quarta-feira, julho 22, 2015

Retenha seu líder - artigo da coach Ada Assis e Silva publicado no site rh.com.br

Retenha seu líder

Além de coach executiva, sou educadora e gestora de uma franquia de idiomas e trabalho liderando equipes há 35 anos. Como professora e diretora neste período tenho assistido com mais frequência alunos e pais desrespeitando aos horários, negligenciando prazos com provas e tarefas, e desacatando a hierarquia.
Você pensa que para por aí? Infelizmente não. Considere esses alunos, crescidos e formados, atuando no mercado de trabalho. É assim que os reencontro, tanto na minha empresa como nas organizações em que atuo como coach executiva: com indisciplina e agressividade. Um dos principais dilemas enfrentados atualmente pelo universo corporativo é a presença maciça de jovens com dificuldade em acatar ordens e aceitar orientações dos líderes. Não se trata de falta de comprometimento com o trabalho, mas sim de uma imensa oposição à hierarquia, gerando conflitos com o líder, o chefe e os colegas.
O cerne da questão pode ser o mesmo dos problemas enfrentados pelas escolas: uma educação permissiva demais em casa, o que influencia a relação entre líder e colaborador. Instala-se, então, uma cultura de tirania desde cedo, pois a criança ou o adolescente tem a liberdade de gritar com os pais e repetirá o tom de voz e atitudes no ambiente de trabalho, mostrando a falta de noção de limites.
Considero essencial para manter relacionamentos interpessoais saudáveis no futuro, evitar que as crianças acreditem que têm poder de decisão maior do que eles realmente devem ter em cada faixa etária. Os adolescentes precisam confrontar para encontrar as suas respostas, mas deixar o jovem confrontar de maneira desrespeitosa cria uma ilusão de poder e de falta de limites irreais. O jovem precisa entender que respeitar a autoridade é um aspecto de força, de capacidade e de competência para aprender e crescer. E que somente tendo a humildade de aceitar feedbacks de seu líder que considera negativos, mas que são necessários e transparentes, o ajudarão a considerar pontos fracos em seu desempenho, fazendo com que reflita e mude algumas atitudes para atingir excelência em seus relacionamentos e desempenho profissional.
Outro ponto a se considerar para compreender como surge a insubordinação dos jovens nas empresas é a nossa própria sociedade, pouco cumpridora das leis. E nos últimos anos estes jovens têm assistido cada vez mais a atitudes inescrupulosas e pouco éticas tomadas pelos governantes, poder judiciário, pela polícia, pelo empresariado e muitas vezes pelos próprios pais e amigos, fazendo com que as figuras de autoridade percam sua validade com rapidez, já que não se cumpre a justiça e os deveres estabelecidos.
E em terceiro plano percebe-se a falta de humildade, e a imaturidade quando eles preferem sair da empresa com o famoso: "Eu não preciso aguentar isso". A humildade é uma postura essencial para se ter um bom relacionamento em uma empresa e na vida e alcançar sucesso nas relações de trabalho e pessoais. A empresa contrata pelo currículo, mas não aguenta conviver com aquela pessoa, que acaba demitida por suas características comportamentais.
A meu ver "o não saber lidar com a hierarquia" evidencia um ego fraco que não aguenta a frustração de ser criticado, de errar e de precisar do outro para crescer. O resultado é um enorme sentimento de solidão, de inveja e de insubordinação. E a insubordinação traz o desrespeito ao seu líder e aos colegas não cumprimento de normas ou metas por mera desfeita, o desacato injustificado (para quem sabe o que é respeito, não existe o desacato), e coloca um líder em constrangimento perante o grupo de liderados.
E como dizem os jovens, fica a dica: se você é um colaborador que não aceita críticas sob pretexto nenhum e para tudo tem uma justificativa, também recomendo cuidado, pois sua capacidade operacional pode estar comprometida e já está sendo ofuscada pelo seu orgulho.
Garanto que quando estiver em uma função de comando sentirá empatia pelo seu antigo líder e compreenderá suas atitudes, assim como acontece quando os filhos se tornam pais. Preocupe-se, no momento, em executar um excelente trabalho usando de mansidão nos argumentos e respeite seu líder. Lembre-se que o fato de estar recebendo um feedback é um sinal de atenção com o seu desempenho profissional, com a equipe e com a própria organização.

