Foi com imensa alegria que organizei a tarde de autógrafos de Gustavo Cerbasi na Union Crédito Fácil, um dos patrocinadores da palestra. Foi uma tarde especial para todos, e junto com os autógrafos todos tiveram seus 10 minutos de consultoria. Tudo regado com caprichos do buffet Lig Massas, venda de livros pela Livraria Espaço, Móveis da Trimach, e recepção e espaço da Union Crédito Fácil.
sexta-feira, abril 27, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
UM SUSTO NAS DÍVIDAS
Um ‘susto’ nas dívidas
É possível sair da crise, basta reduzir seus gastos
São José do Rio Preto, 15 de abril de 2007
Leda Nascimento
15:02 - Dinheiro e casamento. Como fazer essa relação dar certo? O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, especialista em economia doméstica e finanças pessoais, dá dicas de como marido e mulher assalariados, podem enriquecer juntos. Mestre em administração e finanças pela FEA/USP, formado em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com especialização em finanças pela Stern School of Business - New York University e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), Cerbasi é autor dos livros Dinheiro - Os Segredos de Quem Tem; Casais Inteligentes Enriquecem Juntos e Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos, todos publicados pela Editora Gente. Considerados pela crítica literária do gênero como verdadeiros manuais para indivíduos com dificuldade de administrar o orçamento doméstico e as finanças pessoais, Cerbasi defende em sua escrita a tese de que qualquer pessoa pode vir a se tornar um milionário desde que aprenda a aplicar o próprio dinheiro.
Em uma rápida conversa com o Diário, na última sexta-feira, por telefone ele falou um pouco sobre como o brasileiro pode melhorar a sua condição de vida sabendo planejar o futuro. Colunista colaborador da revista Você S/A, do Jornal Gazeta Mercantil e da Rádio Transamérica, Cerbasi já realizou consultorias financeiras para grandes grupos de mercado como ABN Amro Real, Banco do Brasil, Natura, Serasa, SKY TV Digital e Unimed. Ele desenvolve treinamentos, palestras e consultorias para diversos públicos de todo o Brasil, e vai estar em Rio Preto, na próxima quarta-feira, para realizar uma palestra sobre economia doméstica e planejamento das finanças pessoais a convite de uma escola de inglês da cidade.
Diário da Região - Em que momento da sua vida, o senhor resolveu escrever livros para ensinar casais e famílias “desequilibrados” com dinheiro a gerenciarem de forma saudável as finanças domésticas?
Gustavo Cerbasi - Em 1999, estava no início da minha carreira, dava aula de finanças e negócios na FIA, vinculada a USP. Confesso que era uma disciplina chata, pesada de ministrar. Para aliviar e deixar mais light o tema abordado em sala de aula, comecei a levar aos meus alunos algumas discussões sobre finanças pessoais, por ser algo que interessa a todo mundo. Nesta época da minha vida, aplicar bem meu salário, era algo que passou a me inquietar. Em 2002, lancei meu primeiro livro relatando os aspectos de uma teoria onde afirmo que qualquer pessoa pode vir a se tornar um milionário. Dinheiro - Os Segredos de Quem Tem (Editora Gente), fez tanto sucesso entre os leitores, que nunca mais parei de ser chamado para dar consultorias e palestras sobre finanças pessoais.
Diário - Dê um exemplo prático de como um assalariado pode vir a ter R$ 1 milhão um dia? Cerbasi - Como professor eu ganhava pouco, mas percebi que se aplicasse R$ 300 por mês, durante 30 anos, em fundos de investimento a longo prazo, juntaria R$ 1 milhão, isso fazendo um cálculo aproximado da inflação acumulada nesse período. É uma boa aposentadoria. Dá para ter uma velhice tranqüila com esta quantia em caixa, não é mesmo? A pessoa não precisa ser economista. Qualquer leigo, que ganhe R$ 1 mil por mês, pode vir a se tornar um milionário. Se a pessoa não tiver nenhuma noção de finanças e fizer investimentos displicentes em poupança ou fundo de renda fixa, ainda assim, poupando R$ 600 por mês durante 30 anos, ela vai conseguir R$ 1 milhão.
Diário - E como este trabalhador irá pagar as contas de luz, telefone, aluguel, fazer a compra no supermercado, deixar uma reserva para o lazer e ainda comprometer de 30% até 60% do seu salário, com um investimento a longo prazo?
Cerbasi - As pessoas tomam um susto quando afirmo que é palpável o sonho de ser milionário, porque têm escolhido mal o padrão de consumo. O brasileiro não tem o hábito de poupar, de planejar o futuro e escorrega na hora de optar pelo padrão de roupa, moradia, automóvel. Compra coisas por impulso, porque viu alguém usar e inveja aquilo para si. Alguns querem seguir um padrão acima do que ganham. Gastar mais do que se ganha é bem mais comum do que se imagina.
Diário - Qual o principal segredo para se empregar de forma coerente o salário e conseguir poupar?
Cerbasi - Primeiro é preciso ter tudo na ponta do lápis. A maior parte das pessoas sabe quanto ganha mas não sabe quanto gasta. Compra-se de tudo aqui e acolá, desenfreadamente, sem nenhum controle. Quando acordam estão no vermelho. O indivíduo de perfil desequilibrado com as finanças pessoais sempre fica tentado com o cheque especial e o cartão de crédito. É um círculo vicioso, o salário não dá para pagar as contas do mês, entra no especial, o passo seguinte é optar pelo rotativo do cartão de crédito; a pessoa cobre o valor mínimo e depois joga dinheiro fora pagando juros ao banco. Por fim, não dá conta de pagar mais nada e briga com o gerente por mais limite, tenta fazer empréstimos, até o nome ficar restrito ao crédito. E quando isso atinge um dos companheiros de um casal é mais complicado, porque vai comprometer o orçamento da família.
