que passa os lideres têm sido exigidos por resultados e conseguir um tempo para ouvir a sua equipe tem ficado no campo das ultimas prioridades. Muitos consideram uma obrigação, mas à medida que o liderado percebe que o líder realmente tem interesse no que ele tem a dizer, isso faz com que se estreite o nível de confiança e a fidelidade aumenta. No entanto, esse processo requer domínio do líder para que não se torne um momento de lamentações.

Reconhecer (tanto os fracassos, quando às vitórias): É muito importante que durante o processo de aprendizado o sucesso também seja destacado. Isso faz com que o liderado consiga memorizar o “como” ele fez para alcançar aquele objetivo com sucesso. Dessa forma, será fácil de tentar por em prática esse processo novamente. Existem várias pessoas que dizem “Nem eu sei como cheguei até aqui, mas o que importa é que cheguei”. Os momentos de fracasso também devem ser destacados. No entanto, este momento é sempre mais delicado. É possível abordar temas desta natureza também como um feedback: ‘’você tentou executar determinada atividade com esta habilidade (técnica ou comportamental) e não teve sucesso. Mas e se utilizasse outra habilidade “X”?’’

Liderar é considerado uma arte. Arte, pois é algo que se pode aprender, e não necessariamente deve ser considerado um dom. Arte, porque é também intrínseco àquele que a domina. Ser coach é a musicalidade desse cenário. É a famosa "cereja do bolo".

Finalizo, portanto, enfatizando o que Eliana Dutra afirma em seu livro Coaching - O que você precisa saber, que o líder definirá todo o escopo de objetivos a serem atingidos, ele tem o papel organizacional e de guiar os liderados. O papel de coaching é de definir como e qual será a quantidade de esforço gasto para se alcançar a meta máxima.

Saiba como lidar com funcionários competentes, mas insubordinados

Louise Vernier e Thaís Macena
Do UOL, em São Paulo

 
  • O funcionário insubordinado precisa saber que está indo contra as diretrizes da empresa O funcionário insubordinado precisa saber que está indo contra as diretrizes da empresa

Uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento online Catho, em 2013, com mais de 50 mil profissionais, mostrou que o segundo fator que mais motiva demissões é o mau comportamento do funcionário. Nesse contexto, quem assume uma postura inadequada sai perdendo. No entanto, quem demite também se prejudica.

"Quando o profissional evolui, a organização prospera. Daí a importância de haver um processo de melhoria contínua que, como o próprio nome sugere, é um caminho e não um fim", declara a coach Larissa Moutinho, pós-graduada em Marketing pela IBMEC (Estação Business School e Coach).
Segundo a especialista, se um funcionário que possui competências importantes está apresentando um comportamento capaz de prejudicar o clima no ambiente de trabalho, vale, antes de decidir pelo corte, procurar compreender o que está acontecendo com ele.

"A crescente demanda nos ambientes de trabalho tem exigido cada vez mais conhecimentos e habilidades dos profissionais. Por outro lado, essa atmosfera contribui para gerar e aumentar os níveis de estresse, insegurança e ansiedade dentro das empresas", explica Larissa. O que pode desencadear rompantes de mau humor e grosseria e até mesmo atitudes agressivas por parte dos funcionários.
Para lidar com esse tipo de situação, a orientação de Henrique Taniguchi, advogado pela PUC-GO (Pontifícia Universidade Católica de Goiás) e especialista em liderança, consultoria e coach, é mostrar-se aberto para conversar e ouvir o outro. A partir daí, pode-se pensar em alternativas para minimizar a influência negativa daquele funcionário no local de trabalho e, ao mesmo tempo, em como utilizar as potencialidades dele em favor de toda a equipe.
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Dez atitudes corriqueiras podem fazer você perder o emprego rapidinho11 fotos

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CRIAR PROBLEMAS, NÃO SOLUÇÕES: um bom profissional não deve jamais ser o causador de situações conflituosas, muito menos alimentá-las. "Não se deve fazer de cada situação desagradável entre a equipe um problema que os líderes tenham de resolver. Não é isso que ajudará a manter a ordem", diz a psicoterapeuta Cristiane Moraes Pertusi. Em casos assim, a maturidade e o bom senso falam mais alto e são atitudes apreciadas pelas chefias. Se você tem um problema, tente resolvê-lo primeiro, antes de levar ao chefe. Se você não pode tomar essa decisão sem consultar um superior, leve opções de solução para facilitar a vida dele Paola Saliby/UOL
O confronto deve ser evitado a todo custo. "O ideal é fazer reuniões de feedback com frequência e trazer sempre à tona as situações que não estão sendo bem vistas pela empresa, para que o funcionário entenda as consequências de seu comportamento, não só em relação aos colegas de trabalho, mas também à própria trajetória na organização", explica Cristina Camargo, docente da BSP (Business School São Paulo).
Dessa maneira, ele poderá compreender a importância de evoluir constantemente não só como profissional, mas como indivíduo. Ao gestor caberá avaliar o esforço empreendido e o crescimento atingido, de acordo com as metas estabelecidas e as diretrizes da empresa. Afinal, conforme explica o business coaching Ronaldo Gotlib, por mais habilidades que um funcionário possua, se ele não estiver em perfeita sintonia com o grupo, os resultados negativos, em pouco tempo, começarão a se sobrepor aos positivos.

