sexta-feira, agosto 27, 2010

Conarh 2010 - Impressões de Alcides Ferri

Tive a privilegiada oportunidade de participar, a convite da ABRH Nacional – Associação Brasileira de Recursos Humanos, do 36° CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, que aconteceu de 17 a 20 de agosto (semana passada).

Diante do cenário favorável que o Brasil atravessa, sendo considerado um dos países em potencial para a próxima década, foi pontuado que o grande desafio está na necessidade premente de qualificar e desenvolver profissionais. Cabe no momento atual às organizações de todos os setores adotarem ferramentas de atração, engajamento e retenção de talentos. Um momento que está exigindo das organizações aqui instaladas uma atenção também especial às suas políticas e práticas na área de RH e gestão de pessoas.

O gestor de RH precisa ter um conjunto de habilidades e competências que o ajudem a entender o que mudou no cenário de talentos, no perfil das pessoas, nas expectativas das diferentes gerações no quadro de funcionários (principalmente a geração Y), e a natureza global e multicultural da força de trabalho.

Em plenária na manhã de sexta-feira (20), último dia do CONARH 2010, membros do Comitê Técnico do congresso fizeram um debate sobre o que os participantes levam para casa após quatro dias de troca de conhecimentos e experiências.

Cada um dos cinco eixos temáticos que nortearam o CONARH 2010 foi fundamental para trazer as mais novas tendências em Gestão de Pessoas. As ações ligadas ao tema ‘descobrir’, tivemos a oportunidade de discutir a descoberta do novo, as tendências e mudanças de cenários e aprender, planejar e lidar com as novas ferramentas nas organizações e na mediação com a sociedade, como as m ídias sociais.

Dentro do subtema ‘atrair’, ressaltou a importância de uma relação de confiança, transparência e respeito entre empresas e empregados. É como um casamento, em que para manter a sedução após a fase de namoro exige que cada um se renove a cada dia.

O eixo ‘alinhar’ colocou que só é possível alinhar com real engajamento, e o RH é o principal ator para garantir isso nas organizações. É preciso estar atento e compreender as necessidades do líder da organização.

Sobre o tema ‘realizar’, frisou a necessidade do gestor de RH estar mais próximo dos conselhos de administração das empresas. Temos de fazer acontecer olhando para frente, mas com visão larga e antecipação de obstáculos e ameaças, tal qual direção defensiva. É importante ajudar cada um a ter sucesso.

E por fim, o eixo temático ‘avançar’, destacou que evoluir é um processo permanente. Tivemos a chance de debater temas ligados à longevidade do cérebro e da mente, e vimos que a aprendizagem e transformação contínuas são essenciais para garantir o bom dese mpenho nas organizações.

Alcides Ferri
O meu RH é positivo!
São José do Rio Preto-SP
(17) 9609-4599

terça-feira, agosto 24, 2010

O rio, a árvore, as moças e a velha (ou inovação em liderança)

Post-its de domingo: O rio, a árvore, as moças e a velha (ou inovação em liderança)

por Adriana Salles Gomes em 22 de Agosto de 2010 às 4:13 pm

Vocês poderão conferir na HSM Management setembro-outubro a entrevista bacana que fiz com César Souza em torno de sua proposta de liderança 2.0, que rompe com vários dos padrões que encontramos hoje no mundo empresarial. Sabendo que César aprecia literatura, especialmente o realismo fantástico latino-americano de García Márquez e Vargas Llosa, ocorreu-me antecipá-lo aqui com a metáfora de um conto infantil da linha do “fantástico” que minha mãe lia para mim quando criança e que agora estou lendo para meu filho. Chama-se “Os príncipes coroados”, o autor é Theobaldo Miranda Santos e aparece no livro “Contos Maravilhosos”, de 1967.