Diário - O senhor escreveu o best seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. Como é isso? Cerbasi - Parece lugar comum, mas enriquecer é uma questão de planejamento. O casal tem de aprender a planejar desde os tempos de namoro. O jovem casal tem de saber que com o casamento, parte do gastos tidos com lazer enquanto solteiros, vai ter de ser administrado para pagar o supermercado, o aluguel, o plano de saúde e outras despesas de uma casa, de uma vida a dois. A renda agora é familiar, o orçamento é familiar. Muitos casamentos acabam por causa de dinheiro, ou melhor, pela falta dele, porque o homem e a mulher trabalham, mas não pensam em um plano em conjunto e administram seus rendimentos em separado. O relacionamento se desgasta porque um dos parceiros é controlado com dinheiro, e o outro é desequilibrado, e quem lida melhor com os números acaba sendo onerado pelo companheiro ‘mão aberta’. Não dá para um ficar rico e outro pobre, no casamento, os dois precisam enriquecer juntos. Quem tem mais controle tem de assumir as rédeas.
Diário - O senhor fala com tanta naturalidade, que parece ficção essa história de que qualquer casal pode ficar rico?
Cerbasi - Qualquer um. Um casal humilde. Sem precisar ganhar na loteria, sem ter heranças a receber. É possível ficar rico, quando se aprende a planejar os proventos. Se não ficar rico, pelo menos esse casal terá uma vida estável, com tranqüilidade para estudar os filhos e garantirá uma aposentadoria gorda na velhice.
Diário - Especifique, por favor, como marido e mulher podem conduzir o casamento sem sufoco financeiro?
Cerbasi - Ao contrário do que se pensa, casamento planejado não é começar com prestações altíssimas da casa própria financiada em 20 anos. Nem é financiar um carro zero quilômetro, por quatro ou sete anos. Antes de comprometer o capital a médio ou a longo prazo, esse casal, precisa ter real consciência dos seus gastos. Um casal que pretende enriquecer junto, não lida com o salário de cada cônjuge, lida com uma renda familiar única. O que é isso? Vamos supor, que o homem tenha um rendimento mensal de R$ 4 mil, e a mulher de R$ 3 mil. A renda da família nesse caso soma R$ 7 mil. O casal tem de separar o montante para pagar aluguel, telefone, luz, água, alimentação, saúde e lazer; as despesas da casa. Tem de separar uma mesada para as despesas pessoais de cada um, pode-se estipular um total de R$ 700, sendo R$ 350 cada. Com essa mesada, a mulher vai ao cabeleireiro, na depiladora, o homem vai comprar uma camisa, o que precisarem. Pelo menos 10% dessa renda tem de ser revertida todo mês em um fundo de investimento por cinco ou dez anos. Sem esquecer de deixar uma pequena verba para situações emergenciais, porque é a falta de reserva que leva ao uso inadequado do cheque especial. Aí sim, com a soma poupada no fundo de investimento, é hora de dar uma boa entrada para comprar a casa própria ou adquirir o carro à vista. Um casal que ganhe menos, vai dividir a renda familiar da mesma forma só que em menor proporção de valores.
O Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), acredita que no Brasil, um casal com dois filhos, vive sem dificuldades com uma renda de R$ 1,5 mil. Nesse caso, eles podem guardar R$ 150 durante dez anos, e garantir a faculdade dos filhos. Proponho que o casal sempre guarde 10% da renda para realizar um sonho, um projeto, que pode ser o da casa própria. Um jovem casal tem de investir em projetos a curto prazo também, determinando um valor a ser poupado durante seis meses ou um ano, pode-se custear uma viagem, investir na carreira com um MBA, um mestrado, um curso de línguas. Quando o foco for investir na carreira, sugiro que se junte um valor para a entrada e se faça um empréstimo de crédito educativo para bancar o curso, porque essa é uma modalidade de empréstimo com juros menos agressivos, e na maioria das vezes, a pessoa tem pressa no aprendizado porque prospecta um aumento salarial e se vai ter uma promoção terá condições de saldar o débito com o banco.
Diário - Essa fórmula funciona para um casal controlado e sem dívidas. E quando a renda está comprometida com dívidas e os credores batendo à porta?
Cerbasi - Se a dívida for muito alta, o casal deve contratar um advogado. Mas aí você me pergunta, já estão devendo e ainda vão gastar com um advogado? É melhor fazer isso que ser esmagado por uma bola de neve. Se os débitos forem administráveis, não só o casal, mas o devedor, que pode vir a ser um solteiro, tem de parar tudo. É hora de traçar um plano de salvamento. A pessoa tem de colocar tudo no papel e a partir deste resultado perguntará a si mesmo: De quanto tempo preciso, de seis meses, de um ano? Nesse tempo, não vai dar para comprar roupas, sair de casa para passear, gastar no cabelereiro, comprar brinquedos caros para os filhos. É apertar os cintos, mesmo. Pagar as contas essenciais para a sobrevivência e ir quitando as dívidas. Procure seu gerente, parcele o cheque especial, o cartão de crédito, refinancie as suas contas de crediário em lojas, renegocie tudo. Não faça empréstimos para pagar dívidas. Vender o carro, e andar de ônibus, é melhor que se endividar ainda mais. Devagar e com planejamento, a pessoa ou o casal vai sair do sufoco. Quando atingir a meta e quitar as dívidas, é hora de uma nova conversa entre as partes envolvidas ou de um novo autoplanejamento para traçar metas, resgatando projetos deixados para trás. Para isso será preciso começar a poupar. Ter dinheiro vivo é a melhor saída sempre.
