O executivo e o coaching em marketing pessoal
Sílvio Alves Celestino
De repente surge uma nova palavra no seu dicionário que você não sabia que estava lá: "Coaching". E ainda por cima querem saber se você tem um "coach". Se é um "coachee" e como está seu "coaching"? Vida dura essa de executivo. Enquanto você trabalha, outros criam palavras para te infernizar.
Felizmente dessa vez criaram algo para ajudá-lo. Desde que você não caia nas mãos desses que se auto-declaram "coaches" sem nunca terem se preparado para isso. Vamos resumir o significado de cada uma dessas novas palavras do "seu" dicionário:
Coaching é o processo de desenvolvimento de competências. Competência é a capacidade de agir, de realizar ações em direção a um objetivo. Competência é a capacidade de agir, de realizar ações em direção a um objetivo, metas e desejos. É um processo de investigação e reflexão. Descoberta pessoal de fraqueza e qualidades. Aumento da consciêcia de si. Aumento da capacidade de se responsabilizar pela própria vida com estrutura e foco. O processo oferece feedback realista e apoio.
Coach, literalmente "técnico" em inglês, é o profissional especializado no processo de desenvolvimento. É o coach que conduz o processo, levando o cliente a refletir, chegar às conclusões, definir ações e principalmente agir em direção aos seus objetivos, às metas e aos desejos. Curiosamente "coach" significa também: veículo utilizado para transporte de pessoas de um lugar a outro. De certo modo o coach transporta seu cliente para seus objetivos. Coachee é o nome que se dá ao cliente.
Portanto, não é difícil diante de todas esses elementos que compõem o processo de coaching, entender porque grandes atletas, artistas de cinema e agora empresários e executivos possuem um coach. Simplesmente porque os ajudam a chegar lá mais rapidamente. Seja "lá" onde for.
Segundo Rhandy di Stéfano - fundador do Integrated Coaching Institute - o processo de coaching surgiu devido ao histórico das organizações empresariais. Em resumo, durante as décadas de 60 e 70 o empresário podia contar com a solução dos problemas a partir das experiências suas ou de seus empregados. A necessidade de crescimento levou-o ao mercado de ações e este demandou maiores lucros que justificassem os investimentos. Além do aprimoramento dos processos internos das empresas, a demissão dos profissionais mais antigos e de maiores salários contribuiu para o aumento dos lucros.
Entretanto, o efeito colateral foi que a experiência deixou a empresa juntamente com esses profissionais e os recém-contratados não tinham como lidar com todos os desafios que o crescimento permanente exige. A solução foi recontratar os funcionários antigos, mas como consultores externos.
Todavia, novos mercados significaram maiores mercados e o crescimento contínuo tranformou as organizações numa rede de mini-empresas espalhadas por todo o planeta. Cada uma demandando essencialmente os mesmos recursos da empresa-mãe. Entre eles o mais escasso de todos: liderança.
Entretanto, consultores trabalham com processos e a liderança exige além dos processos a capacidade de trabalhar com pessoas em todas suas dimensões. Inclusive com suas emoções. Daí a necessidade de um novo profissional, alguém que seja capaz de desenvolver líderes: é o "coach". O coach desenvolve todos os aspectos da competência para que o líder possa executar bem sua tarefa e preferencialmente atinja um desempenho conhecido como "peak performance".
Ao contrário dos workaholics - pessoas viciadas em atividades - a pessoa que trabalha em peak performance é focada em resultados. O workaholic pode atingir uma fase conhecida como "burn-out" - é o esgotamento que pode ser de caráter físico, intelectual ou emocional. Já a pessoa em peak performance é capaz de gerar resultados sem comprometer sua existência humana. O que denota, portanto, que o desenvolvimento exigido abrange todas as áreas de sua vida: profissional, financeira, física, ontológica, social, relacionamento íntimo, intelecto, emocional e lazer.
É justamente por atingir outros aspectos do ser humano que o coaching desenvolveu-se para além das competências empresariais. Hoje existem basicamente dois tipos de coaching:
- Coaching executivo (executive coaching) - direcionado para desenvolvimento de competências de liderança. Foca as habilidades para produzir resultados e a modificação de comportamentos que reduzam sua efetividade. Pode ser direcionado para coaching de habilidades, performance, desenvolvimento ou negócios.
- Coaching de desenvolvimento pessoal - direcionado para as competências em outras áreas além da profissional. Neste sentido o processo pode atingir temas como: ser mais decisivo, melhorar a administração do tempo, valorizar diversidade, desenvolver potenciais, resolver conflitos, aumentar autoconfiança, comunicar-se com mais eficiência, entre outros.
Todo coaching é de desenvolvimento, não de respostas. Entretanto, as empresas em particular e o mundo está demandando por pessoas hábeis em postos relevantes. Sendo assim, além do desenvolvimento propiciado pelo coaching é importante que as pessoas se sintam inspiradas a ocuparem esses postos de destaque. É neste contexto que foi criado o coaching em Marketing Pessoal.