O enredo básico do conto é o seguinte: Uma velha quer salvar três meninos que foram afastados da mãe e transformados em pedra por tias invejosas, e decide ir à Casa do Sol perguntar-lhe o que fazer para salvá-los. No caminho, um rio, uma árvore e três moças pedem à velha que pergunte ao Sol também como solucionar seus problemas: o rio, belo e caudaloso, não tem peixes; a árvore, bela e frondosa, não produz frutos; as moças, belas e ricas, não conseguem se casar. A velha assim faz e o Sol lhe dá as respostas, a sua e as dos outros. As moças precisam parar de cuspir para o lado em que o Sol nasce; a árvore deve se livrar do baú de moedas de ouro enterrado em suas raízes; e o rio tem de afogar alguém.

Comecei a enxergar um paralelo entre o conto e os conceitos de César com o rio, a árvore e as moças, que, a meu ver, servem de metáfora para os líderes natos, um dos cinco mitos atuais de liderança que César tenta derrubar (para ele, não existe isso de se nascer líder, pronto, assim como não existem características comuns aos líderes. Duas pessoas podem ser radicalmente diferentes entre si e, ainda sim, serem ambas líderes.). O rio, a árvores e as moças se consideram e são considerados líderes (são todos belos, afinal), mas não o são. É só quando se dispõem a aprender que se tornam líderes efetivamente e só podem ser julgados líderes porque aí têm realizações notáveis – no caso, gerar peixes, frutos e família.

Um dos conceitos mais diferenciados de César Souza diz respeito justamente ao que é ser líder. Para ele, é ter realizações notáveis, nada além ou aquém disso (ou seja, não é ter um monte de gente lhe seguindo). Os cincos pontos do esquema de liderança de Souza saltam aos olhos na simbólica história infantil e os trago para cá em uma versão inusitada dos post-its de inovação dominicais:

•NÃO FORMAR SEGUIDORES MAS OUTROS LÍDERES. As moças precisavam parar de querer apenas seguidores, o que a arrogância simbolizada no cuspe para “alguém maior” (o Sol) evidencia. Cessaram e se casaram. (Confunde-se ser líder com ter seguidores, alerta César Souza. Na verdade, um líder verdadeiro forma outros líderes.)
•FAZER DIFERENTE DO ESPERADO, SURPREENDER. A árvore devia se libertar dos resultados usuais, representados literalmente, nesse caso, pelo dinheiro. (César Souza diz que o líder é aquele que surpreende, fazendo além do esperado, o que não significa necessariamente fazer mais do que as metas, em geral financeiras, e sim fazer diferente.)
•TER UMA CAUSA. O rio necessitava de uma causa, traduzida na forte metáfora de afogar alguém. (Para César Souza, não há liderança sem causas dignas.)
•LIDERAR 360 GRAUS. A velha liderou 360 graus, porque inspirou o rio, a árvore, as moças e até o Sol, enquanto buscava resolver a questão mais direta dos meninos. (Para César, um líder real lidera não só verticalmente, quem está abaixo de si, mas em todas as direções, acima, abaixo, dos lados etc.)
•TER VALORES. Todos os personagens tinham seus valores, embora diferentes uns dos outros. Eu acrescentaria que, neste universo simbólico da literatura, não é à toa que a velha é uma velha, sinônimo de experiência, e que quem tem as respostas é o Sol, sinônimo de energia e vitalidade. (Para César, não há liderança sem valores.)
(Dificilmente uma pessoa sozinha preencherá o tempo todo os requisitos desse inovador líder 2.0. Três características dessas ao mesmo tempo talvez sinalizem esse tipo de liderança avançada, na minha opinião. Mas, diga-se, a velha era uma líder inconstestável, porque não apenas liderou 360 graus e possuía valores, como tinha uma causa –a de desencantar as crianças–, formou líderes –o rio, a árvore e as moças– e surpreendeu com resultados além dos planejados, porque ficou com o ouro do baú desenterrado da árvore e ficou com sua própria vida ao atravessar o rio antes de lhe contar o que ele precisava fazer.)

segunda-feira, agosto 23, 2010

FICHA DE INSCRIÇÃO PARA O CURSO DE INICIAÇÃO AO COACHING - 10 E 11/09/2010

Clique no link abaixo e preencha sua ficha de inscrição para o Curso de Iniciação ao Coaching nos dias 10 e 11/09/2010. Mais informações : ada@ccaajustkids.com ou 17 81159082 e 17 32251830


www.ccaajustkids.com/coach

domingo, agosto 22, 2010

Liderar está difícil? Faça o Curso de Iniciação ao Coaching

CURSO DE INICIAÇÃO AO COACHING COM CERTIFICADO DA LAMBENT DO BRASIL EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Acontece nos próximos dias 10 e 11 de SETEMBRO, o curso “INICIAÇÃO AO COACHING”, ministrado pela Coach Internacional Ada Maria de Assis e Silva, uma dos sete Trainers certificados pela Lambent do Brasil para aplica-lo.

