terça-feira, dezembro 26, 2006
PARA COMEÇAR O PRÓXIMO ANO
Sempre que um ano chega ao fim, começamos nossos planos e promessas para o próximo ano. É realmente uma oportunidade especial para repensar velhos hábitos e se planejar para realizar velhos sonhos e atingir metas pessoais.
Faça uma lista de tudo que ainda não tem, e que gostaria de ter. Depois faça uma lista de tudo que gostaria de eliminar de sua vida.
E principalmente pense no que já tem e deseja preservar. Pense seriamente em atingir seus objetivos, pois com planejamento e disciplina este será um ano para suas conquistas!
Faça de 2007 um ano inesquecível e mude sua vida para melhor!!!!
sexta-feira, dezembro 22, 2006
FELIZ NATAL!!!
domingo, dezembro 17, 2006
CORPORATIVÊS - REPORTAGEM DO DIÁRIO DA REGIÃO - 17/12/2006
Negócios
Corporativês: a linguagem do mundo empresarial
São José do Rio Preto, 17 de dezembro de 2006
Carlos Chimba
Moises Dias, da Hoken: linguagem coorporativa é exigência do mercado
Renata Fernandes
18:00 - Saber se expressar no mundo corporativo é fundamental. Hoje, não basta mais saber apenas sobre a área que domina, é essencial entender os vários termos em inglês empregados no dia-a-dia das empresas. Exercitar a linguagem corporativa não significa usar jargões ou frases feitas. Conhecer e saber usar o corporativês, como já é chamado esse tipo de linguagem, é primordial na busca por empregos na área corporativa. Segundo a international coach e gestora de negócios Ada Maria de Assis e Silva, diretora do CCAA Just/Kids, as empresas usam termos que, na maioria das vezes, definem cargos e processos próprios para cada área de atuação. Ela diz que a linguagem corporativa surgiu com a revolução industrial e com o aparecimento de grandes empresas estrangeiras no País. O objetivo sempre foi o de comunicar bem idéias e processos dos colaboradores da mesma empresa e favorecer as negociações entre parceiros.De acordo com o diretor administrativo financeiro Moisés Faustino Dias, da Hoken International Company, hoje a linguagem corporativa é uma exigência do mercado. O crescimento e a internacionalização das empresas, a troca de informações de forma ágil, a globalização da economia, a profissionalização, o aperfeiçoamento educacional e a derrubada das fronteiras na comunicação pela Internet contribuíram para a “criação” dessa nova linguagem, segundo Dias. “O ‘corporativês’, embora visto por alguns como invasão da língua inglesa, é, na realidade, necessário. O novo vocabulário ajuda na compreensão na hora de fechar negócios e apresentar objetivos da empresa, entre outros.” Na Hoken, por exemplo, a introdução da linguagem corporativa ocorreu de forma natural e gradual. “Temos negócios no exterior, como na Coréia, Índia e Tailândia, onde o inglês é muito usado, principalmente no meio corporativo. Além disso, temos contato com grandes empresas no Brasil que usam essa linguagem há algum tempo. Quando todos falam a mesma língua, o entendimento é facilitado. Hoje, a linguagem corporativa na Hoken está bastante disseminada”, afirma.Para ele, o uso da linguagem corporativa é irreversível. Os jargões e as expressões usadas, ainda que vindas do inglês, são, ou deveriam ser, do entendimento de todos. “Não há volta nesse processo e a empresa que não utilizar esse tipo de linguagem terá dificuldades para realizar negócios e até mesmo de se consolidar no mercado.” Apesar do “corporativês” ser necessário, Ada acredita que se deve evitar a linguagem elitista e técnica, pois essa pode prejudicar a comunicação tanto com o cliente interno quanto com o externo. Ela afirma que o ideal é usar linguagem simplificada, que evite palavras complicadas, longos discursos e jargões que de tanto serem repetidos já não transmitem mais seu real significado.A consultora de treinamento Sirlei Bernardes, que também é coach e palestrante, concorda e diz que o limite entre formalidade e informalidade é o respeito mútuo. Ela ressalta a importância da linguagem simples, porém eficaz. “Isso dá mais qualidade, compreensão e segurança à comunicação.” Por isso, quem busca vaga em grandes corporações deve encontrar o meio termo entre a comunicação formal e informal. Sim, porque o corporativês está incluso nesses dois tipos de linguagem. Ada lembra que avaliar a ocasião, valorizar o conteúdo do que se pretende dizer e observar com quem se comunica faz parte da boa comunicação.