Acrescentando ao processo elementos oriundos do Marketing Estratégico e trabalhos de autores como Al Ries, Jack Trout, Peter Drucker, Lester Thurrow, Joseph Campbell entre outros, forma-se um conceito mais amplo sobre como se atingir o sucesso no mundo repleto de desafios em que vivemos. O Coaching em Marketing acrescenta aos processos executivo e de desenvolvimento pessoal as competências necessárias para que o executivo seja catapultado para uma posição relevante em sua carreira. Deste modo será capaz de perceber o mundo como um lugar de grandes oportunidades e compreender como preenchê-las com responsabilidade e competência
sábado, março 31, 2007
domingo, março 25, 2007
Márcia Tiburi ministra palestra em Rio Preto
Filósofa e apresentadora do “Saia Justa” faz palestra em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
A filósofa e uma das estrelas do programa de TV “Saia Justa”, da GNT, Márcia Tiburi, é a convidada do Conselho da Mulher Empresária e Empreendedora (CMEE), da ACIRP, para uma palestra em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em São José do Rio Preto.
A palestra “As Mulheres e as Transformações do Poder no Século 21” será no dia 28 de março, às 8h30, seguida de um café-da-manhã para os participantes, no Centro de Convenções da ACIRP.
Márcia é doutora em filosofia e divide espaço com outras quatro mulheres de peso num dos mais polêmicos programas femininos da TV brasileira: as jornalistas Mônica Waldvogel e Soninha Francine e as atrizes Maitê Proença e Betty Lago.
Dona de um currículo invejável, Márcia tem vários livros publicados, entre eles “As Mulheres e a Filosofia”, “O Corpo Torturado” e “Magnólia”- primeiro romance da série Trilogia Íntima – finalista do Prêmio Jabuti em 2006, ano em que lançou o segundo volume, “A Mulher de Costas”. É ainda professora do curso de escritores da Academia Internacional de Cinema, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), colunista de revistas e conferencista.
Para a diretora do CMEE, Liliamaura Gonçalves de Lima, a palestra é imperdível. “Márcia fala sobre o universo feminino de uma forma muito especial. Quem tem a oportunidade de assistir ao programa “Saia Justa” sabe que ela possui habilidade e potencial para abordar temas que muito nos enriquecem. É um verdadeiro ícone da filosofia moderna”, diz Liliamaura.
Saiba mais sobre Márcia Tiburi na sua página pessoal na internet: www.marciatiburi.com.br.
Serviço: Café-da-manhã e palestra com Márcia TiburiTema: “As Mulheres e as Transformações do Poder no Século 21”
Data: 28/03/2007
Horário: 8h30
Local: Centro de Convenções da Acirp (Av. Bady Bassitt, 4052)
Convites e informações podem ser obtidos na secretaria da ACIRP pelo Telelefone (17) 3214-9433. Associados têm desconto especial para participar do evento.
A filósofa e uma das estrelas do programa de TV “Saia Justa”, da GNT, Márcia Tiburi, é a convidada do Conselho da Mulher Empresária e Empreendedora (CMEE), da ACIRP, para uma palestra em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em São José do Rio Preto.
A palestra “As Mulheres e as Transformações do Poder no Século 21” será no dia 28 de março, às 8h30, seguida de um café-da-manhã para os participantes, no Centro de Convenções da ACIRP.
Márcia é doutora em filosofia e divide espaço com outras quatro mulheres de peso num dos mais polêmicos programas femininos da TV brasileira: as jornalistas Mônica Waldvogel e Soninha Francine e as atrizes Maitê Proença e Betty Lago.
Dona de um currículo invejável, Márcia tem vários livros publicados, entre eles “As Mulheres e a Filosofia”, “O Corpo Torturado” e “Magnólia”- primeiro romance da série Trilogia Íntima – finalista do Prêmio Jabuti em 2006, ano em que lançou o segundo volume, “A Mulher de Costas”. É ainda professora do curso de escritores da Academia Internacional de Cinema, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), colunista de revistas e conferencista.
Para a diretora do CMEE, Liliamaura Gonçalves de Lima, a palestra é imperdível. “Márcia fala sobre o universo feminino de uma forma muito especial. Quem tem a oportunidade de assistir ao programa “Saia Justa” sabe que ela possui habilidade e potencial para abordar temas que muito nos enriquecem. É um verdadeiro ícone da filosofia moderna”, diz Liliamaura.
Saiba mais sobre Márcia Tiburi na sua página pessoal na internet: www.marciatiburi.com.br.
Serviço: Café-da-manhã e palestra com Márcia TiburiTema: “As Mulheres e as Transformações do Poder no Século 21”
Data: 28/03/2007
Horário: 8h30
Local: Centro de Convenções da Acirp (Av. Bady Bassitt, 4052)
Convites e informações podem ser obtidos na secretaria da ACIRP pelo Telelefone (17) 3214-9433. Associados têm desconto especial para participar do evento.
terça-feira, março 20, 2007
Palestra com Gustavo Cerbasi - COMO ORGANIZAR SUA VIDA FINANCEIRA
A Officina do Coach juntamente com a Talk Club estão trazendo a São José do Rio Preto, o escritor, palestrante e consultor financeiro Gustavo Cerbasi para uma palestra no Salão de Convenções da Acirp no dia 25/04/2007 às 20hs.