O curso vai oferecer aos participantes certificados das mais renomadas entidades desta área, Lambent do Brasil www.lambentdobrasil.com/ e ICC – INTERNATIONAL COACHING COMMUNITY www.internationalcoachingcommunity.com


O público alvo são empresários, líderes, gerentes, profissionais de RH e pessoas que queiram conhecer mais sobre esta ferramenta eficaz no desenvolvimento e realização de metas, sejam pessoais ou profissionais.


De acordo com Ada, o Líder Coach deve ser treinado para ouvir atentamente sem julgamentos, permitindo-se descobrir e compreender o que está por trás de cada fala, fazendo as perguntas corretas, e levando o liderado a criar estratégias que o guiem para o sucesso.

Para desenvolver esta capacidade a Lambent elaborou um programa completo para o curso, que inclui: entendimento do que é coaching, desenvolver as habilidades básicas, apresentar uma estrutura clara e prática de como é o processo desenvolvido por este profissional e por fim a criação de uma situação onde o participante ora é coach, ora é cliente, aprendendo de maneira eficaz como funciona este processo.

Ela ressalta que o Líder Coach pode atuar em diversas situações, especialmente as profissionais, onde pode se orientar ou orientar sua equipe a enfrentar transições, como: mudanças de cargo, desenvolver novas competências, rever propósitos de vida, encontrar metas profissionais que estejam alinhadas com a da empresa e saber dar feedback de forma produtiva.
Os benefícios para a organização são:

•Promover inovação e acelerar resultados.

•Desenvolver e reter recursos humanos estratégicos.

•Melhorar a comunicação e eficácia das equipes na organização.

•Criar comprometimento na equipe através da implantação de metas pessoais, profissionais e organizacionais.

•Aumentar a conscientização dos líderes sobre o coaching e seus benefícios, instruindo-se nos conceitos e ferramentas do coaching.

O curso tem carga horário de 16 horas, e acontece entre as 9h e 18 horas, no Avvenimento Convenções. Lembrando que as vagas deste curso são rigorosamente limitadas para que seja possível a realização de um treinamento altamente personalizado, interativo e dinâmico.

PROGRAMA:

· O que é Coaching e o que não é Coaching
· As chaves do coaching
· Construindo uma relação de Confiança
· Coaching: A arte de fazer perguntas
· Definindo Metas e Encontrando Valores
· Descobrindo os Recursos pessoais
· Hábitos de pensamento
· Desenvolvimento habilidades de Audição
· Ouvir além de escutar
· Audição ativa
· Criando e dando Tarefas
· Continuando o caminho: Montando um Plano de Ação
· Ferramentas úteis
· Como praticar e vivenciar Coaching no dia a dia
· Como ser um líder coach
· Comportamentos e atitudes favoráveis em um trabalho de Coaching
· Normas e Ética do ICC - Comunidade Internacional de Coaching

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: 17 3234-6190 ou 17 8115.9082, assim como pelo e-mail: ada@ccaajustkids.com ou www.officinadocoach.blogspot.com