Ada Maria de Assis e Silva: o bom uso dos jargões em inglês é essencial
Cursos e leitura aprimoram vocábulo
É fundamental aos membros de qualquer empresa usar a mesma linguagem corporativa para expressar e defender suas idéias, pontos de vista e fazer planejamento estratégico e tático da organização. Para incorporar termos novos ao vocabulário dos funcionários de maneira eficiente e rápida é preciso organizar seminários, treinamentos e reuniões, em que esse vocabulário seja demonstrado para que os significados se tornem claros, segundo a international coach e gestora de negócios Ada Maria de Assis e Silva, Ela diz que manuais de procedimentos também podem ser usados, assim como comunicados no mural e por e-mail.“O mundo dos negócios está globalizado e os mercados deixaram de ser apenas nacionais, já são internacionais. Por isso, todo profissional que deseja estar atualizado, se manter ativo e bem remunerado no mercado de trabalho deve saber que falar mais de um idioma é imprescindível. Assim como, dominar o corporativês abre portas e torna este profissional apto a trabalhar em qualquer empresa, em qualquer lugar do mundo.” Quem não entende e não fala a linguagem corporativa sofre as conseqüências de se tornar desatualizado, não conseguir se comunicar no mundo empresarial e ficar, portanto, fora do mercado de trabalho ou da conquista de um cargo melhor.
Serviço:
-Ada Maria de Assis e Silva, international coach, gestora de negócios e diretora do CCAA Just/Kids, fone (17) 8115-9082
- Moisés Faustino Dias, diretor administrativo financeiro da Hoken International Company, fone (17) 2136-2600
- Sirlei Bernardes, coach, palestrante e consultora de treinamento, fone (17) 3212-9787 ou 9136-6609
Fonte: Previdência Social
Confira os termos mais usados
:: Absenteísmo - Falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde
:: Avaliação 180 graus - É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe
:: Avaliação 360 graus - Sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa
:: B2B - Sigla fonética de ‘business to business’. É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor
:: B2C - Business to customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet
:: Benchmark - Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas
:: Board - Conselho diretor
:: Bônus - Premiação em dinheiro concedida aos funcionários
:: Brainstorm - literalmente, significa ‘tempestade cerebral’. É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias
:: Branding - É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa
:: Break even point - O momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram
:: Breakthrough - Trata-se de um avanço em determinada área
:: Broad band - Banda larga
:: Budget - Orçamento
:: Buying in - Compra (de uma empresa, por exe)
:: Cash: Dinheiro vivo
:: CEO - chief executive officer - É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte
:: CFO - chief financial officer - Um nome mais sofisticado para diretor de finanças
:: Chairman - Presidente do conselho que dirige a empresa
:: CHRO - chief human - resources officer - É o cargo de diretor de recursos humanos
:: CIO - chief information officer - Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal
:: CKO - chief knowledge officer - É o gestor do capital intelectual da companhia. As atribuições vão desde a definição da arquitetura das informações e de seu fluxo até onde arquivá-las e como recuperá-las:: Clima organizacional - É o ambiente interno de uma empresa.Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários
:: CLO - chief learning officer - Responsável por administrar o capital intelectual. Ele precisa reunir e gerenciar todo o conhecimento da organização
:: CMM - Capacity maturity model, recurso para desenvolvimento de software
:: CMO - chief marketing officer - A função é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a diretoria comercial e, em outras, a área de novos negócios :: Coaching - Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objetivos:: Commodity - Produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional :: Consumer relationship Management - Gerenciamento das relações com o cliente
:: Consumer understanding - Conhecimento profundo a respeito dos clientes
:: COO - chief operating officer: Executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs Core business: negócio principal da empresa
:: Corporate purpose - Objetivo da empresa
:: Counseling - Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira
:: Country-manager - Diretor-geral para o país
:: Core business - Negócio principal da empresa
:: CRO - chief risk officer - Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação
:: CSO - chief security officer: Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia
:: CTO - chief technology officer - Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico
:: Data-base marketing - Marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa
:: Downsizing - Redução no número de funcionários da empresa
:: Educação continuada - Cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação
:: Empowerment: Este termo surgiu nos anos 80 e se refere às situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais
:: Endomarketing - É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos
:: ERPs - Sistemas de gestão empresariais
:: Factoring - Prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão
:: Feedback - É uma conversa particular entre o líder e o liderado, com caráter de avaliação, sobre os acertos e erros do liderado. O tema do bate-papo é o comportamento do subordinado
:: Fine tuning - Sintonia fina, calibragem
:: Follow-up - Dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram
:: Forecast - Previsão
:: Headcount - Número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa
:: Headhunter - Caça-talentos do mundo corporativo
:: Inclusão digital - É dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet
:: Inclusão social - É a forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas
:: Income - Renda
:: Intranet - Rede de comunicação interna e exclusiva das empresas
:: Intrapreneur (não confundir com entrepreneur) - Empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente
:: Job rotation - Rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha
:: L.L.M - Master of Laws, mestrado em direito
:: Market share - Fatia de mercado
:: Markup - É um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto (digamos, após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista)
:: MBA in company - MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico
:: MBA - Sigla em inglês para Master in Business Administration. É um curso que equivale à pós-graduação em administração de empresas
:: Mentoring - Profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira
:: Nepotismo - Favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder
:: Networking - Construir uma boa rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação
:: Outplacement - Serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planejamento de sua carreira.