A coach e diretora do CCAA Just Kids Ada Maria de Assis e Silva e a jornalista Malu Rodrigues, diretora da The Talk Club Assessoria de Imprensa acreditam que o evento agrega muito para Rio Preto, reconhecendo a importância do tema abordado e a oportunidade de receber um profissional tão bem conceituado como Gustavo Cerbasi, que se tornou fonte da mídia nacional, além do fato de atender grandes empresas como Natura, SKY TV Digital, Editora Gente entre outros.
As organizadoras convidam a todos para assistir tão apropriado palestrante para o momento atual. Gustavo Cerbasi é autor do best seller "Casais inteligentes enriquecem juntos" que está há 13 semanas na lista dos mais vendidos da Revista Veja e dos best sellers de carreira na Revista Você S/A, sendo um dos palestrantes mais requisistados nos grandes congressos.
Dados do IBGE ((Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmam que mais de 95% dos brasileiros lidam mal com o dinheiro e gastam em média 35% de sua renda com pagamento de juros. Ou seja, o que poderia ser gasto em consumo, permitindo melhor qualidade de vida é gasto em juros, um dinheiro que nunca se recupera.
Os patrocinadores do evento são Livraria Espaço, Itamaraty Contabilidade, JSilva Painéis, Revista Domínios, Di Larouffe Cosméticos e CCAA Just Kids.
Os ingressos estão a venda nas duas unidades do CCAA Just Kids:
Rua Santo André, 95 - Bom Jesus - 17 32347422 - Unidade I
Av Nadima Damha - Lake Center - 17 32153039 - Unidade II
Na Talk Club - Fone: (17) 3236-8705
Os associados da Acirp tem 10% de desconto, e há preços especiais para grupos de empresas acima de 07 pessoas. Até 31/03 o ingresso custa R$80,00 e a partir de 01/04 - R$ 100,00.
Aproveite a oportunidade para ouvir o que Gustavo Cerbasi tem a dizer aqui em São José do Rio Preto e replaneje sua vida financeira para atingir metas futuras!
sexta-feira, março 16, 2007
JOHN DEERE - PORTO ALEGRE
quarta-feira, março 14, 2007
CAIXA ORGANIZADO
Caixa organizado
Jornal Bom dia - Coluna Roberto Toledo - 14/03/2007
A coach internacional Ada Maria de Assis e Silva e a jornalista Malu Rodrigues preparam a vinda de Gustavo Cerbasi, mestre em finanças e autor de best-sellers como “Casais inteligentes enriquecem Juntos”, a Rio Preto. Será dia 25, quando faz palestra na Acirp. O tema é “Como organizar sua vida financeira”.
O primeiro dinheiro em nossas vidas
Se você é pai ou mãe, provavelmente já deve ter refletido sobre a importância de educar seu filho ou filha para o bom uso do dinheiro. Quando e por onde começar? Sinceramente, comece agora mesmo, se já não o fez. Pais não deveriam esperar chegar uma determinada idade para iniciar a educação financeira de seus filhos. Deveriam começar o quanto antes, desde as primeiras atividades sociais da criança, através da vigilância em adotar atitudes – sim eles próprios, pais – condizentes com o objetivo. Afinal, somos modelo e exemplo para nossos filhos pelo menos até a adolescência.
Durante seu desenvolvimento mental, os filhos estão sempre atentos às novidades, incluindo as primeiras interações dos pais com estranhos. Quando pequenos, ainda na época em que começam a se comunicar, as crianças não entendem perfeitamente o ato de consumo. Elas simplesmente querem algo, e sabem que conseguirão o que querem com seus pais. É a fase do “EU QUERO!”. Até então, dinheiro não traz felicidade, pelo menos na percepção de seus filhos. A felicidade está essencialmente na proximidade dos pais.
Com o tempo, os filhos começam a perceber que a satisfação de suas necessidades não depende exclusivamente de seus pais, mas sim de que eles adquiram de outras pessoas o que eles precisam. É quando começam a entender o ato de comprar. Nesta fase, identificada pela grande atenção que elas dão à interação dos pais com vendedores, pais desatentos podem perder uma grande oportunidade de abrir as portas para o mundo da educação financeira. Se não deixarem claro que a compra é uma troca, nitidamente identificada pela entrega de dinheiro, as crianças entenderão que a satisfação de suas necessidades depende apenas da boa vontade de seus pais em encontrar um vendedor.
A orientação aos pais, nessa fase, é valorizar o dinheiro, fazer a criança entender que ali está sendo usada boa parte do resultado de seu trabalho. Ao fazer compras com seus filhos, os pais deveriam atentar para enfatizar o processo de compra, e não o item comprado. No momento em que o pai ou a mãe propõe “será que temos dinheiro suficiente para comprar?”, a mente da criança estará trabalhando para entender o uma lição óbvia: seu limite é o que você tem.