"As competências não compensam o mau comportamento, pois os colegas acabarão por evitar o trabalho em equipe, o que afetará o resultado final de toda a empresa", diz Cristina.

Driblando problemas comuns

Enquanto o gestor faz um acompanhamento mais próximo desse funcionário difícil, dando a ele condições de analisar seu comportamento e mudar, é essencial preparar-se para lidar com saias-justas. Isso porque não é incomum que colaboradores insubordinados debatam com o chefe em público, deixem de cumprir orientações de seus superiores, ignorem a opinião da equipe durante a execução de tarefas ou até mesmo tratem mal os colegas.
Para resolver todas essas situações delicadas, o melhor é chamá-lo para uma conversa particular. Durante o diálogo, o gestor deverá deixar claro que o funcionário está agindo em desacordo com as orientações da empresa, apontando, de maneira objetiva, quais comportamentos são considerados impróprios. Nessa conversa, é preciso informar, ainda, as penalidades imediatas ou futuras que o colaborador irá sofrer, se insistir. Essa comunicação entre o líder e seu subordinado é extremamente importante, pois demonstra que há uma preocupação em mantê-lo na equipe, desde que se adeque aos padrões.

Como ser um bom líder: 4 dicas para o sucesso da sua liderança

Ser líder é ser um exemplo para seu time, você está preparado? Assista 4 vídeos com as principais dicas de líderes de sucesso.

O exemplo é fonte de inspiração para fazer mais e melhor. Um líder inspira sua equipe, faz escolhas difíceis e decisivas para o futuro da empresa, é capaz de lidar com as diferenças entre as pessoas, pressões, metas e cobranças. Você, empreendedor, está preparado para ser um exemplo de liderança para seu time? A Endeavor entende que ser líder é um desafio que vai além de abrir uma empresa e por isso separou 4 vídeos sobre liderança, com dicas de grandes líderes, como Jack Welch, que foi CEO da GE (General Electric) por 20 anos. Assista aos vídeos e entenda como ser um líder melhor:
 
1. Desenvolvendo seu perfil como líder

 
Neste workshop, José Augusto Figueiredo, CEO LHH|DBM Brasil, fala sobre liderança. Na evolução de um novo negócio, muitos empreendedores acabam não percebendo o momento em que a empresa requer uma mudança fundamental: além de fundador, é preciso que ele passe a atuar, e se enxergar, também como gestor. Chega uma hora em que o nível de crescimento da empresa torna indispensável trabalhar com uma equipe maior, e essa equipe deve escutar e ser escutada. Organizar toda a energia, conflitos de interesse e opiniões para servir aos interesses da empresa é o desafio do líder ao fundá-la.
 
2. A gestão do crescimento

 
Um dos grandes objetivos do empreendedor de alto impacto é que a sua empresa cresça. Infelizmente todo crescimento também vem carregado de uma bagagem de problemas. Não existe crescimento sem dor. Mauro Muratório, que em seus 18 anos na Microsoft viveu intensamente o crescimento mundial da companhia, apresenta neste Workshop Endeavor todos os fatores importantes para o crescimento de uma empresa e como o empreendedor deve gerenciá-los.
 
3. Os segredos de um dos maiores CEOs de todos os tempos

 
Jack Welch foi CEO da GE (General Electric) durante 20 anos e compartilha suas experiências de sucesso. Ele revela suas melhores práticas sobre crescimento de empresas, gestão de pessoas, liderança, cultura organizacional, entre outros temas fundamentais a todos os empreendedores, executivos e interessados em negócios. O material foi produzido durante encontro promovido pela Endeavor, no qual o executivo respondeu a perguntas de um grupo de empresários brasileiros.
 