:: Performance - Palavra inglesa que significa atuação e desempenho
:: Player - Empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.
:: Presenteísmo - Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer
:: Reengenharia - Mudança nos processo internos de uma empresa
:: Responsabilidade social - Atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido
:: RH - Sigla de recursos humanos (departamento responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa)
:: Sales manager - Gerente de vendas
:: Spread - Taxa de risco
:: Supply chain management - Gerenciamento de cadeia de abastecimento
:: Target - Alvo
:: TI - Sigla de tecnologia da informação
:: Toró de palpites - Tradução bem brasileira do termo inglês brainstorm, que significa uma reunião de pessoas que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos
:: Trend - Tendência
:: Turnover - Rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia
:: Workshop - Treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho
Fonte - www.vocesa.com.br
Corporativês: a linguagem do mundo empresarial
São José do Rio Preto, 17 de dezembro de 2006
Carlos Chimba
Moises Dias, da Hoken: linguagem coorporativa é exigência do mercado
Renata Fernandes
18:00 - Saber se expressar no mundo corporativo é fundamental. Hoje, não basta mais saber apenas sobre a área que domina, é essencial entender os vários termos em inglês empregados no dia-a-dia das empresas. Exercitar a linguagem corporativa não significa usar jargões ou frases feitas. Conhecer e saber usar o corporativês, como já é chamado esse tipo de linguagem, é primordial na busca por empregos na área corporativa. Segundo a international coach e gestora de negócios Ada Maria de Assis e Silva, diretora do CCAA Just/Kids, as empresas usam termos que, na maioria das vezes, definem cargos e processos próprios para cada área de atuação. Ela diz que a linguagem corporativa surgiu com a revolução industrial e com o aparecimento de grandes empresas estrangeiras no País. O objetivo sempre foi o de comunicar bem idéias e processos dos colaboradores da mesma empresa e favorecer as negociações entre parceiros.De acordo com o diretor administrativo financeiro Moisés Faustino Dias, da Hoken International Company, hoje a linguagem corporativa é uma exigência do mercado. O crescimento e a internacionalização das empresas, a troca de informações de forma ágil, a globalização da economia, a profissionalização, o aperfeiçoamento educacional e a derrubada das fronteiras na comunicação pela Internet contribuíram para a “criação” dessa nova linguagem, segundo Dias. “O ‘corporativês’, embora visto por alguns como invasão da língua inglesa, é, na realidade, necessário. O novo vocabulário ajuda na compreensão na hora de fechar negócios e apresentar objetivos da empresa, entre outros.” Na Hoken, por exemplo, a introdução da linguagem corporativa ocorreu de forma natural e gradual. “Temos negócios no exterior, como na Coréia, Índia e Tailândia, onde o inglês é muito usado, principalmente no meio corporativo. Além disso, temos contato com grandes empresas no Brasil que usam essa linguagem há algum tempo. Quando todos falam a mesma língua, o entendimento é facilitado. Hoje, a linguagem corporativa na Hoken está bastante disseminada”, afirma.Para ele, o uso da linguagem corporativa é irreversível. Os jargões e as expressões usadas, ainda que vindas do inglês, são, ou deveriam ser, do entendimento de todos. “Não há volta nesse processo e a empresa que não utilizar esse tipo de linguagem terá dificuldades para realizar negócios e até mesmo de se consolidar no mercado.” Apesar do “corporativês” ser necessário, Ada acredita que se deve evitar a linguagem elitista e técnica, pois essa pode prejudicar a comunicação tanto com o cliente interno quanto com o externo. Ela afirma que o ideal é usar linguagem simplificada, que evite palavras complicadas, longos discursos e jargões que de tanto serem repetidos já não transmitem mais seu real significado.A consultora de treinamento Sirlei Bernardes, que também é coach e palestrante, concorda e diz que o limite entre formalidade e informalidade é o respeito mútuo. Ela ressalta a importância da linguagem simples, porém eficaz. “Isso dá mais qualidade, compreensão e segurança à comunicação.” Por isso, quem busca vaga em grandes corporações deve encontrar o meio termo entre a comunicação formal e informal. Sim, porque o corporativês está incluso nesses dois tipos de linguagem. Ada lembra que avaliar a ocasião, valorizar o conteúdo do que se pretende dizer e observar com quem se comunica faz parte da boa comunicação.