Diário - Outro agravante, além das dívidas, é quando um dos companheiros perde o emprego. Como se virar nesta situação e não deixar a peteca cair?
Cerbasi - O conceito de renda familiar única prevalece. A família, o casal, terá de se adequar a esta nova realidade. Se tiver filhos, é hora de colocar as cartas na mesa. Os filhos têm de participar, saber que os gastos terão de ser reduzidos. Temos de incutir nas novas gerações essa cultura do planejamento financeiro, porque hoje 30% dos brasileiros endividados segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são jovens de até 30 anos. Por que isso? Porque repetem os erros dos pais, os erros aprendidos dentro de casa. Agradeço ao meu pai por sempre ter me colocado a par. Ele foi uma pessoa que começou em uma empresa com um cargo muito baixo e aposentou como diretor, ganhando muito bem. Sempre me inteirou sobre os desafios enfrentados; quando ia faltar dinheiro; quando íamos ter fôlego. Recentemente, um pastor de uma igreja de Ribeirão Pires (SP), me convidou para prestar uma consultoria financeira aos fiéis. Ele percebeu que o pessoal estava muito endividado. Acompanhei de perto alguns casos chocantes de desespero financeiro. Uma das famílias, tinha uma renda de três salários mínimos, mas devia muito além do que ganhava. Tracei um plano, em que eles teriam de arrumar cinco amigos para recebê-los durante um dia da semana, durante seis meses, para que jantassem e tomassem banho. Pais e filhos travaram uma verdadeira gincana, conseguiram no ciclo de amizade, familiar e na vizinhança as cinco famílias para ‘adotá-los’. Ao final de seis meses estavam com as finanças recuperadas, sem precisar de empréstimos. Nessas horas, se não recebem apoio, esse casal afundaria, a família já desestruturada e os filhos revoltados, a separação seria mera conseqüência.
Diário - O senhor escreve sobre o conceito de mentalidade de pobre x mentalidade de rico...
Cerbasi - O pobre com mentalidade de rico, é aquele que hoje é pobre, mas propicia situações e planos para ter muito dinheiro no futuro. Atendo diversos jovens de 18 anos, que me procuraram para administrar suas finanças. Acompanho o caso de um rapaz, que recebe R$ 1 mil de salário, e todo mês aplica R$ 500. Na cabeça dele, ele tem uma remuneração de R$ 500 e com este valor ajuda nas despesas da família e custeia seus gastos pessoais. A seguir este ritmo, com menos de 30 anos de idade, ele vai ter juntado uns R$ 100 mil. Tem tudo para se tornar um novo rico, porque no futuro ao ter terminado os estudos, o salário dele será maior, investirá na carreira e continuará aplicando suas finanças. Se souber educar os seus filhos, eles serão milionários. Não temos que dar o peixe, mas ensinar as pessoas a pescar. Um rico com mentalidade de pobre é aquele que herdou uma fortuna, mas não investiu em projetos, não se preocupou em aplicar bem o seu dinheiro para multiplicá-lo. Tem mentalidade de pobre porque inveja a Mercedez do vizinho, vai lá e compra uma, inveja o cruzeiro de um parente e faz também, adquire e faz coisas sem necessidade, não tem metas, não tem sonhos próprios. Até que um dia vai a falência e não consegue entender onde empregou, como perdeu a sua fortuna.
Diário - O senhor se considera um poupador, uma pessoa controlada com as finanças pessoais? Cerbasi - No dia-a-dia prefiro andar com um carro popular, usar uma roupa barata, fazer a compra de supermercado toda semana, aproveitar promoções, sem estocar coisas que vão estragar e me dar prejuízo. Quando viajo, meus amigos me consideram um gastador. Sou daquele que paga tudo antes, mas vou de primeira classe, reservo um hotel cinco estrelas e alugo um carrão importado. Há prazeres na vida, há sonhos que só realizamos, porque soubemos poupar para concretizá-los.
Serviço:
Palestra: Como organizar a sua vida financeira - aprendendo a fazer bom uso do seu dinheiro. Ministrada pelo consultor financeiro Gustavo Cerbasi. Dia 25/04, a partir das 20 horas no Centro de Convenções da Acirp. Convites vendidos a R$ 100.
Reservas pelo telefone (17) 3236 8705 - falar com Lidiane
Ou (17) 3234.7422 - CCAA JUST KIDS
É possível sair da crise, basta reduzir seus gastos
São José do Rio Preto, 15 de abril de 2007
Leda Nascimento
15:02 - Dinheiro e casamento. Como fazer essa relação dar certo? O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, especialista em economia doméstica e finanças pessoais, dá dicas de como marido e mulher assalariados, podem enriquecer juntos. Mestre em administração e finanças pela FEA/USP, formado em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com especialização em finanças pela Stern School of Business - New York University e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), Cerbasi é autor dos livros Dinheiro - Os Segredos de Quem Tem; Casais Inteligentes Enriquecem Juntos e Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos, todos publicados pela Editora Gente. Considerados pela crítica literária do gênero como verdadeiros manuais para indivíduos com dificuldade de administrar o orçamento doméstico e as finanças pessoais, Cerbasi defende em sua escrita a tese de que qualquer pessoa pode vir a se tornar um milionário desde que aprenda a aplicar o próprio dinheiro.