Os pais podem facilmente notar o início da fase em que as crianças começam a dar real importância ao ato de comprar. É a fase do “COMPRA!”, quando esta frase é incansavelmente repetida ao longo dos dias. Quando chega tal fase, deve-se atentar para não banalizar o ato de compra, alterando a rotina para adquirir algo supérfluo, por exemplo. A criança deve entender que pequenos mimos devem aguardar a hora certa para sua compra, como um final de semana. Apesar da expectativa que esta percepção gera, desenvolve-se também uma necessária disciplina para o consumo que normalmente falta para muitos adultos.
A fase seguinte é aquela em que os filhos já se sentem confortáveis em interagir sem o auxílio dos pais. Nesta etapa do desenvolvimento, os filhos sentem-se realizados quando os pais permitem que eles entreguem dinheiro ao vendedor ou que eles façam o pedido ao balconista da padaria. Para o bem da criança, estas práticas deveriam ser incentivadas desde cedo, para que não se desenvolvam bloqueios quanto ao ato de compra. Ao sentir-se independentes, os filhos percebem que já não dependem essencialmente dos pais – mas sim do dinheiro deles – para que seus sonhos se realizem. É quando elas enfaticamente começam a pedir dinheiro. Por isso, a frase que marca esta fase é “ME DÁ UM DINHEIRO?”.
Curiosamente, mesmo que não saibam exatamente o que fazer com o dinheiro, as crianças passam a desejá-lo a partir de certa idade, e essa idade dependerá essencialmente do grau de liberdade dado aos filhos. A partir de então, o dinheiro adquire uma aura de poder na vida da criança. Conseguir dinheiro, independentemente do valor, passa a significar a aquisição de poder de realizar sonhos. Presentear os filhos com um cofrinho, nesta época, é tão oportuno e excitante quanto presenteá-los com um álbum de figurinhas. As crianças entretêm-se intensamente com a emoção de completá-lo um pouquinho a cada dia. Esgotar a capacidade de um cofrinho pode ser uma experiência bastante marcante para a infância de seus filhos. Tão marcante que muitos adultos que tiveram seu cofrinho no passado mantêm o hábito até hoje, deixando de desprezar suas moedinhas.
Gustavo Cerbasi é consultor financeiro e professor da Fundação Instituto de Administração, sócio-diretor da Cerbasi & Associados Planejamento Financeiro e autor dos livros Dinheiro – Os segredos de quem tem e Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, ambos pela Editora Gente.
© 2005 MaisDinheiro.com.br - Todos os direitos reservados
Jornal Bom dia - Coluna Roberto Toledo - 14/03/2007
A coach internacional Ada Maria de Assis e Silva e a jornalista Malu Rodrigues preparam a vinda de Gustavo Cerbasi, mestre em finanças e autor de best-sellers como “Casais inteligentes enriquecem Juntos”, a Rio Preto. Será dia 25, quando faz palestra na Acirp. O tema é “Como organizar sua vida financeira”.
O primeiro dinheiro em nossas vidas
Se você é pai ou mãe, provavelmente já deve ter refletido sobre a importância de educar seu filho ou filha para o bom uso do dinheiro. Quando e por onde começar? Sinceramente, comece agora mesmo, se já não o fez. Pais não deveriam esperar chegar uma determinada idade para iniciar a educação financeira de seus filhos. Deveriam começar o quanto antes, desde as primeiras atividades sociais da criança, através da vigilância em adotar atitudes – sim eles próprios, pais – condizentes com o objetivo. Afinal, somos modelo e exemplo para nossos filhos pelo menos até a adolescência.
Durante seu desenvolvimento mental, os filhos estão sempre atentos às novidades, incluindo as primeiras interações dos pais com estranhos. Quando pequenos, ainda na época em que começam a se comunicar, as crianças não entendem perfeitamente o ato de consumo. Elas simplesmente querem algo, e sabem que conseguirão o que querem com seus pais. É a fase do “EU QUERO!”. Até então, dinheiro não traz felicidade, pelo menos na percepção de seus filhos. A felicidade está essencialmente na proximidade dos pais.
Com o tempo, os filhos começam a perceber que a satisfação de suas necessidades não depende exclusivamente de seus pais, mas sim de que eles adquiram de outras pessoas o que eles precisam. É quando começam a entender o ato de comprar. Nesta fase, identificada pela grande atenção que elas dão à interação dos pais com vendedores, pais desatentos podem perder uma grande oportunidade de abrir as portas para o mundo da educação financeira. Se não deixarem claro que a compra é uma troca, nitidamente identificada pela entrega de dinheiro, as crianças entenderão que a satisfação de suas necessidades depende apenas da boa vontade de seus pais em encontrar um vendedor.
A orientação aos pais, nessa fase, é valorizar o dinheiro, fazer a criança entender que ali está sendo usada boa parte do resultado de seu trabalho. Ao fazer compras com seus filhos, os pais deveriam atentar para enfatizar o processo de compra, e não o item comprado. No momento em que o pai ou a mãe propõe “será que temos dinheiro suficiente para comprar?”, a mente da criança estará trabalhando para entender o uma lição óbvia: seu limite é o que você tem.