Ada Maria de Assis e Silva: o bom uso dos jargões em inglês é essencial
Cursos e leitura aprimoram vocábulo
É fundamental aos membros de qualquer empresa usar a mesma linguagem corporativa para expressar e defender suas idéias, pontos de vista e fazer planejamento estratégico e tático da organização. Para incorporar termos novos ao vocabulário dos funcionários de maneira eficiente e rápida é preciso organizar seminários, treinamentos e reuniões, em que esse vocabulário seja demonstrado para que os significados se tornem claros, segundo a international coach e gestora de negócios Ada Maria de Assis e Silva, Ela diz que manuais de procedimentos também podem ser usados, assim como comunicados no mural e por e-mail.“O mundo dos negócios está globalizado e os mercados deixaram de ser apenas nacionais, já são internacionais. Por isso, todo profissional que deseja estar atualizado, se manter ativo e bem remunerado no mercado de trabalho deve saber que falar mais de um idioma é imprescindível. Assim como, dominar o corporativês abre portas e torna este profissional apto a trabalhar em qualquer empresa, em qualquer lugar do mundo.” Quem não entende e não fala a linguagem corporativa sofre as conseqüências de se tornar desatualizado, não conseguir se comunicar no mundo empresarial e ficar, portanto, fora do mercado de trabalho ou da conquista de um cargo melhor.
Serviço:
-Ada Maria de Assis e Silva, international coach, gestora de negócios e diretora do CCAA Just/Kids, fone (17) 8115-9082
- Moisés Faustino Dias, diretor administrativo financeiro da Hoken International Company, fone (17) 2136-2600
- Sirlei Bernardes, coach, palestrante e consultora de treinamento, fone (17) 3212-9787 ou 9136-6609
Fonte: Previdência Social
Confira os termos mais usados
:: Absenteísmo - Falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde
:: Avaliação 180 graus - É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe
:: Avaliação 360 graus - Sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa
:: B2B - Sigla fonética de ‘business to business’. É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor
:: B2C - Business to customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet
:: Benchmark - Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas
:: Board - Conselho diretor
:: Bônus - Premiação em dinheiro concedida aos funcionários
:: Brainstorm - literalmente, significa ‘tempestade cerebral’. É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias
:: Branding - É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa
:: Break even point - O momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram
:: Breakthrough - Trata-se de um avanço em determinada área
:: Broad band - Banda larga
:: Budget - Orçamento
:: Buying in - Compra (de uma empresa, por exe)
:: Cash: Dinheiro vivo
:: CEO - chief executive officer - É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte
:: CFO - chief financial officer - Um nome mais sofisticado para diretor de finanças
:: Chairman - Presidente do conselho que dirige a empresa
:: CHRO - chief human - resources officer - É o cargo de diretor de recursos humanos
:: CIO - chief information officer - Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal
:: CKO - chief knowledge officer - É o gestor do capital intelectual da companhia. As atribuições vão desde a definição da arquitetura das informações e de seu fluxo até onde arquivá-las e como recuperá-las:: Clima organizacional - É o ambiente interno de uma empresa.Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários
:: CLO - chief learning officer - Responsável por administrar o capital intelectual. Ele precisa reunir e gerenciar todo o conhecimento da organização
:: CMM - Capacity maturity model, recurso para desenvolvimento de software
:: CMO - chief marketing officer - A função é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a diretoria comercial e, em outras, a área de novos negócios :: Coaching - Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objetivos:: Commodity - Produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional :: Consumer relationship Management - Gerenciamento das relações com o cliente
:: Consumer understanding - Conhecimento profundo a respeito dos clientes
:: COO - chief operating officer: Executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs Core business: negócio principal da empresa
:: Corporate purpose - Objetivo da empresa
:: Counseling - Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira
:: Country-manager - Diretor-geral para o país
:: Core business - Negócio principal da empresa
:: CRO - chief risk officer - Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação
:: CSO - chief security officer: Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia
:: CTO - chief technology officer - Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico
:: Data-base marketing - Marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa
:: Downsizing - Redução no número de funcionários da empresa
:: Educação continuada - Cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação
:: Empowerment: Este termo surgiu nos anos 80 e se refere às situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais
:: Endomarketing - É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos
:: ERPs - Sistemas de gestão empresariais
:: Factoring - Prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão
:: Feedback - É uma conversa particular entre o líder e o liderado, com caráter de avaliação, sobre os acertos e erros do liderado. O tema do bate-papo é o comportamento do subordinado
:: Fine tuning - Sintonia fina, calibragem
:: Follow-up - Dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram
:: Forecast - Previsão
:: Headcount - Número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa
:: Headhunter - Caça-talentos do mundo corporativo
:: Inclusão digital - É dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet
:: Inclusão social - É a forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas
:: Income - Renda
:: Intranet - Rede de comunicação interna e exclusiva das empresas
:: Intrapreneur (não confundir com entrepreneur) - Empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente
:: Job rotation - Rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha
:: L.L.M - Master of Laws, mestrado em direito
:: Market share - Fatia de mercado
:: Markup - É um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto (digamos, após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista)
:: MBA in company - MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico
:: MBA - Sigla em inglês para Master in Business Administration. É um curso que equivale à pós-graduação em administração de empresas
:: Mentoring - Profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira
:: Nepotismo - Favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder
:: Networking - Construir uma boa rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação
:: Outplacement - Serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planejamento de sua carreira.