Em uma rápida conversa com o Diário, na última sexta-feira, por telefone ele falou um pouco sobre como o brasileiro pode melhorar a sua condição de vida sabendo planejar o futuro. Colunista colaborador da revista Você S/A, do Jornal Gazeta Mercantil e da Rádio Transamérica, Cerbasi já realizou consultorias financeiras para grandes grupos de mercado como ABN Amro Real, Banco do Brasil, Natura, Serasa, SKY TV Digital e Unimed. Ele desenvolve treinamentos, palestras e consultorias para diversos públicos de todo o Brasil, e vai estar em Rio Preto, na próxima quarta-feira, para realizar uma palestra sobre economia doméstica e planejamento das finanças pessoais a convite de uma escola de inglês da cidade.
Diário da Região - Em que momento da sua vida, o senhor resolveu escrever livros para ensinar casais e famílias “desequilibrados” com dinheiro a gerenciarem de forma saudável as finanças domésticas?
Gustavo Cerbasi - Em 1999, estava no início da minha carreira, dava aula de finanças e negócios na FIA, vinculada a USP. Confesso que era uma disciplina chata, pesada de ministrar. Para aliviar e deixar mais light o tema abordado em sala de aula, comecei a levar aos meus alunos algumas discussões sobre finanças pessoais, por ser algo que interessa a todo mundo. Nesta época da minha vida, aplicar bem meu salário, era algo que passou a me inquietar. Em 2002, lancei meu primeiro livro relatando os aspectos de uma teoria onde afirmo que qualquer pessoa pode vir a se tornar um milionário. Dinheiro - Os Segredos de Quem Tem (Editora Gente), fez tanto sucesso entre os leitores, que nunca mais parei de ser chamado para dar consultorias e palestras sobre finanças pessoais.
Diário - Dê um exemplo prático de como um assalariado pode vir a ter R$ 1 milhão um dia? Cerbasi - Como professor eu ganhava pouco, mas percebi que se aplicasse R$ 300 por mês, durante 30 anos, em fundos de investimento a longo prazo, juntaria R$ 1 milhão, isso fazendo um cálculo aproximado da inflação acumulada nesse período. É uma boa aposentadoria. Dá para ter uma velhice tranqüila com esta quantia em caixa, não é mesmo? A pessoa não precisa ser economista. Qualquer leigo, que ganhe R$ 1 mil por mês, pode vir a se tornar um milionário. Se a pessoa não tiver nenhuma noção de finanças e fizer investimentos displicentes em poupança ou fundo de renda fixa, ainda assim, poupando R$ 600 por mês durante 30 anos, ela vai conseguir R$ 1 milhão.
Diário - E como este trabalhador irá pagar as contas de luz, telefone, aluguel, fazer a compra no supermercado, deixar uma reserva para o lazer e ainda comprometer de 30% até 60% do seu salário, com um investimento a longo prazo?
Cerbasi - As pessoas tomam um susto quando afirmo que é palpável o sonho de ser milionário, porque têm escolhido mal o padrão de consumo. O brasileiro não tem o hábito de poupar, de planejar o futuro e escorrega na hora de optar pelo padrão de roupa, moradia, automóvel. Compra coisas por impulso, porque viu alguém usar e inveja aquilo para si. Alguns querem seguir um padrão acima do que ganham. Gastar mais do que se ganha é bem mais comum do que se imagina.
Diário - Qual o principal segredo para se empregar de forma coerente o salário e conseguir poupar?
Cerbasi - Primeiro é preciso ter tudo na ponta do lápis. A maior parte das pessoas sabe quanto ganha mas não sabe quanto gasta. Compra-se de tudo aqui e acolá, desenfreadamente, sem nenhum controle. Quando acordam estão no vermelho. O indivíduo de perfil desequilibrado com as finanças pessoais sempre fica tentado com o cheque especial e o cartão de crédito. É um círculo vicioso, o salário não dá para pagar as contas do mês, entra no especial, o passo seguinte é optar pelo rotativo do cartão de crédito; a pessoa cobre o valor mínimo e depois joga dinheiro fora pagando juros ao banco. Por fim, não dá conta de pagar mais nada e briga com o gerente por mais limite, tenta fazer empréstimos, até o nome ficar restrito ao crédito. E quando isso atinge um dos companheiros de um casal é mais complicado, porque vai comprometer o orçamento da família.
Diário - O senhor escreveu o best seller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. Como é isso? Cerbasi - Parece lugar comum, mas enriquecer é uma questão de planejamento. O casal tem de aprender a planejar desde os tempos de namoro. O jovem casal tem de saber que com o casamento, parte do gastos tidos com lazer enquanto solteiros, vai ter de ser administrado para pagar o supermercado, o aluguel, o plano de saúde e outras despesas de uma casa, de uma vida a dois. A renda agora é familiar, o orçamento é familiar. Muitos casamentos acabam por causa de dinheiro, ou melhor, pela falta dele, porque o homem e a mulher trabalham, mas não pensam em um plano em conjunto e administram seus rendimentos em separado. O relacionamento se desgasta porque um dos parceiros é controlado com dinheiro, e o outro é desequilibrado, e quem lida melhor com os números acaba sendo onerado pelo companheiro ‘mão aberta’. Não dá para um ficar rico e outro pobre, no casamento, os dois precisam enriquecer juntos. Quem tem mais controle tem de assumir as rédeas.
Diário - O senhor fala com tanta naturalidade, que parece ficção essa história de que qualquer casal pode ficar rico?