Os pais podem facilmente notar o início da fase em que as crianças começam a dar real importância ao ato de comprar. É a fase do “COMPRA!”, quando esta frase é incansavelmente repetida ao longo dos dias. Quando chega tal fase, deve-se atentar para não banalizar o ato de compra, alterando a rotina para adquirir algo supérfluo, por exemplo. A criança deve entender que pequenos mimos devem aguardar a hora certa para sua compra, como um final de semana. Apesar da expectativa que esta percepção gera, desenvolve-se também uma necessária disciplina para o consumo que normalmente falta para muitos adultos.
A fase seguinte é aquela em que os filhos já se sentem confortáveis em interagir sem o auxílio dos pais. Nesta etapa do desenvolvimento, os filhos sentem-se realizados quando os pais permitem que eles entreguem dinheiro ao vendedor ou que eles façam o pedido ao balconista da padaria. Para o bem da criança, estas práticas deveriam ser incentivadas desde cedo, para que não se desenvolvam bloqueios quanto ao ato de compra. Ao sentir-se independentes, os filhos percebem que já não dependem essencialmente dos pais – mas sim do dinheiro deles – para que seus sonhos se realizem. É quando elas enfaticamente começam a pedir dinheiro. Por isso, a frase que marca esta fase é “ME DÁ UM DINHEIRO?”.
Curiosamente, mesmo que não saibam exatamente o que fazer com o dinheiro, as crianças passam a desejá-lo a partir de certa idade, e essa idade dependerá essencialmente do grau de liberdade dado aos filhos. A partir de então, o dinheiro adquire uma aura de poder na vida da criança. Conseguir dinheiro, independentemente do valor, passa a significar a aquisição de poder de realizar sonhos. Presentear os filhos com um cofrinho, nesta época, é tão oportuno e excitante quanto presenteá-los com um álbum de figurinhas. As crianças entretêm-se intensamente com a emoção de completá-lo um pouquinho a cada dia. Esgotar a capacidade de um cofrinho pode ser uma experiência bastante marcante para a infância de seus filhos. Tão marcante que muitos adultos que tiveram seu cofrinho no passado mantêm o hábito até hoje, deixando de desprezar suas moedinhas.
Gustavo Cerbasi é consultor financeiro e professor da Fundação Instituto de Administração, sócio-diretor da Cerbasi & Associados Planejamento Financeiro e autor dos livros Dinheiro – Os segredos de quem tem e Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, ambos pela Editora Gente.
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terça-feira, março 13, 2007
PALESTRA NO SESC CATANDUVA - SINCOMERCIO COMEMORA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER
12° Encontro da Mulher Empresária supera expectativas de público e arrecadação de leite em pó
Sucesso. Esta é a palavra que melhor define o 12° Encontro da Mulher Empresária, promovido pelo Conselho da Mulher Empresária do Sincomercio e realizado na noite da última segunda-feira (dia 5), na unidade local do Sesc.
O evento atraiu cerca de 400 mulheres que se reuniram para assistir a palestra de Ada Assis e Silva – Bacharel em Letras e MBA em Gestão de Negócios – que falou de maneira dinâmica e interagindo com o público sobre “Mulheres empreendedoras, transformando sonhos em sucesso”.
Ada conseguiu de maneira clara e eficiente mostrar para as participantes qual a atitude que elas devem ter para conquistar seus ideais. “Está na hora de tirarmos os sonhos da gaveta e colocá-los em prática. É preciso que todas entrem em ação”, disse a palestrante que também é empresária há 26 anos.
Para fomentar nas presentes a vontade de vencer Ada demonstrou com clareza a evolução da mulher no mercado de trabalho. “Em 1994 apenas 8,1% dos cargos de chefia eram ocupados por mulheres, em 2005 este número saltou para 17,5%. Um aumento de mais 100%”, comentou.
A palestra de Ada durou em torno de uma hora e foi o tempo suficiente para fazer com que as mulheres presentes saíssem mudadas e motivadas a crescer no mercado de trabalho.“Todas poderão sairão da palestra com um plano de ação, sendo suas próprias treinadoras”, concluiu Ada.
Para encerrar a palestrante passou um vídeo de dança chamado “River Dance” que mostra de maneira clara, através de um show de sapateado e tambores, a evolução, liderança e trabalho em equipe.
De acordo com a coordenadora do Conselho da Mulher Empresária, Alexandra Bergamo Spina, o Encontro conseguiu arrecadar mais de 400 latas de leite em pó que serão, posteriormente, doadas a instituições beneficentes.
Para encerrar o evento o Sincomercio promoveu um delicioso coquetel para os convidados com animação da Banda N’ativa, distribuição de brindes.
domingo, março 11, 2007
O BOM DESEMPENHO PROFISSIONAL ESTÁ NO EQULÍBRIO EMOCIONAL
data 02-03-2007
O bom desempenho profissional está no equilíbrio pessoal
Jornal Parcerias do Bem
O Coaching surgiu nos Estados Unidos há pouco mais de duas décadas, e recentemente chegou à Rio Preto. O conceito de coaching vem sendo usado desde que W. Timothy Gallwey escreveu o livro "The inner Game of Tennis" (O Jogo Interno do Tênis). Gallwey, que era técnico de tênis, acreditava que todo jogador tem dois adversários: seu oponente na outra quadra, e seus impedimentos internos que limitam seu desempenho e sua crença positiva no sucesso. Assim, as crenças limitantes do jogador o transformam em seu principal adversário. Nesta entrevista, a Coach Ada Maria de Assis e Silva, gestora de negócios, explica mais detalhes sobre essa nova ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional.