quarta-feira, julho 15, 2015

As 5 formas de Administrar Conflitos


 

 
As 5 Formas de Administrar Conflitos
Por Ernesto Berg

Existem várias maneiras de abordar e administrar conflitos. Uma das mais eficazes é denominada de “Estilos de Administração de Conflitos”, método criado por Kenneth Thomas e Ralph Kilmann, os quais propõem 5 formas de gerenciar conflitos. Afirmam que quando em situações conflituosas o comportamento de uma pessoa pode ser
enquadrado em duas dimensões básicas. A primeira dimensão, assertividade, é a extensão com que cada indivíduo procura satisfazer seus próprios interesses. A segunda, cooperação, mede a extensão com que uma pessoa procura satisfazer os interesses dos outros. Esse comportamento bidimensional define os 5 métodos de administrar conflitos, que são: competição, acomodação, afastamento, acordo, colaboração.

Não existe estilo certo ou errado em relação a qualquer um desses métodos. Cada qual pode ser apropriado e muito efetivo, dependendo das circunstâncias, do assunto a ser resolvido e das personalidades envolvidas.

1 Competição

É uma atitude assertiva e não cooperativa, onde prevalece o uso do poder. Ao competir o indivíduo procura atingir os seus próprios interesses em detrimento dos interesses da outra pessoa. É um estilo agressivo e antagônico onde o indivíduo faz uso do poder para vencer. A competição pode significar “proteger seus direitos”, defender uma posição na qual acredita, ou simplesmente querer ganhar.

Mesmo sendo um estilo coercitivo, há ocasiões em que o uso da competição é justificável e pode ter resultados positivos. Eis alguns exemplos:
- Quando ações rápidas e decisivas são vitais, como, por exemplo, numa emergência, e não há tempo para troca de opiniões.
- Quando estão em jogo princípios importantes.
- Quando você está num beco sem saída, numa situação de “ou ele ou eu”.
- Quando nem o diálogo nem o tempo ajudaram a resolver o conflito que tende a se deteriorar cada vez mais.

2 Acomodação

É uma atitude inassertiva, cooperativa e autossacrificante, o oposto de competir. Ao acomodar a pessoa renuncia aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses da outra parte. A acomodação é identificada por um comportamento generoso, altruísta, dócil à vontade da outra pessoa ou, então, abrindo mão de seu ponto de vista a favor do outro.

A acomodação, quando aplicada no momento adequado, pode trazer bons resultados. Eis alguns exemplos:
-  Quando é especialmente importante preservar a harmonia e evitar uma quebra no relacionamento.
- Para demonstrar generosidade de sua parte.
- Quando a questão é muito mais importante para o outro e você tem pouco a perder, e é útil para manter um relacionamento colaborativo.
- Quando você está batido, e a competição só irá prejudicar seus interesses.

3 Afastamento

É uma atitude inassertiva e não cooperativa. Ao afastar-se a pessoa não se empenha em satisfazer os seus interesses, nem tampouco coopera com a outra pessoa. O indivíduo coloca-se diplomaticamente à margem do conflito, às vezes adiando o assunto para um momento mais adequado, ou então simplesmente recuando diante de uma situação de ameaça (física, emocional ou intelectual).

Eis algumas ocasiões em que o estilo afastamento pode ser adotado:
-  Quando o custo de um confronto é maior do que o benefício que o resultado possa trazer.
 - Se ambas as partes considerarem a questão pouco significativa.
- Quando as duas partes precisarem reduzir as tensões e esfriar a cabeça.
- Para resguardar sua neutralidade ou reputação.
- Quando há uma real possibilidade do problema sumir sozinho.


4 Acordo

É uma posição intermediária entre assertividade e cooperação. O indivíduo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. Ele abre mão de alguma coisa, desde que em contrapartida receba algo em troca que seja de seu interesse. O acordo significa trocar concessões, ou então procurar por uma rápida solução de meio termo. É uma espécie de “toma-lá-dá-cá”.