Cerbasi - Qualquer um. Um casal humilde. Sem precisar ganhar na loteria, sem ter heranças a receber. É possível ficar rico, quando se aprende a planejar os proventos. Se não ficar rico, pelo menos esse casal terá uma vida estável, com tranqüilidade para estudar os filhos e garantirá uma aposentadoria gorda na velhice.
Diário - Especifique, por favor, como marido e mulher podem conduzir o casamento sem sufoco financeiro?
Cerbasi - Ao contrário do que se pensa, casamento planejado não é começar com prestações altíssimas da casa própria financiada em 20 anos. Nem é financiar um carro zero quilômetro, por quatro ou sete anos. Antes de comprometer o capital a médio ou a longo prazo, esse casal, precisa ter real consciência dos seus gastos. Um casal que pretende enriquecer junto, não lida com o salário de cada cônjuge, lida com uma renda familiar única. O que é isso? Vamos supor, que o homem tenha um rendimento mensal de R$ 4 mil, e a mulher de R$ 3 mil. A renda da família nesse caso soma R$ 7 mil. O casal tem de separar o montante para pagar aluguel, telefone, luz, água, alimentação, saúde e lazer; as despesas da casa. Tem de separar uma mesada para as despesas pessoais de cada um, pode-se estipular um total de R$ 700, sendo R$ 350 cada. Com essa mesada, a mulher vai ao cabeleireiro, na depiladora, o homem vai comprar uma camisa, o que precisarem. Pelo menos 10% dessa renda tem de ser revertida todo mês em um fundo de investimento por cinco ou dez anos. Sem esquecer de deixar uma pequena verba para situações emergenciais, porque é a falta de reserva que leva ao uso inadequado do cheque especial. Aí sim, com a soma poupada no fundo de investimento, é hora de dar uma boa entrada para comprar a casa própria ou adquirir o carro à vista. Um casal que ganhe menos, vai dividir a renda familiar da mesma forma só que em menor proporção de valores.
O Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), acredita que no Brasil, um casal com dois filhos, vive sem dificuldades com uma renda de R$ 1,5 mil. Nesse caso, eles podem guardar R$ 150 durante dez anos, e garantir a faculdade dos filhos. Proponho que o casal sempre guarde 10% da renda para realizar um sonho, um projeto, que pode ser o da casa própria. Um jovem casal tem de investir em projetos a curto prazo também, determinando um valor a ser poupado durante seis meses ou um ano, pode-se custear uma viagem, investir na carreira com um MBA, um mestrado, um curso de línguas. Quando o foco for investir na carreira, sugiro que se junte um valor para a entrada e se faça um empréstimo de crédito educativo para bancar o curso, porque essa é uma modalidade de empréstimo com juros menos agressivos, e na maioria das vezes, a pessoa tem pressa no aprendizado porque prospecta um aumento salarial e se vai ter uma promoção terá condições de saldar o débito com o banco.
Diário - Essa fórmula funciona para um casal controlado e sem dívidas. E quando a renda está comprometida com dívidas e os credores batendo à porta?
Cerbasi - Se a dívida for muito alta, o casal deve contratar um advogado. Mas aí você me pergunta, já estão devendo e ainda vão gastar com um advogado? É melhor fazer isso que ser esmagado por uma bola de neve. Se os débitos forem administráveis, não só o casal, mas o devedor, que pode vir a ser um solteiro, tem de parar tudo. É hora de traçar um plano de salvamento. A pessoa tem de colocar tudo no papel e a partir deste resultado perguntará a si mesmo: De quanto tempo preciso, de seis meses, de um ano? Nesse tempo, não vai dar para comprar roupas, sair de casa para passear, gastar no cabelereiro, comprar brinquedos caros para os filhos. É apertar os cintos, mesmo. Pagar as contas essenciais para a sobrevivência e ir quitando as dívidas. Procure seu gerente, parcele o cheque especial, o cartão de crédito, refinancie as suas contas de crediário em lojas, renegocie tudo. Não faça empréstimos para pagar dívidas. Vender o carro, e andar de ônibus, é melhor que se endividar ainda mais. Devagar e com planejamento, a pessoa ou o casal vai sair do sufoco. Quando atingir a meta e quitar as dívidas, é hora de uma nova conversa entre as partes envolvidas ou de um novo autoplanejamento para traçar metas, resgatando projetos deixados para trás. Para isso será preciso começar a poupar. Ter dinheiro vivo é a melhor saída sempre.
Diário - Outro agravante, além das dívidas, é quando um dos companheiros perde o emprego. Como se virar nesta situação e não deixar a peteca cair?
Cerbasi - O conceito de renda familiar única prevalece. A família, o casal, terá de se adequar a esta nova realidade. Se tiver filhos, é hora de colocar as cartas na mesa. Os filhos têm de participar, saber que os gastos terão de ser reduzidos. Temos de incutir nas novas gerações essa cultura do planejamento financeiro, porque hoje 30% dos brasileiros endividados segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são jovens de até 30 anos. Por que isso? Porque repetem os erros dos pais, os erros aprendidos dentro de casa. Agradeço ao meu pai por sempre ter me colocado a par. Ele foi uma pessoa que começou em uma empresa com um cargo muito baixo e aposentou como diretor, ganhando muito bem. Sempre me inteirou sobre os desafios enfrentados; quando ia faltar dinheiro; quando íamos ter fôlego. Recentemente, um pastor de uma igreja de Ribeirão Pires (SP), me convidou para prestar uma consultoria financeira aos fiéis. Ele percebeu que o pessoal estava muito endividado. Acompanhei de perto alguns casos chocantes de desespero financeiro. Uma das famílias, tinha uma renda de três salários mínimos, mas devia muito além do que ganhava. Tracei um plano, em que eles teriam de arrumar cinco amigos para recebê-los durante um dia da semana, durante seis meses, para que jantassem e tomassem banho. Pais e filhos travaram uma verdadeira gincana, conseguiram no ciclo de amizade, familiar e na vizinhança as cinco famílias para ‘adotá-los’. Ao final de seis meses estavam com as finanças recuperadas, sem precisar de empréstimos. Nessas horas, se não recebem apoio, esse casal afundaria, a família já desestruturada e os filhos revoltados, a separação seria mera conseqüência.