4. Liderança e gestão de jovens talentos

 
Um bom líder precisa entender as motivações do seu time, para poder exercer seu papel e promover o desenvolvimento das pessoas. Rogério Chér, fundador da Empreender Vida e Carreira, fala sobre gestão de jovens talentos, um grande desafio para as empresas abordado de uma forma totalmente diferente. Como a organização pode se tornar um escolha de vida e carreira para os jovens, e não apenas uma oportunidade de curto prazo?

Liderança positiva: garantia de sucesso do líder coach

Vejo a arte da liderança como um esforço criativo moldado pelo contexto e pelo caráter                                       

    
Imagine o que é passar a maior parte do seu tempo dentro da empresa, executando suas funções, criando soluções, interagindo com seus superiores e liderados, investido do personagem e do papel do líder – o do líder coach, por exemplo,  aquele que tem como objetivo principal desenvolver as pessoas, elevar o patamar de engajamento, produtividade e de resultados da empresa a níveis extraordinários.

Vamos supor que sua empresa é o palco onde você representa este papel e faz cumprir com maestria e empenho pessoal, o script de liderança que lhe foi destinado, sabendo que altas são as expectativas de quem o contratou e que a empresa espera de você os melhores resultados.

Você faz ideia de como é visto por todas aquelas pessoas que interagem com você a cada momento ao longo do dia, todos os dias da semana, todas as semanas do mês e todos os meses do ano?

Como você estaria sendo visto e rotulado por elas? Como uma pessoa serena, calma, otimista ou irritada e agressiva? Como oscilam suas emoções positivas e negativas ao longo de um dia de interações intensas? Quais seriam as influências do seu estado emocional na gestão destas pessoas?

Pare e pense sobre estes múltiplos personagens que você representa em cada momento e que te dão muitas vezes o rótulo de durão, analítico, carismático, brincalhão, de chato ou bom de papo, enfim seja lá quais forem os títulos que recebe, o que importa é que a cada instante você está em um estado emocional que varia entre emoções positivas e negativas.

Foi pensando nisto que desenhei para você um treinamento de liderança positiva transformador. Estes conceitos e fundamentos que iremos abordar, tem o propósito de equipar você  com as mais recentes tendências da Gestão Positiva Mundial.

Você irá dominar conceitos como: Capital Psicológico Positivo e sua importância na liderança para a sua empresa; Como sustentar a performance e a energia do líder e da sua organização, com isso você vai adquirir uma grande vantagem competitiva capaz de acelerar sua evolução profissional;

Posso assegurar a você líder coach,  que será uma experiência fascinante, instigante e sobretudo enriquecedora não somente para aprimorar suas habilidades e competências de liderança, como também para torná-lo(a) um ser humano ainda melhor e sobretudo de alta qualidade.

Hora certa de contratar um Coach

Carreira: você sabe a hora certa de contratar um coach?

By in Arco7 on 8 de outubro de 2014
Por Marcelo Cardoso
coachingCostumo falar que se você não tem objetivo, sua vida não tem sentido. Nós, seres humanos, somos movidos por objetivos, sejam eles pequenos ou grandes. Se você está na sua casa assistindo TV e sente vontade de tomar um sorvete delicioso que está no congelador, você tem um objetivo. Se você está na sua sala pensando naquela casa que gostaria de ter, você tem outro. Ambos são metas que você quer e precisa realizar.
Mas, o que acontece quando você é dominado pela preguiça e não sai do sofá para tomar o sorvete? Por que, apesar de tantos esforços em guardar dinheiro, ainda não comprou a casa dos sonhos? Por qual motivo, apesar de toda dedicação e esforço continua no mesmo cargo, na mesma empresa, apesar de ter certeza que é um ótimo profissional? Por que mesmo diante de tanto conhecimento, sua equipe está desmotivada e não traz resultados?
É claro que ninguém procura um coach quando quer ajuda na hora de tomar um sorvete de creme, mas para os objetivos mais difíceis de alcançar, principalmente ligados à carreira, ele pode ajudar. O trabalho do coach (profissional, treinador) é fazer com que você (coachee, cliente) dê um novo significado para suas metas e alcance seus objetivos de uma maneira mais eficaz. Além disso, faz parte do trabalho dele fazer as perguntas certas e trazer à tona as dúvidas que te fazem travar.
É papel do coach te ajudar a ser uma pessoa experiente e te direcionar na concretização dos objetivos, sem aconselhamentos ou orientações, mas sim, lhe despertando para as qualidades que existem dentro de você, escondidas diante de um mundo conturbado, com tantas informações e exigências. Sim, o coach vai lhe fazer pensar. Fará uma parceria em que é você mesmo quem decide o que vai ser trabalhado,  ele vai fazer com que enxergue o que deve ser priorizado. Quais caminhos e como deve seguir.
Já comentei em outros artigos a importância do “como”. É no “como” fazer que cabe a atuação de um coach. Ele é o profissional especializado no processo de levar você a refletir, chegar a suas próprias conclusões, definir quais ações devem ser tomadas, agir de forma consciente e assertiva em direção a seus desejos criando resultados.
Agora, deixo aqui uma reflexão sobre a importância de ressignificar. Sabe aquele problema enorme, que em alguns momentos pensamos que nunca vamos resolver e, de repente, depois de avaliá-lo, de ultrapassá-lo, percebemos que não era tão complicado assim? Então, isso a grosso modo, é ressignificar.
O coach é capaz de despertar a sua capacidade de dar um novo significado a algo, conseguindo enxergar de forma mais simples o que antes parecia ser uma situação complicada. Dar um novo sentido ao que já estava formatado, muitas vezes, de uma forma negativa dentro de você.
Com essa habilidade despertada, não existe nada que possa voltar a entravar seu avanço, pois não há nada mais triste, do que a sensação de não ser capaz de direcionar a própria vida. E então, você está precisando de um coach?
Marcelo Cardoso é especialista em coaching, PNL (Programação Neuro Linguística) e fundador da Arco 7.