Serviço:
Inicação ao Coaching – Trainer Certificada: Ada Maria de Assis e Silva
OFFICINA DO COACH - CONSULTORIA E ORIENTAÇÃO
Local: CCAA Lake center, 2045 - Unidade II http://www.ccaajustkids.com/escola.asp#
Endereço: Av Nadima Damha, - Shopping Lake Center- próximo aos condominios Damha
Dias: 10 e 11/09/2010
Horário: das 8h30 às 18h30
Mais informações: 17 3234-6190, 17 32251830 ou 17 81159082

sábado, agosto 21, 2010

Entrevista com Mário Sérgio Cortela | Fórum HSM Gestão e Liderança 1/2

O DESAFIO DE ASSUMIR UM CARGO DE LIDERANÇA

ARTIGO DA SEÇÃO "Coaching"
JORNAL CARREIRA & SUCESSO - 13 de novembro de 2009 - 384ª. EDIÇÃO
O desafio de assumir um cargo de liderança


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Érica Nacarato

Durante toda a sua carreira você foi liderado por outras pessoas. Esteve junto com o grupo que recebe ordens, realiza o trabalho demandado, pega as suas coisas no final do dia e vai embora para casa, sem muitas preocupações. De repente, você recebe a notícia de que será promovido e passará a liderar os seus colegas de trabalho, que almoçam e participam de happy hours com você. Como lidar com esse novo contexto? Como saber se você está preparado para assumir um cargo de liderança? E como agir perante aquelas pessoas que são suas amigas e passarão a receber ordens suas?

Quando um profissional recebe a notícia da promoção, subentende-se que ele estava sendo preparado para isso. O mais importante nessa hora, segundo Villela da Matta, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, é se preparar para a transição: “se a pessoa será promovida, é porque a organização simplesmente a colocou no novo cargo mediante seus resultados. O que ela deve fazer é se preparar. Criar, por exemplo, um plano para saber quais são as novas habilidades a serem desenvolvidas diante da oportunidade, assim como, identificar e eliminar possíveis fraquezas que possam interferir no sucesso da carreira”.

Entretanto, muitas pessoas chegam ao cargo de liderança sem ter um dos principais pré-requisitos: saber lidar com gente, como explica Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching: “o que eu tenho percebido é que muitas pessoas têm o currículo muito bom no aspecto técnico, estudaram em ótimas faculdades, fizeram cursos de especialização, mas ao chegarem a um cargo de liderança, fracassam. Segundo pesquisas que realizamos, isso acontece porque elas não entendiam nada de gente. Por isso que, muitas vezes, não basta um currículo tecnicamente perfeito quando o profissional não entende de pessoas. Não estou querendo dizer que todo líder tem que ser um pouco psicólogo, mas ele precisa trabalhar o aspecto humano e entender de comportamento humano”.

Segundo Sulivan, existem três principais desafios na hora da promoção. Primeiramente, o profissional terá que controlar o seu próprio ego; depois controlar os egos alheios, já que estará acima, hierarquicamente, de um grupo que fazia parte; e por último, ter pulso firme, ou seja, deixar, muitas vezes, o lado emocional de lado, e agir mais com a razão, evitando que as amizades influenciem no seu trabalho.

Porém, ser líder de amigos, para Villela, pode ser um problema, já que o profissional começará a ter informações privilegiadas da corporação e não poderá compartilhá-las com eles. “Novas amizades deverão ser feitas com novos pares da hierarquia da qual foi promovido”, sugere. Em contrapartida, Sulivan defende que isso será um problema, dependendo da postura do novo chefe, já que as relações no ambiente de trabalho são comerciais: “não existe problemas em ser chefe de pessoas que eram seus amigos. Dentro da empresa, a relação é comercial, fora dela é de amizade, companheirismo. Acredito muito que, uma boa conversa, franca e direta, é capaz de resolver tudo. Não é preciso se distanciar das pessoas, e parar de almoçar junto com elas. Você pode ser um líder totalmente próximo, amigo e companheiro, mas ter pulso firma na hora que tiver que ter”.

No entanto, você pode não se sentir preparado para assumir um cargo de liderança, por diversos motivos, e, inesperadamente, surgir a notícia da sua promoção. Nesse caso, é preciso ter cautela para não prejudicar a sua imagem profissional. “Esta situação é a famosa entre a cruz e a espada. Já vi profissionais negarem a proposta, mas assumirem o cargo pouco tempo depois, mais preparados. Isso não é errado, e não te deixa mal perante a empresa e os colegas de trabalho”, explica Sulivan.