Eis alguns casos em que estilo acordo pode trazer bons resultados:
- Quando todos têm a perder se não chegarem a um entendimento.
- Quando os dois lados têm a mesma força.
- Quando você quer chegar a um acordo temporário para situações complexas.
- Quando, mesmo que os prejuízos sejam inevitáveis, as perdas puderem ser reduzidas para os dois lados.

5 Colaboração

É uma atitude tanto assertiva quanto cooperativa. Ao colaborar o indivíduo procura trabalhar com a outra pessoa tendo em vista encontrar uma solução que satisfaça plenamente os interesses das duas partes. Significa aprofundar o assunto para identificar as necessidades e interesses dos dois lados e encontrar uma solução satisfatória para todos os envolvidos. Ao colaborar, o indivíduo procura aprender com os desacordos, olhando o ponto de vista do outro, bem como resolver situações que de outra forma poderia descambar para competição por recursos, ou ainda tentar encontrar soluções criativas para problemas de relacionamento interpessoal.

Alguns exemplos do uso apropriado do estilo colaboração:
- Quando você precisa encontrar uma solução integrada e as necessidades e interesses de ambas as partes são por demais importantes para serem ignoradas.
- Quando existe um ambiente de mútua confiança.
- Quando você quer o comprometimento dos outros através de uma decisão consensual.
- Quando ambas as partes ganham mais juntas do que isoladamente.
- Quando as competências e habilidades dos participantes se complementam.

Não obstante os cinco estilos mencionados, pessoas diferentes usam de diferentes estratégias para moderar conflitos. O importante é conhecer e servir-se das várias opções a nossa disposição para manejar conflitos e aprender a utilizar essas técnicas.

Texto extraído e condensado do livro “Administração de Conflitos”, de Ernesto Artur Berg, Juruá Editora. Este livro tem como brinde o DVD “Como Administrar Conflitos”, com  50 minutos de duração. Para maiores detalhes sobre o livro físico acesse o site www.quebrandobarreiras.com.br  seção de LIVROS, ou  clique aqui.
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Ernesto Berg
Consultor de empresas, palestrante, articulista, autor de 14 livros, especialista em desenvolvimento organizacional, negociação, gestão do tempo, criatividade na tomada de decisão,administração de conflitos.  Graduado em Administração e Sociologia, Pós-graduado em Administração pela FVG de Brasília. Foi executivo do Serpro em Curitiba e Brasília por 10 anos e Consultor Senior da Alexander Produfoot Company de São Paulo. É sócio-proprietário da Berg & Cia. empresa voltada para treinamento e desenvolvimento de recursos humanos.
Editor do site www.quebrandobarreiras.com.br  voltado para a área de recursos humanos, administração e negócios.
Email: berg@quebrandobarreiras.com.br 
 

sexta-feira, julho 10, 2015

Workshop: Coaching de Liderança - Faça já sua inscrição


Você sabia que o Coaching tornou-se um dos instrumentos mais valorizados pelos profissionais de sucesso? Isso porque essa ferramenta de desenvolvimento possibilita que os talentos encontrem as respostas certas, para as lacunas que impediam ou retardavam o crescimento contínuo e que impactavam negativamente na performance junto às empresas. 
Dê uma grande oportunidade à sua carreira, participando do “Workshop Coaching de Liderança” – evento promovido pela coach Ada Assis e Silva, no período de 13 a 14 de Agosto de 2015. 

Horário: das 14 as 20h.
Dias: 13 e 14/08/2015
Local: CCAA São José do Rio Preto - Rua Santo André, 95 - Bom Jesus
Investimento: R$ 480,00 (em 4 X 120,00) ou R$ 430,00 (com 10% de desconto à vista).
Incluídos: apostila, ferramentas de coaching, 2 (dois) coffebreaks, e um certificado pela Officina do Coach.
Inscrições e mais informações: (17) 3234.6190 / (17) 9 8115. 9082 ou pelo e-mail: ada@ccaariopreto.com.br .