sexta-feira, maio 01, 2015

Autoconhecimento - Essencial para seu sucesso profissional e pessoal


Quando se trata de carreira, deixar de investir em autoconhecimento é arriscar 20% das chances de sucesso. Quem diz isso é Jorge Matos, fundador e presidente da Etalent, empresa de tecnologia especializada na gestão da mudança pessoa e educação do comportamento.
“Quando uma pessoa conhece suas características e comportamentos, ela consegue buscar uma atividade alinhada ao objeto de que gosta”, diz Matos que lançou a MyEtalent, plataforma virtual que ajuda a abrirem duas das “portas” para do êxito profissional: autoconhecimento e autodesenvolvimento, a MyEtalent.
Mas como começar a se conhecer melhor? Exame.com conversou com o especialista para saber quais as perguntas a responder para quem quer desvendar motivações internas e comportamentos.

1. Como o mundo funciona e como viver melhor nele?
A ideia é investigar as principais transformações pelas quais o mundo tem atravessado e qual o impacto que isso tem na sua vida, sobretudo, profissional. O intuito é perceber como você responde às mudanças globais, diz Matos.
2. O que eu tenho de melhor?
Nem todo mundo tem facilidade para responder a esta pergunta que diz respeito ao talento. Pedir ajuda de pessoas próximas pode trazer luz à questão.
3. O que me faz feliz?
Existe uma atividade em que você estaria disposto a pagar para executar? Essa é a dica de Jorge Matos na hora de desvendar que tipo de trabalho o deixaria mais satisfeito.
4. Estou maximizando meus talentos e trabalhando meus pontos fracos?
A atividade que você executa hoje em dia vai ao encontro do seu talento, fortalecendo-o? Em relação aos pontos fracos, você sabe quais são e tem trabalhado para desenvolvê-los?
5. Qual a minha essência e onde me sinto melhor?

Esta pergunta diz respeito aos seus valores pessoais, missão, propósitos de vida e também ao tipo de ambiente em que você encaixa.
6. Estou no caminho certo?
Investigar o momento presente é essencial, segundo Matos. A trilha percorrida até agora “combina” com as respostas que você tem até agora? “A pessoa deve se perguntar se está exercendo uma atividade que a nutre ou que suga suas energias”, diz Matos.

7. Tenho clareza das lacunas em relação ao meu trabalho?
Qual o aprendizado que lhe falta? A resposta a esta pergunta é fundamental na hora de traçar suas metas de carreira.

8. Aonde quero chegar?
Pensar em objetivos de carreira é formular metas. O planejamento deve compreender três dimensões do tempo: curto, médio e longo prazo.

9. Possuo um plano de desenvolvimento estruturado?
O que você planeja para si, em termos de desenvolvimento profissional? Este plano pode ser o “passaporte” para chegar ao lugar estabelecido a partir da resposta à 8ª pergunta.
Jorge Matos destaca os três eixos que resultam no desempenho profissional: conhecimento, habilidade e comportamento. Por isso, leve em conta estas três esferas ao planejar seu desenvolvimento.
10. Qual a minha visão de futuro?
Ao pensar no seu futuro profissional, você se enxerga como um otimista ou pessimista? O seu comportamento é de quem se coloca como vítima ou protagonista da sua vida profissional? “Podemos afirmar que esta aí a grande variável do sucesso: o comportamento”, diz Matos.