:: Performance - Palavra inglesa que significa atuação e desempenho
:: Player - Empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.
:: Presenteísmo - Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer
:: Reengenharia - Mudança nos processo internos de uma empresa
:: Responsabilidade social - Atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido
:: RH - Sigla de recursos humanos (departamento responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa)
:: Sales manager - Gerente de vendas
:: Spread - Taxa de risco
:: Supply chain management - Gerenciamento de cadeia de abastecimento
:: Target - Alvo
:: TI - Sigla de tecnologia da informação
:: Toró de palpites - Tradução bem brasileira do termo inglês brainstorm, que significa uma reunião de pessoas que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos
:: Trend - Tendência
:: Turnover - Rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia
:: Workshop - Treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho
Fonte - www.vocesa.com.br
sábado, dezembro 09, 2006
VOLTAIRE QUOTES
"Work spares us from three great evils:
boredom, vice and need."
"I disapprove of what you say, but I will defend to the death your right to say it. "
"Use, do not abuse; neither abstinence nor excess ever renders man happy. "
"Judge of a man by his questions rather than by his answers. "
Voltaire (1694 - 1778)
French author, humanist, rationalist, & satirist
boredom, vice and need."
"I disapprove of what you say, but I will defend to the death your right to say it. "
"Use, do not abuse; neither abstinence nor excess ever renders man happy. "
"Judge of a man by his questions rather than by his answers. "
Voltaire (1694 - 1778)
French author, humanist, rationalist, & satirist
SUCESSO NO MERCADO QUE EMPOBRECE?
Sucesso no mercado que empobrece?
Gustavo Cerbasi
Muitos de nossos ícones de sucesso empresarial construíram seu império atendendo a consumidores mal informados ou em dificuldades. Nossas maiores redes de varejo são aquelas que vendem para clientes que não sabem quanto custam seus produtos – sabem apenas o valor das parcelas no carnê. Nossos maiores bancos são aqueles que atendem à grande massa de pessoas que “investem” em cadernetas de poupança e usam o limite do cheque especial como uma extensão da renda, criando spreads bancários astronômicos.
Tais empresas não podem ser consideradas vilãs de uma economia que resiste a enriquecer. São negócios oportunistas – no melhor sentido da palavra – que atendem a um mercado que insiste em empobrecer. Nosso grande vilão é a falta de conhecimento, a falta de educação sobre coisas básicas como saber lidar com dinheiro e economia doméstica. As empresas apenas aproveitam o espaço deixado pelo maravilhoso conceito econômico de demanda. Deveriam fazer diferente?
O Brasil de hoje possui uma classe média claramente dividida. Temos a classe média que empobrece, aquela que trabalha mês após mês pura e simplesmente para pagar suas contas recheadas de juros das prestações que assume. Como consome mais do que deveria, uma parte significativa de seus gastos concentra-se em juros pagos ao varejo e aos bancos. Mas temos também a classe média que enriquece, aquela que descobriu que a terrível realidade dos juros mais altos do mundo é terreno fértil para a rápida multiplicação de sua poupança. Sabe gastar menos do que ganha e investir bem sua diferença, visando colher os gordos frutos futuros de uma aposentadoria mais tranqüila.
A classe média que empobrece ainda é e será por muito tempo a maioria. É vítima de um modelo educacional deficiente que insiste em ensinar polinômios de quarto grau a quem não sabe lidar sequer com conceitos básicos da economia, como juros, inflação e dívidas. Na madura economia brasileira, cuja inflação controlada dissipou a fumaça que nos impedia de enxergar adiante, aqueles que buscaram informação – fora dos bancos escolares, obviamente – descobriram que as condições de formação de poupança por aqui são únicas no mundo.