Diário - O senhor escreve sobre o conceito de mentalidade de pobre x mentalidade de rico...
Cerbasi - O pobre com mentalidade de rico, é aquele que hoje é pobre, mas propicia situações e planos para ter muito dinheiro no futuro. Atendo diversos jovens de 18 anos, que me procuraram para administrar suas finanças. Acompanho o caso de um rapaz, que recebe R$ 1 mil de salário, e todo mês aplica R$ 500. Na cabeça dele, ele tem uma remuneração de R$ 500 e com este valor ajuda nas despesas da família e custeia seus gastos pessoais. A seguir este ritmo, com menos de 30 anos de idade, ele vai ter juntado uns R$ 100 mil. Tem tudo para se tornar um novo rico, porque no futuro ao ter terminado os estudos, o salário dele será maior, investirá na carreira e continuará aplicando suas finanças. Se souber educar os seus filhos, eles serão milionários. Não temos que dar o peixe, mas ensinar as pessoas a pescar. Um rico com mentalidade de pobre é aquele que herdou uma fortuna, mas não investiu em projetos, não se preocupou em aplicar bem o seu dinheiro para multiplicá-lo. Tem mentalidade de pobre porque inveja a Mercedez do vizinho, vai lá e compra uma, inveja o cruzeiro de um parente e faz também, adquire e faz coisas sem necessidade, não tem metas, não tem sonhos próprios. Até que um dia vai a falência e não consegue entender onde empregou, como perdeu a sua fortuna.
Diário - O senhor se considera um poupador, uma pessoa controlada com as finanças pessoais? Cerbasi - No dia-a-dia prefiro andar com um carro popular, usar uma roupa barata, fazer a compra de supermercado toda semana, aproveitar promoções, sem estocar coisas que vão estragar e me dar prejuízo. Quando viajo, meus amigos me consideram um gastador. Sou daquele que paga tudo antes, mas vou de primeira classe, reservo um hotel cinco estrelas e alugo um carrão importado. Há prazeres na vida, há sonhos que só realizamos, porque soubemos poupar para concretizá-los.
Serviço:
Palestra: Como organizar a sua vida financeira - aprendendo a fazer bom uso do seu dinheiro. Ministrada pelo consultor financeiro Gustavo Cerbasi. Dia 25/04, a partir das 20 horas no Centro de Convenções da Acirp. Convites vendidos a R$ 100.
Reservas pelo telefone (17) 3236 8705 - falar com Lidiane
Ou (17) 3234.7422 - CCAA JUST KIDS
sábado, abril 14, 2007
COACHING - O MELHOR AMIGO DO RH
Tadeu Alvarenga
Uma pesquisa recente conduzida pela consultoria Deloitte visando detectar quais os motivos do não-comprometimento dos funcionários para com as suas organizações – o que tem sido uma reclamação constante dos RHs – apontou os seguintes resultados:
- Minha empresa não oferece oportunidades de aprendizado, para que eu desenvolva novos conhecimentos.
- Os líderes não estão nem aí para o bem-estar dos funcionários.
- Faltam critérios salariais justos e consistentes.
- Não tenho autonomia para realizar o meu trabalho.
- Minha opinião não é levada em conta da hora de decidir.
Esta pesquisa – que recebeu uma menção na edição de Janeiro de 2007 da Você S.A. – chama a atenção pelo fato de que o item salário só foi mencionado uma vez – e a principal reclamação não era de que este fosse insuficiente ou baixo demais, mas sim de não existirem critérios justos e transparentes que norteassem a política salarial da Empresa. Também é interessante observar que todos os itens apontados acima se encontram dentro da área de atuação do Coaching – o que o torna, sem sombra de dúvida, o Melhor Amigo do RH.
Vamos examinar os itens acima rapidamente, sob a perspectiva do Coaching.
1. Minha empresa não oferece oportunidades de aprendizado, para que eu desenvolva novos conhecimentos.
A própria essência do Coaching é ser um facilitador do aprendizado dentro da organização. O Líder-Coach – ou o Gestor de RH que se utiliza das Ferramentas do Coaching – é aquele que apóia o processo de aprendizagem do colaborador/liderado contribuindo para o seu desenvolvimento como Profissional e também como pessoa. Note-se bem, no entanto, que o processo de Coaching não objetiva "ensinar" mas sim, motivar o outro a aprender, a partir de seus próprios recursos e experiências, colaborando, desta forma, para a construção de conhecimento dentro da organização – conhecimento este que, frequentemente, se traduz em lucro – para a Empresa e para todos os envolvidos.
2. Os líderes não estão nem aí para o bem-estar dos funcionários.
Uma vez que o Coaching passa a ser utilizado em larga escala em uma organização, sentimentos de oposição entre Líderes e liderados – do tipo "eles contra nós" – que, invariavelmente, acarretam perdas significativas para a Empresa, tendem a diminuir significativamente, uma vez que o funcionário passa a ser integrado aos processos da Empresa.