PB – Como é a formação de um profissional, o Coach, e o que exatamente faz?
Ada - Existem várias escolas de formação de Coaching, como Coaching com PNL, Coaching Sistêmico e Coaching Integrado. O profissional deve ser certificado por uma instituição séria que ofereça uma formação específica, que siga o código de ética e princípios do Coaching e ser associado a uma Instituição Internacional de Coaching. No meu caso, sou certificado inter-nacionalmente pela Lambent do Brasil, uma empresa que atua em mais de 12 países do mundo, e faço parte do ICC – Comunidade Internacional de Coaching.O coach não sugere fórmulas mágicas para sua gestão. O seu trabalho principal é fazer com que cada um pesquise e reflita sobre o seu dia-a-dia, e sobre a forma de se relacionar com o seu trabalho. O Coach deve ser um orientador e manter seu cliente focado em seu plano de ação para atingir as metas que se propõe.
PB – Como funciona dentro do ambiente corporativo e quais benefícios pode proporcionar?
Ada - Normalmente, o coaching é a solução encontrada para minimizar os gaps entre o perfil do pro-fissional indicado para o processo e a expectativa que a organização tem com relação ao desempenho deste nas suas funções. Minha experiência nos põe em contato com outras demandas como, por exemplo, gestão de mudanças, a habilidade de lidar com o stress de maneira positiva, o gerenciamento de conflitos, a transição de carreira, a preparação para a aposentadoria, além da adaptação a novos contextos culturais.
PB – As linhas de desenvolvimento pessoal/profissional trabalham basicamente a questão das atitudes no ser humano. As pessoas não deveriam então se voltar para o seu próprio conhecimento e crescimento em primeiro lugar?
Ada- Sim, e é justamente isso que o Coaching busca.As empresas já perceberam que os investimentos em treinamento de equipe se perdem, se um acompanhamento pós-treinamento não for feito. Na cultura do coaching, a pessoa continua sendo acompanhada semanalmente, ou mensalmente para realmente atingir as competências que precisa, e que estejam alinhadas com a organização.
PB– Seres humanos mais bem resolvidos enquanto pessoas são mais bem resolvidos no mundo corporativo?
Ada - A experiência mostra que sim. A chave para um bom desempenho profissional está no equilibro pessoal como: disciplina, responsabilidade, comprometimento, boa comunicação, solidariedade, interesse pelo desenvolvimento do outro, tolerância à frustração, resiliência e apoio familiar.
O bom desempenho profissional está no equilíbrio pessoal
Jornal Parcerias do Bem
O Coaching surgiu nos Estados Unidos há pouco mais de duas décadas, e recentemente chegou à Rio Preto. O conceito de coaching vem sendo usado desde que W. Timothy Gallwey escreveu o livro "The inner Game of Tennis" (O Jogo Interno do Tênis). Gallwey, que era técnico de tênis, acreditava que todo jogador tem dois adversários: seu oponente na outra quadra, e seus impedimentos internos que limitam seu desempenho e sua crença positiva no sucesso. Assim, as crenças limitantes do jogador o transformam em seu principal adversário. Nesta entrevista, a Coach Ada Maria de Assis e Silva, gestora de negócios, explica mais detalhes sobre essa nova ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional.
PB – Como é a formação de um profissional, o Coach, e o que exatamente faz?
Ada - Existem várias escolas de formação de Coaching, como Coaching com PNL, Coaching Sistêmico e Coaching Integrado. O profissional deve ser certificado por uma instituição séria que ofereça uma formação específica, que siga o código de ética e princípios do Coaching e ser associado a uma Instituição Internacional de Coaching. No meu caso, sou certificado inter-nacionalmente pela Lambent do Brasil, uma empresa que atua em mais de 12 países do mundo, e faço parte do ICC – Comunidade Internacional de Coaching.O coach não sugere fórmulas mágicas para sua gestão. O seu trabalho principal é fazer com que cada um pesquise e reflita sobre o seu dia-a-dia, e sobre a forma de se relacionar com o seu trabalho. O Coach deve ser um orientador e manter seu cliente focado em seu plano de ação para atingir as metas que se propõe.
PB – Como funciona dentro do ambiente corporativo e quais benefícios pode proporcionar?
Ada - Normalmente, o coaching é a solução encontrada para minimizar os gaps entre o perfil do pro-fissional indicado para o processo e a expectativa que a organização tem com relação ao desempenho deste nas suas funções. Minha experiência nos põe em contato com outras demandas como, por exemplo, gestão de mudanças, a habilidade de lidar com o stress de maneira positiva, o gerenciamento de conflitos, a transição de carreira, a preparação para a aposentadoria, além da adaptação a novos contextos culturais.