O tema finanças pessoais vem ganhando destaque entre os livros de negócios e em jornais e revistas. Sítios de busca por menores preços são coqueluches na Internet. O perigo do uso do cheque especial e do pagamento parcelado do cartão de crédito é intensamente alardeado pela mídia. O varejo das compras parceladas é evitado por uma pequena, mas crescente, parcela da classe média. Bancos que possuem financeiras criam marcas e logos bastante distintos de sua bandeira, cientes do anti-marketing da associação de seu nome com instituições puramente oportunistas – no pior sentido da palavra. O segmento bancário que oferece atendimento diferenciado cresceu intensamente na última década, desde que o Itaú criou o Personnalité ao comprar o BFB, chegando a ícones do varejo bancário popular, como o Bradesco e o Banco do Brasil, com seus respectivos Prime e Estilo. O sistema financeiro cedeu, enfim, à classe média que enriquece.
Essa parcela da classe média é um público que está aprendendo a investir em ações, não apenas a especular com elas. Que sabe que investir em imóveis é algo bem diferente de simplesmente possuí-los ou alugá-los a terceiros. Que entende que a escolha de fundos de investimento e planos de previdência deve ser baseada tanto nas taxas cobradas quanto no risco oferecido – e às vezes desejado. Que o gerente de sua corrente não é um consultor financeiro, mas sim alguém que lida conflituosamente entre o trabalho para o banco e o serviço para o cliente. E que aposentadoria está muito mais relacionada a sua independência financeira do que com o tempo de trabalho.
O fato é: esta ainda pequena parcela da sociedade que enriquece é aquela que, no futuro, estará consumindo muito mais e melhor do que hoje. Enquanto a sociedade que empobrece continuar endividando-se por meses após realizar seus sonhos de consumo de Natal, varejistas terão que continuar envidando esforços hercúleos para conquistar novos mercados. Contarão sempre com a limitação do baixo poder aquisitivo médio de seu pobre consumidor. Porém, se esforços forem feitos para multiplicar a cultura do bom uso do dinheiro e enriquecimento da sociedade, a perda de margem ou de spread no curto prazo significará intenso aumento de volumes no médio prazo. Não haverá perdedores quando a sociedade realmente assumir o importante papel de ensinar sobre dinheiro. Por outro lado, aqueles que focarem sua mira apenas nos que empobrecem, poderão perder o bonde do crescimento, arrependendo-se depois.
Gustavo Cerbasi é consultor financeiro e professor da Fundação Instituto de Administração, sócio-diretor da Cerbasi & Associados Planejamento Financeiro e autor dos livros Dinheiro – Os segredos de quem tem e Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, ambos pela Editora Gente.
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Gustavo Cerbasi
Muitos de nossos ícones de sucesso empresarial construíram seu império atendendo a consumidores mal informados ou em dificuldades. Nossas maiores redes de varejo são aquelas que vendem para clientes que não sabem quanto custam seus produtos – sabem apenas o valor das parcelas no carnê. Nossos maiores bancos são aqueles que atendem à grande massa de pessoas que “investem” em cadernetas de poupança e usam o limite do cheque especial como uma extensão da renda, criando spreads bancários astronômicos.
Tais empresas não podem ser consideradas vilãs de uma economia que resiste a enriquecer. São negócios oportunistas – no melhor sentido da palavra – que atendem a um mercado que insiste em empobrecer. Nosso grande vilão é a falta de conhecimento, a falta de educação sobre coisas básicas como saber lidar com dinheiro e economia doméstica. As empresas apenas aproveitam o espaço deixado pelo maravilhoso conceito econômico de demanda. Deveriam fazer diferente?
O Brasil de hoje possui uma classe média claramente dividida. Temos a classe média que empobrece, aquela que trabalha mês após mês pura e simplesmente para pagar suas contas recheadas de juros das prestações que assume. Como consome mais do que deveria, uma parte significativa de seus gastos concentra-se em juros pagos ao varejo e aos bancos. Mas temos também a classe média que enriquece, aquela que descobriu que a terrível realidade dos juros mais altos do mundo é terreno fértil para a rápida multiplicação de sua poupança. Sabe gastar menos do que ganha e investir bem sua diferença, visando colher os gordos frutos futuros de uma aposentadoria mais tranqüila.
A classe média que empobrece ainda é e será por muito tempo a maioria. É vítima de um modelo educacional deficiente que insiste em ensinar polinômios de quarto grau a quem não sabe lidar sequer com conceitos básicos da economia, como juros, inflação e dívidas. Na madura economia brasileira, cuja inflação controlada dissipou a fumaça que nos impedia de enxergar adiante, aqueles que buscaram informação – fora dos bancos escolares, obviamente – descobriram que as condições de formação de poupança por aqui são únicas no mundo.
