quinta-feira, junho 24, 2010

Sua empresa é uma seleção?

Gestão
Sua empresa é uma seleção?
Recuperar a posse da bola nas negociações e partir novamente para o ataque podem ser ações cruciais para se levar para casa a tão cobiçada taça de campeão A Copa do Mundo traz à tona muitos questionamentos sobre formação de equipes, entrosamento e eficiência de grupo, tanto quanto à seleção de seu país quanto aos adversários. Torcedores se perguntam quem será convocado e se enfurecem pelo corte dos jogadores que não estão na lista oficial. Os convocados desfrutam da glória de estar entre os melhores do mundo e suportam a cobrança para que dêem o melhor de si para fazer valer a honra de lutar pela sua nação.

Como no futebol, o mundo dos negócios também aflora as mais inúmeras dúvidas ao se construir e liderar um grupo, desde o momento de selecionar quem fará parte da sua equipe, até a apresentação de resultados. O empreendedor se pergunta se os seus funcionários dão o melhor de si em suas atividades, se continuam no banco de reservas esperando o momento de entrar nas disputas, se o departamento de recursos humanos levou seus critérios e exigências a sério na hora de convocar os profissionais. E até mesmo se deve ou não liberar esses colaboradores para que acompanhem aos jogos.

Montar uma verdadeira seleção de trabalhadores é uma tarefa árdua. É preciso que se crie uma relação de extrema confiança com o setor de contratação, deixando sempre muito claro suas intenções quanto aos funcionários, tudo o que será oferecido e o que se espera em troca. Todas as perguntas feitas necessitam de bom senso e paciência para que sejam corretamente respondidas. Mas, a pergunta que nenhum empresário pode deixar de se fazer é: “Eu sei a hora de ser ofensivo nos negócios, ou deixo meus concorrentes impor o ritmo de jogo?”

No futebol, os esquemas táticos são a forma como os treinadores escalam seu time dentro de campo. Seleções tornaram-se famosas por ousadias na formação, como a Holanda de 74 e seu esquema conhecido como “Carrossel Holandês”, no qual os jogadores não tinham posições definidas, mas exibiam grande habilidade técnica e coletiva. Comandar um grupo, definir suas funções, confiar em suas habilidades e saber a hora de atacar ou se defender são virtudes de extrema importância para líderes em geral, sejam técnicos de futebol ou empresários.

Lembre-se que não basta exigir resultados dos seus jogadores se eles não tiverem ferramentas para conquistar as metas almejadas. Disponibilizar equipamentos eficientes e serviços técnicos para manutenção de eletrônicos, é um dos passos a ser inserido na luta pela liderança de mercado.
Como na Holanda da década de 70, para se conseguir destaque é preciso que se desenvolvam as habilidades coletivas da sua equipe. Mantenha a auto-estima alta e valorize cada integrante dela, esclareça os papéis a serem desempenhados e torne o ambiente propício ao desenvolvimento do espírito de coletividade. Um empresário, assim como o treinador, deve acreditar no seu time, e ser seu maior incentivador.

Criar uma estratégia tática que seja eficiente para a empresa e para os colaboradores, formar um grupo bem estruturado, ter força de vontade para se defender quando preciso, recuperar a posse da bola nas negociações e partir novamente para o ataque podem ser ações cruciais para se levar para casa a tão cobiçada taça de campeão.

Gilberto Wiesel (Empresário, administrador de empresas pós-graduado em Marketing pela FGV. É Master-Practitioner em Programação Neurolinguistica pela Sociedade Brasileira de PNL e membro da Time Line Theraphy Association, Hawai-USA. É escritor, conferencista e diretor dor Grupo Wiesel que atua na área de Educação Corporativa).

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HSM Online
16/06/2010

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