Villela, por sua vez, acredita que não aceitar a promoção é um erro: “é ruim, não somente para a imagem da empresa, como para o próprio sucesso profissional. Oportunidades não surgem com frequência, e o que um profissional deve fazer é, rapidamente, focar-se no seu desenvolvimento para assumir o novo desafio. Atualmente, a mais poderosa alternativa é a contratação de um coach de carreira”.

Mais arriscado do que negar uma promoção, é aceitá-la e não atender às expectativas da empresa. Nesse caso, a sua carreira pode, realmente, ser prejudicada, assim como a própria organização. “Você terá um histórico de fracasso, e muitas empresas contratam com base em histórico profissional e cobram essa experiência. Além disso, a sua imagem, enquanto pessoa, também será afetada, pois chegar ao ponto de ser tirado de um cargo de liderança, significa que o clima interno foi totalmente prejudicado. É um problema de relações pessoais e não só de gestão de hierarquia organizacional”, comenta Sulivan.

O bom líder

Ter controle emocional, dominar o próprio ego, entender que a organização está acima de qualquer coisa, são algumas características do bom líder, segundo os entrevistados, além de entender de pessoas, ter uma percepção aguçada de comportamento humano, e ter seguidores.

Entretanto, qualquer pessoa pode desenvolver a habilidade de liderança. “Há milhares de livros e centenas de treinamentos que buscam desenvolver essa habilidade. Porém, um profissional moderno tem que se preocupar não apenas em ser um líder, mas em ter habilidade de ser um líder coach, que reúne as características principais do líder, de inspirar pessoas a trilhar um caminho de sucesso e também contribuir para o seu crescimento e crescimento da organização”, explica Villela.

Idade certa para assumir um cargo de liderança não existe. Sulivan, por exemplo, diz que conhece excelentes líderes com 22 ou 23 anos, e péssimos com 45 anos ou mais. Villela lembra ainda, que Alexandre, o Grande, foi um grande líder e conquistou o mundo com apenas 16 anos.

Para identificar se o profissional está pronto para assumir um cargo de liderança, diversos fatores devem ser levados em consideração, e o acompanhamento diário e pessoal são os principais aliados. “A identificação de um líder está nos pequenos detalhes, e não no macro. São atitudes, comportamentos, ser aquela pessoa que compartilha, que não retém informação só pra ela, que é amiga do grupo - sem exageros, e que tem uma postura ética e profissional. Mas, é raro encontrar um líder hoje em dia. A preocupação das pessoas é muito mais em ter, não em ser, o que faz com que elas não tenham postura ética de líder, como, por exemplo, de assumir responsabilidades quando erraram”.

Mas, ao contrário do que muita gente acredita, não há nada de errado com a pessoa que não almeja ter um cargo de liderança. “É uma questão de valores, que não podem ser julgados. Já trabalhei como coaching de um diretor de empresa que tinha ambição de chegar à presidência da organização, e na quinta ou sexta sessão, viu que era melhor continuar como diretor, porque ele dava um valor muito forte às conexões com as pessoas, e se chegasse à presidente, deixaria de fazer parte do grupo de amigos no ambiente de trabalho. São aspectos totalmente humanos de valorização, que mudam muito de pessoa para pessoa. Isso não quer dizer que ela não seja ambiciosa; ela pode não ser ambiciosa nesse aspecto, mas pode ser muito mais em outros”, explica Sulivan.

Villela ressalta, ainda, que a vida é feita de escolhas e que as pessoas devem buscar a sua realização profissional: “o que deve ser buscado é a felicidade na profissão, já que gastamos a maior parte do dia trabalhando. Independente se você é um líder ou tem a ambição de ser um, o mais importante é que nossos talentos sejam utilizados na potencialidade máxima. Só assim as pessoas se sentem plenamente felizes”.

quinta-feira, agosto 19, 2010

terça-feira, agosto 17, 2010

Entenda a importância do coaching e veja cinco atitudes valiosas para traçar metas


O papel do coach é de facilitar na busca para a realização de mudanças

O coaching é um termo muito difundido nos últimos anos. Essa ferramenta ajuda na capacitação de profissionais de variados segmentos e níveis, que buscam alinhar estratégias e crescer em determinada área, profissão, ou, mesmo, conquistar mercado.