O tema finanças pessoais vem ganhando destaque entre os livros de negócios e em jornais e revistas. Sítios de busca por menores preços são coqueluches na Internet. O perigo do uso do cheque especial e do pagamento parcelado do cartão de crédito é intensamente alardeado pela mídia. O varejo das compras parceladas é evitado por uma pequena, mas crescente, parcela da classe média. Bancos que possuem financeiras criam marcas e logos bastante distintos de sua bandeira, cientes do anti-marketing da associação de seu nome com instituições puramente oportunistas – no pior sentido da palavra. O segmento bancário que oferece atendimento diferenciado cresceu intensamente na última década, desde que o Itaú criou o Personnalité ao comprar o BFB, chegando a ícones do varejo bancário popular, como o Bradesco e o Banco do Brasil, com seus respectivos Prime e Estilo. O sistema financeiro cedeu, enfim, à classe média que enriquece.
Essa parcela da classe média é um público que está aprendendo a investir em ações, não apenas a especular com elas. Que sabe que investir em imóveis é algo bem diferente de simplesmente possuí-los ou alugá-los a terceiros. Que entende que a escolha de fundos de investimento e planos de previdência deve ser baseada tanto nas taxas cobradas quanto no risco oferecido – e às vezes desejado. Que o gerente de sua corrente não é um consultor financeiro, mas sim alguém que lida conflituosamente entre o trabalho para o banco e o serviço para o cliente. E que aposentadoria está muito mais relacionada a sua independência financeira do que com o tempo de trabalho.
O fato é: esta ainda pequena parcela da sociedade que enriquece é aquela que, no futuro, estará consumindo muito mais e melhor do que hoje. Enquanto a sociedade que empobrece continuar endividando-se por meses após realizar seus sonhos de consumo de Natal, varejistas terão que continuar envidando esforços hercúleos para conquistar novos mercados. Contarão sempre com a limitação do baixo poder aquisitivo médio de seu pobre consumidor. Porém, se esforços forem feitos para multiplicar a cultura do bom uso do dinheiro e enriquecimento da sociedade, a perda de margem ou de spread no curto prazo significará intenso aumento de volumes no médio prazo. Não haverá perdedores quando a sociedade realmente assumir o importante papel de ensinar sobre dinheiro. Por outro lado, aqueles que focarem sua mira apenas nos que empobrecem, poderão perder o bonde do crescimento, arrependendo-se depois.
Gustavo Cerbasi é consultor financeiro e professor da Fundação Instituto de Administração, sócio-diretor da Cerbasi & Associados Planejamento Financeiro e autor dos livros Dinheiro – Os segredos de quem tem e Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, ambos pela Editora Gente.
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terça-feira, dezembro 05, 2006
A MARCHA DOS PINGUINS E HAPPY FEET
Pois é!!! Os pinguins estão com tudo! O filme Happy Feet está em cartaz para divertir os brasileiros neste final de ano. Mas não deixe de assitir La Marche de L'Empereur , ou , A Marcha dos Pinguins.
É um documentário sobre os pinguins imperadores, e sua tenacidade e esforço conjunto para procriar a espécie. É um excelente reflexão sobre como podemos ser melhores se nos unirmos tanto enquanto pares como quando somos uma equipe. A versão original em francês é maravilhosa!!!
Bom divertimento e boa reflexão!
segunda-feira, dezembro 04, 2006
GERENCIANDO A CULTURA DA ORGANIZAÇÃO
Gerenciando a cultura da organização
O processo de formação e mudança da cultura organizacional não é algo fora de controle. Basta observar a deterioração cultural que ocorre em empresas que passam por demissões em massa e acabam por incorporar valores como auto-defesa e menor disposição ao risco. Se a ação gerencial pode modificar a cultura para pior, por que não poderia alterá-la para melhor?
Quando as liderança da alta cúpula de uma companhia estão genuinamente convencidos da necessidade de transformações e dispostos a empreender as ações necessárias para tal, mudanças culturais significativas podem ser obtidas.Para que se possa ter um bom grau de controle sobre essa transformação é importante que se compreendam com clareza as interrelações existentes entre as ações gerenciais e as demais etapas do processo de formação e mudança da cultura.
Sistemas gerenciais: nessa área é que encontramos as variáveis sob controle direto da alta cúpula: alterações na estrutura, mudanças nos critérios de remuneração e redistribuição de informações entre pessoas e cargos.
Comportamento: a partir das mudanças nos sistemas gerenciais as pessoas passam a agir de modo diferente. Nem sempre, porém, os novos comportamentos correspondem exatamente ao que se espera. É quase impossível prever todas as reações às mudanças efetuadas.