3. Faltam critérios salariais justos e consistentes.
A única menção a salário nos resultados levantados na pesquisa não se refere, de forma alguma, aos valores absolutos do salário, mas sim aos critérios utilizados no cálculo da remuneração de cada um.
Embora o Coaching não tenha o poder de intervir diretamente na política salarial da Empresa, é preciso reparar aqui que, muitas vezes, as reclamações salariais são, na realidade, manifestações de um sentimento de falta de valorização por parte dos funcionários. As reclamações sobre salário muitas das vezes servem de "símbolo" ou veículo para outras questões mais profundas – medos, insatisfações, ressentimentos, etc. – as quais permanecem a maior parte do tempo sem serem verbalizados pelos funcionários e que podem acarretar imensos prejuízos à dinâmica da organização.
Neste sentido, este item apresenta grandes semelhanças com o anterior, porquê se relaciona à percepção de Valor em relação à sua atividade pelo colaborador, a qual, caso insuficiente, poderá se traduzir em desmotivação, queda no desempenho, piora no clima organizacional, conflitos interpessoais e reclamações sem fim – não necessariamente apenas sobre salário.
O Coaching pode aqui atuar positivamente prevenindo e/ou revertendo os indicadores de insatisfação mencionados acima, principalmente ao capacitar Líderes e Gerentes com Ferramentas e Técnicas próprias.
4. Não tenho autonomia para realizar o meu trabalho.
Um dos objetivos principais do Coaching na organização é promover a educação dos colaboradores em direção a uma autonomia crescente. Isto implica em substituir o antigo modelo onde o funcionário era visto apenas como um simples "executador de tarefas" e torná-lo, de fato, um colaborador ativo da organização. O antigo modelo, o modelo do funcionário "executador de tarefas", foi firmado no início da Era Industrial e, muito embora tenha tido a sua utilidade no passado, tem se mostrado cada vez mais e mais inadequado à era da Informação que estamos vivendo.
O antigo modelo tinha, como principal característica, o desencorajamento sistemático de qualquer manifestação de iniciativa ou criatividade por parte dos funcionários, levando, como conseqüência, a um alto grau de dependência da figura do Chefe.
O Coaching como instrumento de Desenvolvimento de Lideranças, permite realizar a transição segura para as práticas gerenciais adequadas ao cenário atual.
5. Minha opinião não é levada em conta da hora de decidir.
O Líder-Coach é aquele que por definição, integra o liderado no processo de decisão, o que faz com que este se perceba como um colaborador ativo da organização, ao invés de um mero "executador de tarefas". Isto, é claro, não só aumenta a produtividade do funcionário e o seu senso de integração em relação à organização, como também diminui a oposição em relação à Liderança.
O Coaching, como ferramenta de Desenvolvimento de Lideranças e de Gestão de Pessoas, contribui, sem sombra de dúvida, para o aumento da performance organizacional, ao mesmo tempo em que facilita a atuação do RH dentro da Empresa.
©2003 MARKTEAM - AcontecendoAqui.com.br - O mundo da Arte, Comunicação e Marketing em Santa Catarina. Todos os direitos reservados.
Uma pesquisa recente conduzida pela consultoria Deloitte visando detectar quais os motivos do não-comprometimento dos funcionários para com as suas organizações – o que tem sido uma reclamação constante dos RHs – apontou os seguintes resultados:
- Minha empresa não oferece oportunidades de aprendizado, para que eu desenvolva novos conhecimentos.
- Os líderes não estão nem aí para o bem-estar dos funcionários.
- Faltam critérios salariais justos e consistentes.
- Não tenho autonomia para realizar o meu trabalho.
- Minha opinião não é levada em conta da hora de decidir.
Esta pesquisa – que recebeu uma menção na edição de Janeiro de 2007 da Você S.A. – chama a atenção pelo fato de que o item salário só foi mencionado uma vez – e a principal reclamação não era de que este fosse insuficiente ou baixo demais, mas sim de não existirem critérios justos e transparentes que norteassem a política salarial da Empresa. Também é interessante observar que todos os itens apontados acima se encontram dentro da área de atuação do Coaching – o que o torna, sem sombra de dúvida, o Melhor Amigo do RH.
Vamos examinar os itens acima rapidamente, sob a perspectiva do Coaching.
1. Minha empresa não oferece oportunidades de aprendizado, para que eu desenvolva novos conhecimentos.
A própria essência do Coaching é ser um facilitador do aprendizado dentro da organização. O Líder-Coach – ou o Gestor de RH que se utiliza das Ferramentas do Coaching – é aquele que apóia o processo de aprendizagem do colaborador/liderado contribuindo para o seu desenvolvimento como Profissional e também como pessoa. Note-se bem, no entanto, que o processo de Coaching não objetiva "ensinar" mas sim, motivar o outro a aprender, a partir de seus próprios recursos e experiências, colaborando, desta forma, para a construção de conhecimento dentro da organização – conhecimento este que, frequentemente, se traduz em lucro – para a Empresa e para todos os envolvidos.
2. Os líderes não estão nem aí para o bem-estar dos funcionários.
Uma vez que o Coaching passa a ser utilizado em larga escala em uma organização, sentimentos de oposição entre Líderes e liderados – do tipo "eles contra nós" – que, invariavelmente, acarretam perdas significativas para a Empresa, tendem a diminuir significativamente, uma vez que o funcionário passa a ser integrado aos processos da Empresa.