Roberta Yono Ebina, consultora associada da Muttare, consultoria de gestão, ressalta que "antes das empresas ou profissionais fazerem uso desta técnica é preciso saber exatamente quais são os objetivos da organização ou do profissional em questão. O papel do coach é de facilitador na busca pela realização das mudanças necessárias. Potencializando suas escolhas e contribuindo para melhorar o desempenho diante de determinadas situações".

De acordo com o Relatório Final do Estudo de Cliente Global de Coaching da International Coach Federation, as empresas que utilizaram (ou ainda utilizam) o coaching profissional por motivos comerciais obtiveram um retorno médio sobre o investimento sete vezes maior. Já nos casos dos clientes individuais, o retorno médio foi de 3,44 sobre o investimento.

A consultora afirma que existem diversos modelos para a realização de coaching na área profissional. "Para cada objetivo o coachee (cliente) é estimulado a traçar uma linha estratégica. No caso de um profissional almejar desenvolver certas habilidades, aperfeiçoar sua carreira em determinados aspectos ou buscar uma nova colocação profissional em sua área de atuação, é possível chegar a um resultado de metas em poucas sessões".

Exercer esta atividade dentro de empresas e junto aos profissionais dos mais variados níveis hierárquicos não é tarefa fácil. Roberta, que aplica este processo há cinco anos em organizações de variados nichos e tamanhos afirma que "a banalização deste conceito complica ainda mais o trabalho dos profissionais compromissados, já que muitos aproveitadores 'vendem' o serviço sem saber executá-lo da forma adequada. Em muitos casos, as pessoas confundem este trabalho com terapia ou aconselhamento, o que é muito errado".

Roberta enumera cinco importantes dicas àqueles que necessitam mudar alguma característica profissional, ou, mesmo, pessoal:

 Estabelecer metas é essencial: parte dos fracassos na realização do coaching ocorre pela falta de escrever as metas e as datas que as mesmas devem ser alcançadas;

 Não deixe seu passado interferir nesta nova fase: como em diversas fases da vida, a 'sombra do que passou' pode interferir nas conclusões de algumas tarefas. Esqueça a zona de conforto;

 Como o maior beneficiário do processo será você, a responsabilidade é sua: muitos desejam ter sucesso na vida profissional e particular, porém, se por alguma razão a realização não for por completa, justificará que fatores externos o impediram. Isso é errado;

 Planeje os resultados esperados para o período escolhido: todos os dias visualize seu objetivo principal. Se o processo for longo, estabeleça etapas para serem cumpridas;

 Nunca pare de aprender: conhecimento aplicado à prática no dia a dia é fator crítico de sucesso para qualquer área ou objetivo. Ouse tentar acertar e errar. Lembre-se que existem diversos caminhos para chegar a determinado resultado, no coaching você é responsável por descobrir a rota mais apropriada.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, agosto 16, 2010

Diário flagra 478 infrações em 2h

Fui entrevista pelo Diário da região sobre Paz no Trânsito - Diário flagra 478 infrações em 2h.
Veja reportagem

http://www.diarioweb.com.br/fmdiario//Noticias/Cidades/20869,,Diario+flagra+478+infracoes+em+2h.aspx

Resiliência: exigência do mundo corporativo

Resiliência: exigência do mundo corporativo

Coaching: banalização prejudica aplicação de ferramenta em empresas

Coaching: banalização prejudica aplicação de ferramenta em empresas


Consultora fala sobre o uso do Coaching e cita cinco atitudes para auxiliar o desenvolvimento de metas organizacionais e profissionais
Termo muito difundido nos últimos anos, forte ferramenta para a capacitação de profissionais de variados segmentos e níveis, o Coaching tornou-se fundamental para empresas, empresários, executivos e equipes que buscam alinhar estratégias e crescer em determinada área, profissão, ou, mesmo, conquistar mercado.