Feedback: à medida em que novos comportamentos vão sendo incorporados, a alta administração deve emitir indicações claras de que os comportamentos após as alterações estão sendo ou não desejados. Descuidar-se desse tópico significa deixar todos na organização sem resposta quanto às suas tentativas de mudança/ajustamento, gerando a dúvida.
Reforço ou mudança de crenças: a partir do ciclo de mudanças e feedback, as pessoas acabam por reforçar uma crença anterior ou adotar uma nova crença sobre qual é a melhor forma de agir em relação a determinado assunto. Neste ponto a alta cúpula também pode auxiliar por meio de explicitação/verbalização clara de seus pensamentos e intenções por meio de reuniões em que todos possam expor claramente suas idéias e opiniões.
Consolidação: após a fase de reforço da mudança de crenças, ocorre a consolidação das novas formas de se fazer as coisas na empresa: aqui ocorre a "corporificação" da cultura organizacional. Entretanto, essa consolidação não é permanente. O processo de formação, mudança e evolução da cultura empresarial é contínuo.
Evolução e novas mudanças: a própria consolidação pode exigir, por seu turno, novas mudanças nos próprios sistemas gerenciais visando ajustá-los à nova cultura. E assim o ciclo prossegue, exigindo da alta administração constante atenção e investimento de tempo e energia no gerenciamento desta evolução.
Muitas vezes uma organização tenta transformar sua cultura apenas por meio da divulgação maciça e intensiva de "novos" valores que "devem ser seguidos" por todos na empresa. Porém só isso não basta. É preciso enxergar o processo de forma muito mais elaborada, como o apresentado.
Alberto Ruggiero
Mestre em Administração pela Universidade Mackenzie, com foco em comportamento organizacional. Consultor Organizacional. Atuou como gestor de RH em empresas multinacionais, nacionais e familiares.
O processo de formação e mudança da cultura organizacional não é algo fora de controle. Basta observar a deterioração cultural que ocorre em empresas que passam por demissões em massa e acabam por incorporar valores como auto-defesa e menor disposição ao risco. Se a ação gerencial pode modificar a cultura para pior, por que não poderia alterá-la para melhor?
Quando as liderança da alta cúpula de uma companhia estão genuinamente convencidos da necessidade de transformações e dispostos a empreender as ações necessárias para tal, mudanças culturais significativas podem ser obtidas.Para que se possa ter um bom grau de controle sobre essa transformação é importante que se compreendam com clareza as interrelações existentes entre as ações gerenciais e as demais etapas do processo de formação e mudança da cultura.
Sistemas gerenciais: nessa área é que encontramos as variáveis sob controle direto da alta cúpula: alterações na estrutura, mudanças nos critérios de remuneração e redistribuição de informações entre pessoas e cargos.
Comportamento: a partir das mudanças nos sistemas gerenciais as pessoas passam a agir de modo diferente. Nem sempre, porém, os novos comportamentos correspondem exatamente ao que se espera. É quase impossível prever todas as reações às mudanças efetuadas.
Feedback: à medida em que novos comportamentos vão sendo incorporados, a alta administração deve emitir indicações claras de que os comportamentos após as alterações estão sendo ou não desejados. Descuidar-se desse tópico significa deixar todos na organização sem resposta quanto às suas tentativas de mudança/ajustamento, gerando a dúvida.
Reforço ou mudança de crenças: a partir do ciclo de mudanças e feedback, as pessoas acabam por reforçar uma crença anterior ou adotar uma nova crença sobre qual é a melhor forma de agir em relação a determinado assunto. Neste ponto a alta cúpula também pode auxiliar por meio de explicitação/verbalização clara de seus pensamentos e intenções por meio de reuniões em que todos possam expor claramente suas idéias e opiniões.
Consolidação: após a fase de reforço da mudança de crenças, ocorre a consolidação das novas formas de se fazer as coisas na empresa: aqui ocorre a "corporificação" da cultura organizacional. Entretanto, essa consolidação não é permanente. O processo de formação, mudança e evolução da cultura empresarial é contínuo.
Evolução e novas mudanças: a própria consolidação pode exigir, por seu turno, novas mudanças nos próprios sistemas gerenciais visando ajustá-los à nova cultura. E assim o ciclo prossegue, exigindo da alta administração constante atenção e investimento de tempo e energia no gerenciamento desta evolução.
Muitas vezes uma organização tenta transformar sua cultura apenas por meio da divulgação maciça e intensiva de "novos" valores que "devem ser seguidos" por todos na empresa. Porém só isso não basta. É preciso enxergar o processo de forma muito mais elaborada, como o apresentado.
Alberto Ruggiero
Mestre em Administração pela Universidade Mackenzie, com foco em comportamento organizacional. Consultor Organizacional. Atuou como gestor de RH em empresas multinacionais, nacionais e familiares.
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