PB – As linhas de desenvolvimento pessoal/profissional trabalham basicamente a questão das atitudes no ser humano. As pessoas não deveriam então se voltar para o seu próprio conhecimento e crescimento em primeiro lugar?
Ada- Sim, e é justamente isso que o Coaching busca.As empresas já perceberam que os investimentos em treinamento de equipe se perdem, se um acompanhamento pós-treinamento não for feito. Na cultura do coaching, a pessoa continua sendo acompanhada semanalmente, ou mensalmente para realmente atingir as competências que precisa, e que estejam alinhadas com a organização.
PB– Seres humanos mais bem resolvidos enquanto pessoas são mais bem resolvidos no mundo corporativo?
Ada - A experiência mostra que sim. A chave para um bom desempenho profissional está no equilibro pessoal como: disciplina, responsabilidade, comprometimento, boa comunicação, solidariedade, interesse pelo desenvolvimento do outro, tolerância à frustração, resiliência e apoio familiar.
segunda-feira, março 05, 2007
NOVIDADES MARÇO E ABRIL
Platéia feminina
A coach internacional Ada Maria de Assis e Silva está com a agenda de compromissos cheia, ela tem presença confirmada no dia 05 de Março na cidade de Catanduva onde vai ministrar palestra no SESC em comemoração ao dia Internacional da Mulher e também em virtude da data feminina a coach embarca no dia 08 para Porto Alegre, sede brasileira da empresa John Deere, maior fabricante mundial de equipamentos agrícolas que a contratou para falar a 60 colaboradoras sobre o tema “Mulheres empreendedoras transformando sonhos em sucesso”.
Negócios e Finanças
Gustavo Cerbasi, mestre em finanças e autor de best-sellers como Casais inteligentes enriquecem juntos que vem conquistando a lista dos mais vendidos, divulgados pelas revistas Veja e Você S/A vem a Rio Preto no dia 25 de Abril, quando ministra palestra na ACIRP sobre “Como organizar sua vida financeira”. A coach internacional Ada Maria de Assis e Silva e a jornalista Malu Rodrigues estão preparando tudo para que este seja um evento de sucesso para os negócios e finanças da cidade e região
A coach internacional Ada Maria de Assis e Silva está com a agenda de compromissos cheia, ela tem presença confirmada no dia 05 de Março na cidade de Catanduva onde vai ministrar palestra no SESC em comemoração ao dia Internacional da Mulher e também em virtude da data feminina a coach embarca no dia 08 para Porto Alegre, sede brasileira da empresa John Deere, maior fabricante mundial de equipamentos agrícolas que a contratou para falar a 60 colaboradoras sobre o tema “Mulheres empreendedoras transformando sonhos em sucesso”.
Negócios e Finanças
Gustavo Cerbasi, mestre em finanças e autor de best-sellers como Casais inteligentes enriquecem juntos que vem conquistando a lista dos mais vendidos, divulgados pelas revistas Veja e Você S/A vem a Rio Preto no dia 25 de Abril, quando ministra palestra na ACIRP sobre “Como organizar sua vida financeira”. A coach internacional Ada Maria de Assis e Silva e a jornalista Malu Rodrigues estão preparando tudo para que este seja um evento de sucesso para os negócios e finanças da cidade e região
domingo, março 04, 2007
Sincomercio promove 12° Encontro da Mulher Empresária
01/03/2007
16:29
Sincomercio promove 12° Encontro da Mulher Empresária
Sempre com as atenções voltadas para o setor empresarial, comercial e social de Catanduva o Sincomercio com o apoio do Sesc Catanduva promoverão no próximo dia 5 de março o 12° Encontro da Mulher Empresária. O evento está sendo organizado pelo Conselho da Mulher Empresária que dedicará o acontecimento a todas as mulheres, visto que no dia 8 de março o calendário mundial celebra o Dia Internacional da Mulher.
Este evento servirá para oferecer subsídios às mulheres que já estão no ramo empresarial e aspiram uma nova fase motivacional em suas vidas. Além disso, o acontecimento irá angariar leite em pó para ser destinado as entidades assistências do município.
A palestra “Mulheres empreendedoras, transformando sonhos em sucesso”, será ministrada por Ada Assis e Silva – Bacharel em Letras- Tradução, MBA em Gestão de Negócios e Coach Internacional– que irá focar as crenças culturais e pessoais que dificultam o alcance de metas. Além disso, mostrará o atual papel da mulher na sociedade e na economia como sujeito do próprio processo de desenvolvimento.
As pessoas que desejarem ir ao evento deverão entrar em contato com o Sincomercio, pois os convites são limitados. Desta forma, quem desejar participar deste importante acontecimento deve trocar o leite em pó por um convite na sede da entidade.
Além da palestra, a noite haverá animação com a Banda N’ativa, coquetel de recepção e distribuição de brindes.
O evento será realizado na unidade local do Sesc às 20 horas
quinta-feira, março 01, 2007
JOGOS DE MARKETING - SEMANA DE COMUNICAÇÃO
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Dia Internacional da Mulher
No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Esta data é ligada a uma proposta feita em 1910, pela líder comunista alemã Clara Zetkin, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas para lembrar operárias mortas durante um incêndio que ocorreu em uma fábrica em Nova York, em 1857.