Antes das empresas ou profissionais fazerem uso desta técnica é preciso saber exatamente quais são os objetivos da organização ou do profissional em questão. O papel do coach é de facilitador na busca pela realização das mudanças necessárias. Potencializando suas escolhas e contribuindo para melhorar o desempenho diante de determinadas situações.

De acordo com o Relatório Final do Estudo de Cliente Global de Coaching da International Coach Federation (ICF – Federação Internacional de Coaching), as empresas que utilizaram (ou ainda utilizam) o coaching profissional por motivos comerciais obtiveram um retorno médio sobre o investimento sete vezes maior. Já nos casos dos clientes individuais, o retorno médio foi de 3,44 sobre o investimento.

Existem diversos modelos para a realização de coaching na área profissional. Para cada objetivo o coachee (cliente) é estimulado a traçar uma linha estratégica. No caso de um profissional almejar desenvolver certas habilidades, aperfeiçoar sua carreira em determinados aspectos ou buscar uma nova colocação profissional em sua área de atuação, é possível chegar a um resultado de metas em poucas sessões.

Exercer esta atividade dentro de empresas e junto aos profissionais dos mais variados níveis hierárquicos não é tarefa fácil. A banalização deste conceito complica ainda mais o trabalho dos profissionais compromissados, já que muitos aproveitadores ‘vendem’ o serviço sem saber executá-lo da forma adequada. Em muitos casos, as pessoas confundem este trabalho com terapia ou aconselhamento, o que é muito errado.

Cinco atitudes valiosas podem auxiliar muito os profissionais e empresas a traçarem suas metas e tentar idealizá-las, são elas:

1 - Estabelecer metas é essencial: parte dos fracassos na realização do coaching ocorre pela falta de escrever as metas e as datas que as mesmas devem ser alcançadas.

2 - Não deixe seu passado interferir nesta nova fase: como em diversas fases da vida, a ‘sombra do que passou’ pode interferir nas conclusões de algumas tarefas. Esqueça a zona de conforto.

3 - Como o maior beneficiário do processo será você, a responsabilidade é sua: muitos desejam ter sucesso na vida profissional e particular, porém, se por alguma razão a realização não for por completa, justificará que fatores externos o impediram. Isso é errado.

4 - Planeje os resultados esperados para o período escolhido: todos os dias visualize seu objetivo principal. Se o processo for longo, estabeleça etapas para serem cumpridas.

5 - Nunca pare de aprender: conhecimento aplicado à prática no dia a dia é fator crítico de sucesso para qualquer área ou objetivo. Ouse tentar acertar e errar. Lembre-se que existem diversos caminhos para chegar a determinado resultado, no coaching você é responsável por descobrir a rota mais apropriada

Roberta Yono Ebina (Consultora associada da Muttare, consultoria de gestão, fundada em 2002 - www.muttare.com.br. Roberta conduz treinamentos de construção de time e programa de formação de liderança e é qualificada em MBTI e processo de Executive Coaching).

segunda-feira, agosto 09, 2010

Palestra de Coaching - na UNIFEB - XXX SCALLIM 2010

Postando com muito atraso as fotos da palestra Coaching - Uma Ferramenta Eficaz dada para alunos do 4 e 5º ano de Engenharia de Alimentos na XXX Scallim na UniFEB em Barretos. O convite foi feito pela professora Sandra Eugenia Alexandra Maturana e espero ter contribuído bastante para que os alunos comecem a se preparar para gerir suas carreiras de forma planejada e bem sucedida!
Meus agradecimentos a todos os alunos que participaram e a equipe que coordenou a XXX SCALLIMcom muito zelo e competência, em especial a Carol Alcover.

















Os profissionais liberais saem da faculdade preparados para empreender?

Os profissionais liberais saem da faculdade preparados para empreender?

segunda-feira, agosto 02, 2010

Treinamento para Colaboradores da Escola Cris

Foi com imenso prazer que apliquei o Treinamento Aprimorando Resultados para 2010 para a equipe da Escola de Educação Cris!
Foram 5 horas muito proveitosas e de reflexão com uma equipe comprometida e disposta a aprender!
Sucesso a todas e nos vemos no 2º Módulo!