3. Faltam critérios salariais justos e consistentes.
A única menção a salário nos resultados levantados na pesquisa não se refere, de forma alguma, aos valores absolutos do salário, mas sim aos critérios utilizados no cálculo da remuneração de cada um.
Embora o Coaching não tenha o poder de intervir diretamente na política salarial da Empresa, é preciso reparar aqui que, muitas vezes, as reclamações salariais são, na realidade, manifestações de um sentimento de falta de valorização por parte dos funcionários. As reclamações sobre salário muitas das vezes servem de "símbolo" ou veículo para outras questões mais profundas – medos, insatisfações, ressentimentos, etc. – as quais permanecem a maior parte do tempo sem serem verbalizados pelos funcionários e que podem acarretar imensos prejuízos à dinâmica da organização.
Neste sentido, este item apresenta grandes semelhanças com o anterior, porquê se relaciona à percepção de Valor em relação à sua atividade pelo colaborador, a qual, caso insuficiente, poderá se traduzir em desmotivação, queda no desempenho, piora no clima organizacional, conflitos interpessoais e reclamações sem fim – não necessariamente apenas sobre salário.
O Coaching pode aqui atuar positivamente prevenindo e/ou revertendo os indicadores de insatisfação mencionados acima, principalmente ao capacitar Líderes e Gerentes com Ferramentas e Técnicas próprias.
4. Não tenho autonomia para realizar o meu trabalho.
Um dos objetivos principais do Coaching na organização é promover a educação dos colaboradores em direção a uma autonomia crescente. Isto implica em substituir o antigo modelo onde o funcionário era visto apenas como um simples "executador de tarefas" e torná-lo, de fato, um colaborador ativo da organização. O antigo modelo, o modelo do funcionário "executador de tarefas", foi firmado no início da Era Industrial e, muito embora tenha tido a sua utilidade no passado, tem se mostrado cada vez mais e mais inadequado à era da Informação que estamos vivendo.
O antigo modelo tinha, como principal característica, o desencorajamento sistemático de qualquer manifestação de iniciativa ou criatividade por parte dos funcionários, levando, como conseqüência, a um alto grau de dependência da figura do Chefe.
O Coaching como instrumento de Desenvolvimento de Lideranças, permite realizar a transição segura para as práticas gerenciais adequadas ao cenário atual.
5. Minha opinião não é levada em conta da hora de decidir.
O Líder-Coach é aquele que por definição, integra o liderado no processo de decisão, o que faz com que este se perceba como um colaborador ativo da organização, ao invés de um mero "executador de tarefas". Isto, é claro, não só aumenta a produtividade do funcionário e o seu senso de integração em relação à organização, como também diminui a oposição em relação à Liderança.
O Coaching, como ferramenta de Desenvolvimento de Lideranças e de Gestão de Pessoas, contribui, sem sombra de dúvida, para o aumento da performance organizacional, ao mesmo tempo em que facilita a atuação do RH dentro da Empresa.
©2003 MARKTEAM - AcontecendoAqui.com.br - O mundo da Arte, Comunicação e Marketing em Santa Catarina. Todos os direitos reservados.
quinta-feira, abril 12, 2007
BLOCKBUSTER - JORNAL BOM DIA - COLUNA SOCIAL BECK
BLOCKBUSTER*
A empresária Ada Maria de Assis e Silva e a jornalista Malu Rodrigues trazem a Rio Preto o mestre em finanças e autor de alguns best-sellers Gustavo Cerbasi. O cara é uma espécie de guru da vida financeira, célebre por encabeçar o ranking dos livros mais vendidos de jornais e revistas bacanudos. “Casais inteligentes enriquecem juntos”, por exemplo, há dois anos é listado pela revista “Veja” como referência para as cabeceiras monetárias. A figura de Cerbasi se instala na cidade dia 25. A palestra acontece no Salão Social da Acirp.
* Não precisa ser um maleta politizado nem um nerd bitolado para entender a palestra. Cerbasi fala para todos os tipos de público, bem avonts mesmo
A empresária Ada Maria de Assis e Silva e a jornalista Malu Rodrigues trazem a Rio Preto o mestre em finanças e autor de alguns best-sellers Gustavo Cerbasi. O cara é uma espécie de guru da vida financeira, célebre por encabeçar o ranking dos livros mais vendidos de jornais e revistas bacanudos. “Casais inteligentes enriquecem juntos”, por exemplo, há dois anos é listado pela revista “Veja” como referência para as cabeceiras monetárias. A figura de Cerbasi se instala na cidade dia 25. A palestra acontece no Salão Social da Acirp.
* Não precisa ser um maleta politizado nem um nerd bitolado para entender a palestra. Cerbasi fala para todos os tipos de público, bem avonts mesmo
PALESTRA NO ROTARY SJRP
sexta-feira, abril 06, 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
segunda-feira, abril 02, 2007
SUPERVISÃO DA FRANQUIA CCAA JUSTKIDS- S J RIO PRETO
Nos dias 21/03, 22/03 e 24/03 o CCCA Just Kids recebeu a visita da supervisora de Franquias Fabiana , da matriz do CCAA do Rio de Janeiro. A escola mais uma vez, conseguiu excelentes notas nos setores administrativo, financeiro, marketing, vendas, atendimento, pedagógico ( onde várias aulas foram assistidas e os professores analisados) e espaço físico. As secretarias receberam orientações e feedback na manhã do dia 24/03.
É sempre motivador e estimulante saber que o CCAA mantem seus padrões de qualidade e inovação em S J Rio Preto.
Parabéns a equipe do CCAA Justkids!!!!!!
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