Mas há controvérsias quanto a esta versão. Segundo a socióloga Eva Alterman Blay, coordenadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações de Gênero (Nemge) e professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), o acidente de 1857 não aconteceu. Pelo menos não na data em que é lembrado. De acordo com Eva Blay o incêndio que se relaciona ao Dia Internacional da Mulher foi o que aconteceu no dia 25 de março de 1911, nos EUA, na Triangle Shirtwaist Company, uma fábrica têxtil que ocupava do oitavo ao décimo andar de um prédio, e que empregava 600 trabalhadores. A maioria eram mulheres imigrantes judias e italianas com idade entre 13 e 23 anos. Parte dos trabalhadores conseguiu chegar as escadas, descendo para a rua ou subindo no telhado. Outros desceram pelo elevador.
O fogo e a fumaça aumentaram e muitos trabalhadores desesperados pularam pelas janelas e algumas mulheres morreram nas próprias máquinas. Na tragédia 146 pessoas morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens. No local do incêndio foi construída uma parte da Universidade de Nova York onde consta uma placa com a inscrição em homenagem às vítimas do incêndio. Por causa dessa tragédia foram criados novos conceitos de responsabilidade social e legislação do trabalho, tornando as condições de trabalho as melhores do mundo.
Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da comemoração do Dia Internacional da Mulher. Mas o processo para instituir uma data comemorativa já vinha sendo estudada pelas socialistas americanas e européias há algum tempo e acabou sendo confirmada com a proposta de Clara Zetkin em 1910.
A data passou a ser comemorada com mais intensidade na década de 60 com o fortalecimento do movimento feminista, quando passaram a ser discutidos problemas da sexualidade, da liberdade ao corpo, do casamento e dos jovens. O fato é que não se sabe com precisão por que o dia 8 de março foi escolhido, mas ele se consagrou ao longo do século XX. A consagração do direito de manifestação pública veio com apoio internacional, em 1975, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu oficialmente a data como o Dia Internacional da Mulher.
De acordo com pesquisa realizada pela professora de pós-graduação em História Social da USP Maria Regina da Cunha Rodrigues Simões de Paula a primeira mulher diplomada no Brasil foi a médica Rita Lobato Velho Lopes (1867-1960). Segundo pesquisa, com os impedimentos existentes na época, Rita Lobato só pode iniciar seus estudos depois que o imperador d. Pedro II assinasse um decreto-lei.
No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Esta data é ligada a uma proposta feita em 1910, pela líder comunista alemã Clara Zetkin, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas para lembrar operárias mortas durante um incêndio que ocorreu em uma fábrica em Nova York, em 1857.
Mas há controvérsias quanto a esta versão. Segundo a socióloga Eva Alterman Blay, coordenadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações de Gênero (Nemge) e professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), o acidente de 1857 não aconteceu. Pelo menos não na data em que é lembrado. De acordo com Eva Blay o incêndio que se relaciona ao Dia Internacional da Mulher foi o que aconteceu no dia 25 de março de 1911, nos EUA, na Triangle Shirtwaist Company, uma fábrica têxtil que ocupava do oitavo ao décimo andar de um prédio, e que empregava 600 trabalhadores. A maioria eram mulheres imigrantes judias e italianas com idade entre 13 e 23 anos. Parte dos trabalhadores conseguiu chegar as escadas, descendo para a rua ou subindo no telhado. Outros desceram pelo elevador.
O fogo e a fumaça aumentaram e muitos trabalhadores desesperados pularam pelas janelas e algumas mulheres morreram nas próprias máquinas. Na tragédia 146 pessoas morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens. No local do incêndio foi construída uma parte da Universidade de Nova York onde consta uma placa com a inscrição em homenagem às vítimas do incêndio. Por causa dessa tragédia foram criados novos conceitos de responsabilidade social e legislação do trabalho, tornando as condições de trabalho as melhores do mundo.
Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da comemoração do Dia Internacional da Mulher. Mas o processo para instituir uma data comemorativa já vinha sendo estudada pelas socialistas americanas e européias há algum tempo e acabou sendo confirmada com a proposta de Clara Zetkin em 1910.
A data passou a ser comemorada com mais intensidade na década de 60 com o fortalecimento do movimento feminista, quando passaram a ser discutidos problemas da sexualidade, da liberdade ao corpo, do casamento e dos jovens. O fato é que não se sabe com precisão por que o dia 8 de março foi escolhido, mas ele se consagrou ao longo do século XX. A consagração do direito de manifestação pública veio com apoio internacional, em 1975, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu oficialmente a data como o Dia Internacional da Mulher.
De acordo com pesquisa realizada pela professora de pós-graduação em História Social da USP Maria Regina da Cunha Rodrigues Simões de Paula a primeira mulher diplomada no Brasil foi a médica Rita Lobato Velho Lopes (1867-1960). Segundo pesquisa, com os impedimentos existentes na época, Rita Lobato só pode iniciar seus estudos depois que o imperador d. Pedro II assinasse um decreto-lei.
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